Correlação entre força de preensão manual, í­ndice de massa corporal e envergadura de universitários praticantes de atividade física

  • Rubens Viní­cius Letieri Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS; Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Fí­sica da Universidade de Coimbra (FCDEF-UC), Portugal.
  • Tadeu de Almeida Alves Júnior Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS
  • Antonio Evanildo Cardoso de Medeiros Filho Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS
  • Kaio Breno Belizario de Oliveira Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS
  • Silvio Ronaldo de Almeida Leitão Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS
  • Messias Bezerra de Oliveira Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS
  • Francisco Iran da Silva Júnior Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS
Palavras-chave: Aptidão física, Composição corporal, Dinamometria

Resumo

A relação entre IMC e força possui grande influência nos esportes. O presente estudo tem como objetivo verificar a relação entre a força preensão manual, IMC e envergadura de universitários praticantes de atividade física. Foram selecionados 100 indivíduos, sendo 58 homens (23,1 ± 5,18 anos) e 42 mulheres (20,76 ± 2,27 anos), universitários e praticantes de atividade física. Os participantes realizaram avaliações da massa corporal, estatura, Índice de Massa Corporal (IMC), envergadura e dinamometria de preensão manual. Foi aplicado o teste de Correlação de Pearson para verificar possíveis associações entre as variáveis. Verificou-se fraca correlação entre FPM e envergadura nos participantes masculinos (r = 0,338, p=0,009) e moderada entre participantes do sexo feminino (r = 0,547, p = 0,000). Os resultados obtidos corroboram com pesquisas recentes e público de características compatíveis, tendo os resultados dissonantes uma relação com a especificidade de amostras utilizadas em outros estudos. Conclui-se que a relação entre a variável FPM e envergadura entre o sexo masculino, apesar de ter sido significativa, obteve correlação fraca, diferentemente do sexo feminino, quando relacionada à variável IMC e FPM em que indicou uma correlação moderada.

Biografia do Autor

Rubens Viní­cius Letieri, Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS; Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Fí­sica da Universidade de Coimbra (FCDEF-UC), Portugal.

Departamento de Ciências Biológicas e Educação Fí­sica; área de Prescrição de treinamento e fisiologia do exercí­cio; Linhas de Pesquisa: Treinamento de Força e Treinamento de Força com oclusão vascular periférica

Referências

-Baia, F. C.; Wagner Soares Nascimento, W. S. N.; Barbosa, A. R. M.; Lucena, A. R. N. Pereira, J. E.; Vasconcellos. C.; Romanholo, R. A. Influência do índice de massa corporal na força muscular em escolares do ensino médio. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 8. Núm. 44. p. 183-191. 2014. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/612/563>

-Bezerra, E. S.; Simão, R. Características Antropométricas de atletas adultos de handebol. Fitness e Performace Journal. Vol. 5. Núm. 5. p. 318-324. 2006.

-Bohannon, R.W.; Peolsson, A.; Massy-Westropp, N.; Desrosiers, J.; Bear-Lehman, J. Reference values for adult grip strength measured with a Jamar dynamometer: a descriptive meta-analysis. Physiotherapy. Vol. 92. p. 11-15. 2006.

-Conte, M.; Gonçalves, A.; Chalita, L. V. A. S.; Ramalho, L. C. B. Nível de atividade física como estimador da aptidão física de estudantes universitários: explorando a adoção de questionário através de modelagem linear. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol.14. Núm. 4. 2011.

-Costa, T. I. L. R. Avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em pacientes de um serviço de nutrição ambulatorial. Monografia (Graduação),UFPB/CCS. João Pessoa, 2015.

-Farias, D. L.; Teixeira, T. G.; Tibana, R. A.; Balsamo, S.; Prestes, J. A força de preensão manual é preditora do desempenho da força muscular de membros superiores e inferiores em mulheres sedentárias. Motricidade. Vol. 8. Núm. 2. p. 624-629. 2012.

-Fernandes, A. A.; Marins, J. C. B. [T] Teste de força de preensão manual: análise metodológica e dados normativos em atletas. Fisioterapia em Movimento. Vol. 24. Núm.3. p. 567-578. 2011.

-Fidelis, L. T.; Patrizzi, J. L.; Walsh, I. A. P. Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vol. 16. Núm. 1. 2013.

-Giugliano, R.; Melo, A. L. P. Diagnóstico de sobrepeso e obesidade em escolares: utilização do índice de massa corporal segundo padrão internacional. Jornal de Pediatria. Vol. 80. Núm. 2. 2004.

-Klain, I. P.; Matos, D. G.; Cid, L.; Aidar, F. J.; Leitão, J. C.; Moutão, J. M. Evidências de validade da versão brasileira do Exercise Motivation Inventory-2 em contexto de academia e personal training. Motricidade. Vol. 11. p. 62-74. 2015.

-Lenardt, M. H.; Grden, C. R. B.; Sousa, J. A. V.; Reche, P. M.; Betiolli, S. E.; Ribeiro, D. K. D. M. N. Fatores associados à diminuição de força de preensão manual em idosos longevos. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Vol. 48. Núm. 6. p. 1006-1012. 2014.

