Magnitude do esforço cardiovascular em corredores de aventura através do monitoramento da frequência cardí­aca

  • Andreza Nunes Moreira ULBRA, Cachoeira do Sul-RS, Brasil.
  • Fabiano Moraes Miguel ULBRA, Cachoeira do Sul-RS, Brasil.
  • Guilherme Scotta Hentschke ULBRA, Cachoeira do Sul-RS, Brasil.
  • Vitor Scotta Hentschke ULBRA, Cachoeira do Sul-RS, Brasil.
Palavras-chave: Corrida de aventura, Mountain Bike, Canoagem

Resumo

O presente estudo teve como objetivo determinar a intensidade de uma prova de Corrida de Aventura (CA) através do comportamento da Frequência Cardí­aca (FC) dos participantes. A pesquisa contou com 15 sujeitos, participantes do 8º Ulbra Adventure na cidade de Cachoeira do Sul, divididos em dois grupos: Corredores Treinados (GT) e Corredores Destreinados (GD). A divisão dos grupos ocorreu após entrevista individual sobre histórico de treinamento. A frequência cardí­aca dos participantes foi coletada durante todo o percurso, com uso de frequencí­metro. A FC média inicial da prova no GT foi de 92,8 ± 15,8 bpm e no GD 90,8 ± 17,9bpm. A FC média da prova entre os grupos apresentou valores de 148,3 ± 15,9 bpm e 165,4 ± 9 bpm nos GT e GD, respectivamente (p<0,05). Para a FC máxima da prova, a média do GT foi de 189 ± 3,3bpm e GD 191 ± 6bpm. O percentual de trabalho da FC máxima do GT foi de 78,2% ± 7, e do GD 86,4% ± 4 (p<0,03). Comparando a FC média entre as modalidades da prova, no GT temos como valores: MTB 1=164,6 ± 18,9 bpm, TREK 1=168 ± 14,7 bpm, CAN=130 ± 28 bpm, em TREK 2=149,6 ± 21,6 bpm, MTB 2=134,3 ± 21,7 bpm. No GD foram obtidos os seguintes valores: MTB 1=172,6 ± 15,4 bpm, TREK 1=172,9 ± 18,9 bpm, CAN= 153,1 ± 14,1 bpm, TREk 2=171,4 ± 14,2 bpm e MTB 2=160,8 ± 10,9bpm. Concluí­mos-se que a CA é um esporte caracterizado por elevada exigência cardiovascular, em especial, durante os trechos de corrida, e para os iniciantes, podendo ser amenizada pelo treinamento aeróbio.

Referências

-Costa, V.P.; Oliveira, F.R. A resposta de frequência cardíaca durante as competições de “mountain bike cross-country”. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo. Vol. 24. Núm. 3. p. 379-387. 2010.

-Fagundes, A.O. Efeitos de transporte de carga sobre parâmetros cardiorrespiratórios e na economia de corrida em corredores de aventura. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Porto Alegre. 2013.

-Schwartz, G.M. Aventuras na natureza: consolidando significados. Jundiaí-SP. Editora Fontoura. 2006.

-Togumi, W. O que é corrida de aventura. Ano: 2011. Disponível em:<http://www.adventuremag.com.br/descrico.php>acesso em 06/06/2016.

Publicado
2018-10-26
Como Citar
Moreira, A. N., Miguel, F. M., Hentschke, G. S., & Hentschke, V. S. (2018). Magnitude do esforço cardiovascular em corredores de aventura através do monitoramento da frequência cardí­aca. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 12(77), 724-729. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1494
Seção
Artigos Científicos - Original

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