A interferência do levantamento STIFF na flexibilidade dos músculos da cadeia posterior de coxa

  • Lucas Pereira De Oliveira Universidade Paulista - UNIP (Primorato)
  • Gilberto Reis Agostinho Silva Docente do curso de Educação Fí­sica da Universidade Paulista, Mestre e Doutor em Educação Fí­sica
Palavras-chave: Flexibilidade, Isquiotibiais, Levantamento stiff

Resumo

A flexibilidade é a capacidade fí­sica que permite a uma articulação movimentos amplos, com grande amplitude de movimento (ADM), sendo assim, existem atualmente diversas técnicas de alongamento para se alcançar uma boa flexibilidade. No entanto, o objetivo deste estudo foi analisar a capacidade do exercí­cio Levantamento Stiff (LS) no aumento da flexibilidade dos músculos da cadeia posterior da coxa, especificamente os isquiotibiais (IT). Este estudo de caso foi realizado com um homem de 57 anos, peso corporal de 83 kg, altura de 1,62 metros, saudável, que pratica atividades fí­sicas regulares. O voluntário foi submetido a doze semanas de treinamento, sendo, duas vezes por semana, três séries de dez a treze repetições máximas de (LS) com uma carga de 75% de 1RM, o descanso entre as séries foi de cinquenta e cinco segundos a um minuto e dez segundos. No teste de (1RM) o individuo conseguiu realizar o movimento com 80 quilos sem comprometer a técnica. Sendo assim, o mesmo realizou o experimento com 60 quilos, equivalentes a 75 % de (1RM). Para a avaliação da flexibilidade antes e após o experimento, foi utilizado o banco de Wells. O resultado do teste aplicado no indiví­duo fisicamente ativo mostra que houve uma pequena diferençaa na flexibilidade dos músculos (IT) quando comparado o primeiro (12,3) e o ultimo teste (14,1). O voluntário não praticava alongamento muscular, porém este pequeno aumento da flexibilidade pode se dar realmente pelo exercí­cio (LS).

Biografia do Autor

Lucas Pereira De Oliveira, Universidade Paulista - UNIP (Primorato)

Treinamento de força e nutrição aplicada

Referências

-Alter, M. J. Ciência da flexibilidade. 2ª edição. São Paulo. Phorte. 1996. p. 96-15.

-Alter, M. J. Ciência da flexibilidade. 3ª. edição. Porto Alegre. Artmed. 1999. p. 109-123.

-Araújo, S. S.; Oliveira, H.; Paz, A. A.; Santos, C. A. S. Avaliação da flexibilidade de adolescentes através do teste sentar e alcançar. Revista Digital Vida & Saúde, Vol. 1. Num. 1. 2002. p. 5-10.

-Ben, M.; Harvey, L. A. Regular stretch does not increase muscle extensibility: a randomized controlled trial. Scand Journal Medicine Science Sports. Vol. 20. Num. 1. 2010. p. 44 -136.

-Bezerra, E.S.; Simão, R.; Fleck, S. J.; Paz, G.; Maia, M.; Costa, P. B.; Serrão, J. C. Electromyographic Activity of Lower Body Muscles during the Deadlift and Still-Legged Deadlift.Journal of Exercise Physiology Online. Vol. 16. Num 3. 2013. p. 14-33.

-Bompa, T.O. A periodização no treinamento esportivo. Manole. 2001. p. 65-101.

-Brown, W. E.; Abani, K. Kinematics and kinetis of the deadlift in adolecent power lifters. Medicine end science in sports and exercise. Madison. Vol. 17. Num. 5. 1985. p. 19-52.

-Delorme, T. L.; Watkins, A. L. Techniques of progressive resistance exercise. Archent Physiology Medicine. Vol. 2. Num. 3. 1948. p. 32-105.

-Escamilla, R. F.; Fancisco A. C.; Fleisig, G. S. A three dimensional biomechanical af analysis of sumo and conventional styles deadlifts. Medicine end science in sports and exercise. Vol. 32. Num. 4. 2000. p. 75 -1265.

-Escamilla, R. F.; Fancisco A. C.; Kayes, A. V.; Speer K. P.; Moorman C. T. An eletromyografic análisis of sumo and convetionalstyles deadlifts. Medicine end science in sports and exercise. Madison. Vol. 34. Num. 4. 2002. p. 8 -682.

-Fleck, S. J.; Kraemer W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª edição. Porto Alegre. Artmed. 1999. p. 181-199.

-Godoy, M. I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 69. Num. 4. 1997. p. 267-291.

-Gaya, A.; Silva, G. Projeto esporte Brasil: manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. Porto Alegre. PROESP-BR. 2009. p. 62-81.

-Kawano,M. M.; Ambar G.; Oliveira B. I.; Boer M. C.; Cardoso A. P.; Cardoso J. R. Influence of the gastrocnemius muscle on the sit-and-reach test assessed by angular kinematic analysis. Revista Brasileira de Fisioterapia. Vol. 14. Num. 1. 2010. p. 5 -10.

-Morcelli, M. H.; Marques, N. R.; Hallal, C. Z.; Gonçalves, M. EMG activity of trunk stabilizer muscles during Centering Principle of Pilates Method.Journal of bodywork and movement therapies. Vol. 17. Num. 2. 2013. p. 185-191.

-Palastanga, N.; Field D.; Soames R. Anatomia e movimento humano -Estrutura e função. 3ª edição. Manole. 2000. p. 132-151.

-Ruthmann, A. Live Coding & IchiBoard-Enhanced Performance. Medicine end science in sports and exercise. Vol. 21. Num. 3. 2011. p. 124 -182.

-Simão, R. Fundamentos fisiológicos para o treinamento de força e potência. São Paulo. Phorte. 2003. p. 39-102.

-Vale, R. G. S.; Torres, J. B.; Martinho, K. O.; Lopes, R. B.; Novaes, J. S.; Dantas, E. H. M. Efeitos do treinamento de força na flexibilidade de mulheres idosas. Fitness & Performance Journal. Vol. 3. Num. 5. 2004. p. 266-271.

-Wells, K. F.; Dillon, E. K. The sit and reach -a test of back and leg flexibility.Research Quarterly. American Association for Health, Physical Education and Recreation. Vol. 23. Num. 1. 1952. p. 115-118.

-Ylinen, J.; Kankainen, T.; Kautiainen, H.; Rezasoltani, A.; Kuukkanen, T.; Häkkinen, A. Effect of stretching on hamstring muscle compliance. Journal Rehabilition Medicine. Vol. 41. Num. 1. 2009. p. 4-80.

-Youdas,J. W.; Haeflinger,K. M.; Kreun,M. K.; Holloway A. M.; Kramer C. M.; Hollman J. H. The efficacy of two modified proprioceptive neuromuscular facilitation stretching techniques in subjects with reduced hamstring muscle length. Physiother Theory Pract. Vol. 26. Num. 4. 2010. p. 50-240.

Publicado
2017-03-04
Como Citar
De Oliveira, L. P., & Silva, G. R. A. (2017). A interferência do levantamento STIFF na flexibilidade dos músculos da cadeia posterior de coxa. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 11(65), 173-179. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1053
Seção
Artigos Científicos - Original