Exercí­cio fí­sico resistido crônico promove regulação da pressão arterial e pode influenciar na recuperação da sí­ndrome do pânico: Estudo de caso

Resumo

Estudos têm comprovado a eficácia dos exercícios resistidos com pesos sobre a redução da pressão arterial pós-esforço e ainda são muito escassos os estudos que abordam sua eficiência para reverter o quadro de síndrome do pânico. Portanto, o presente estudo tem como objetivo comparar as respostas da pressão arterial e o comportamento da síndrome do pânico em um estudo de caso com uma hipertensa fazendo uso de medicação após vinte e quatro sessões de treinamento de força em forma de circuito com três fases de treinamento. Para isso, foi estudada uma voluntária do gênero feminino (56 anos), com hipertensão controlada por fármaco, sedentária, com síndrome do pânico e sem experiência no treinamento de força. O estudo foi realizado em sessões em dias alternados, três vezes por semana. A aferição da pressão arterial foi realizada em testes ergométricos feitos antes e após as vinte e quatro sessões de treinamento. Em relação a síndrome do pânico a avaliação foi feita de forma subjetiva através de relatos da voluntária. Ao analisar as medidas da pressão arterial pré e pós treinamento, foi verificado que houve uma diminuição da pressão arterial sistólica no pós-esforço de 15,38% e uma diminuição da pressão arterial diastólica no pós-esforço de 12,5%. Pode-se concluir que o exercício resistidos com pesos em forma de circuito, em intensidade moderada, realizado três vezes por semana diminui a pressão arterial após vinte e quatro sessões de treinamento. E parece promover melhoria nos sintomas da síndrome do pânico.