-Lohman, T. G.; Roche, A. F.; Martorell, R. Anthropometric standardization reference manual. Medicine e Science in Sports e Exercise. Vol. 24. p. 177. 1988.

-Mazini Filho, M. L.; Costa, S. P.; Pace Júnior, R. L.; Matos, D. G.; Aidar, F. J.; Savoia, R. P.; Moreira, O. C. A prática de atividade física e o desempenho na aptidão física e saúde de discentes do curso noturno de educação física de uma instituição privada de uma cidade de minas gerais. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 9. Núm. 53. p. 250-260. 2015. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/736/698>

-Moreira, O. C.; Oliveira, R. A. R.; Oliveira, C. E. P.; Doimo, L. A.; Amorim, P. R. S.; Marins, J. C. B. Anthropometric, cardiovascular and functional variables as indicators of health related physical fitness in university professors. Fisioterapia em Movimento. Vol. 28. Núm. 3. p. 545-554. 2015.

-Moreira, C.; Santos, R.; Farias Júnior, J. C.; Vale, S.; SANTOS, P. C.; Miranda, L. S.; Marques, A. I.; Mota, J. Metabolic risk factors, physical activity and physical fitness in azorean adolescents: a cross-sectional study. BMC Public Health (Online). Vol. 11. p. 1-7. 2011.

-Oliveira, J. F.; Pontes, L. M.; Ceriani, R. B.; Oliveira, F. B. S. Correlação entre percentual de gordura e força muscular de preensão manual em atletas do judô paraibano. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança. Vol. 11. Núm. 1. p. 19-30. 2013.

-Petrini, C. Helsinki 50 years on. La Clinica Terapeutica. Vol. 165. Núm. 4. p. 179-181. 2014.

-Rezende, F. A. C.; Rosado, L. E. F. P. L.; Ribeiro, R. C. L.; Vidigal, F. C.; Vasques, A. C. J.; Bonard, I. S.; Carvalho, C. R. Índice de massa corporal e circunferência abdominal: associação com fatores de risco cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 87. Núm. 6. p. 728-734. 2006.

-Rocha, A. C.; Fernandes, M. C.; Dubas, J. P.; Guedes Júnior, D. P. Análise Comparativa da Força Muscular entre idosas praticantes de musculação, ginástica localizada e instutucionalizada. Fitness and Performance Journal. Vol. 8. p. 16-20. 2009.

-Ribeiro, A. S.; Silva, D. R. P.; Carvalho, F. O.; Schiavoni, D.; Jesus, B. C. S.; Cyrino, E. S. Aptidão física relacionada à saúde em homens e mulheres de 17-26 anos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Vol. 18. Núm. 2. p. 197-204. 2013.

-Santos, C. A.; Campos, A. L. P.; Schild. J. F.; Gomes, G. Comparação dos níveis de aptidão física e desempenho motor de estudantes de uma escola pública e uma escola privada da cidade de pelotas. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 7. Núm. 41. p. 440-448. 2013. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/555/510>

-Santos, F. C.; Benassi, R.; Gonçalves, L. C. O. A influência de cinco semanas de treinamento de força para membros inferiores na força de preensão manual, em mulheres sedentárias. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 6. Núm. 33. p. 284-290. 2012. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/404/411>

-Shechtman, O.; Gestewitz, L.; Kimble, C. Reliability and validity of the DynEx dynamometer. J. Hand. Ther. Vol.18. Núm. 3. p. 339-347. 2005.

-Souza, I. E. C. D.; Bonfante, I. L. P.; Moraes Junior, F. B.; Lopes, W. A. Níveis de atividade física e estágios de mudança de comportamento de universitários da área de saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Vol. 20. Núm. 6. p. 608-617. 2015.

-Siervogel, R. M.; Demerath, E. W.; Schubert, C.; Remsberg, K. E.; Chumlea, W. C.; Sun, S.; Czerwinski, S. A.; Towne, B. Puberty and Body Composition Hormone Research. Vol. 60. p. 35-45. 2003.

-Silva, N. A.; Menezes, T. N.; Melo, R. L. P.; Pedraza, D. F. Força de preensão manual e flexibilidade e suas relações com variáveis antropométricas em idosos. Revista da Associação Médica Brasileira. Vol. 59. Núm. 2. p. 128-135. 2013.

-Thomas, J. R.; Nelson, J. K.; Silverman, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Publicado
2016-11-19
Como Citar
Letieri, R. V., Alves Júnior, T. de A., Medeiros Filho, A. E. C. de, Oliveira, K. B. B. de, Leitão, S. R. de A., Oliveira, M. B. de, & Silva Júnior, F. I. da. (2016). Correlação entre força de preensão manual, í­ndice de massa corporal e envergadura de universitários praticantes de atividade física. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 10(62), 824-830. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1068
Seção
Artigos Científicos - Original