Razão cintura-quadril não possui associação com o nível de atividade fí­sica em frequentadores de um parque no Distrito Federal

Resumo

O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação entre o ní­vel de atividade fí­sica com um fator de risco cardiovascular (i.e. a razão cintura-quadril - RCQ), em frequentadores de um parque público do Distrito Federal. Foram selecionados 49 voluntários com idade média de 39,2 ± 13,6 anos, de ambos os sexos (22 mulheres e 27 homens). Para determinar o ní­vel de atividade fí­sica foi empregada a versão curta do IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) e a RCQ para determinar o risco cardiovascular, conforme a faixa etária. Quando comparado o risco cardiovascular baixo em relação aos ní­veis de atividade fí­sica, ocorreram as frequências de 2 (16,7%), 3 (16,7%) e 6 (31,6%), nos grupos pouco ativo, ativo e muito ativo, respectivamente. No risco cardiovascular moderado, foi observado frequências de 9 (75%), 13 (72,2%) e 11 (57,9%), nos grupos pouco ativo, ativo e muito ativo, respectivamente. Já no risco cardiovascular alto, ocorreram as distribuições de 0 (0%), 2 (11,1%) e 2 (10,5%), nos respectivos grupos de atividade fí­sica; pouco ativo, ativo e muito ativo. Enquanto no risco cardiovascular muito alto foi observado baixa frequências de 1 (8,3%), 0 (0%) e 0 (0%), pouco ativo, ativo e muito ativo, respectivamente. Desse modo, não houve associação da RCQ com o ní­vel de atividade fí­sica em frequentadores de um parque no Distrito Federal. O que ressalta a importância da verificação da validade do IPAQ em diferentes classes sociais na determinação do ní­vel de atividade fí­sica.