Diferentes intensidades de exercí­cio fí­sico sobre os aspectos psicológicos em atletas paraplégicos

  • Eduardo Alves Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus-BA, Brasil. Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercí­cio (CEPE), Belo Horizonte-MG, Brasil
  • João Rosa Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercí­cio (CEPE), Belo Horizonte-MG, Brasil. Escola de Educação Fí­sica, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte-MG, Brasil
  • Marco de Mello Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercí­cio (CEPE), Belo Horizonte-MG, Brasil. Escola de Educação Fí­sica, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte-MG, Brasil
Palavras-chave: Exercício físico, Lesão medular, Depressão, Humor

Resumo

Além das alterações locomotoras e sensitivas implicadas pela lesão medular (LM), essa população pode apresentar diversas alterações psicológicas tais como aumento nos sintomas de depressão, ansiedade e também uma piora no estado de humor. Por outro lado, o exercí­cio fí­sico é conhecido pelo seu efeito antidepressivo, ansiolí­tico e por promover alterações positivas no estado de humor em pessoas sem LM. Assim, o objetivo foi comparar os efeitos de diferentes intensidades de exercí­cio fí­sico sobre o humor, sintomas de ansiedade e depressão em atletas paraplégicos. Nove paraplégicos (LM) e nove controles (C) sem LM realizaram três sessões de exercí­cio fí­sico em diferentes intensidades. Questionários foram respondidos antes e depois de cada sessão para obtenção variáveis psicológicas. Para análise dos dados, foram utilizados os testes de Mann-Whitney e de Wilcoxon. Foi encontrado maiores valorores de sintomas de depressão no grupo LM em comparação com C apenas durante o dia do exercí­cio realizado na intensidade 15 % abaixo do limiar ventilatório 1 (LV1). Quando comparamos o tempo, encontramos no grupo C: diminuição da subescala tensão após a sessão de exercí­cio fí­sico de 15% abaixo e após a sessão de exercí­cio fí­sico no LV1 (p < 0,05). Em relação ao grupo LM foi encontrado uma redução nos sintomas de depressão após a sessão de exercí­cio físico 15% abaixo do LV1 e após a sessão no LV1 em comparação com os valores antes da sessão (p < 0,05). Concluí­mos que o exercí­cio fí­sico está relacionado a uma melhora no perfil psicológico em atletas paraplégicos.

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Publicado
2019-08-21
Como Citar
Alves, E., Rosa, J., & de Mello, M. (2019). Diferentes intensidades de exercí­cio fí­sico sobre os aspectos psicológicos em atletas paraplégicos. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 13(83), 434-443. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1679
Seção
Artigos Científicos - Original