Efeito do treinamento resistido com choque no diâmetro, força e peso muscular de camundongos C57BL/6

  • Giovana Evelin de Oliveira Costa Educação Fí­sica Bacharelado da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
  • Aldecy Batista de Sá Júnior Educação Fí­sica Bacharelado da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
  • Ataualba Ramalho de Meirelles Filho Educação Fí­sica Bacharelado da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
  • Magda Mendes Vieira Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
  • Mariana Rocha Alves Programa de Pós-Graduação em Neurociências da Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói-RJ, Brasil.
  • Alex Sander Freitas Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
  • Vinicius Dias Rodrigues Professor do Departamento de Educação Fí­sica e do Desporto da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros-MG, Brasil.
Palavras-chave: Treinamento de Resistência, Força, Camundongos

Resumo

Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento resistido com choque no diâmetro, força e peso muscular de camundongos C57BL/6. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo experimental, onde os animais foram divididos em grupo controle (n=5) e grupo experimental (n=5). O grupo experimental realizou 21 sessões de exercí­cio resistido. Foram realizadas seis séries de oito repetições com 90 segundos de intervalo entre as séries. A mensuração da força muscular (FM) relativa e absoluta dos quatro membros foi realizada por meio de um medidor de força de tração muscular (Bonther®). O teste Mann-Whitney foi realizado para comparar a diferença pós-pré (delta) da variável dependente e o ní­vel de significância foi estabelecido em p ≤ 0,05. Resultados: Os resultados encontrados mostraram que a diferença na FM absoluta média foi significativa (p=0,016), mas na FM absoluta máxima (p=0,076), na FM relativa média (p=0,175) e na FM relativa máxima (p=0,076) não ocorreu diferença significativa. Com relação ao tamanho do efeito, a FM absoluta média foi classificada como grande (1,13), a FM absoluta máxima foi classificada como grande (1,40), a FM relativa média foi classificada como moderada (0,92) e a FM relativa máxima foi classificada como grande (1,46). Conclusão: O treinamento resistido com estí­mulo de choque promoveu aumento de força muscular nos membros dos animais do grupo experimental, mostrando uma perspectiva para a continuidade das pesquisas com o objetivo de investigar o efeito desse treinamento em diversas situações relacionadas a saúde e/ou desempenho.

Referências

-Cassilhas, R. C.; Lee, K. S.; Fernandes, J.; Oliveira, M. G.; Tufik, S.; Meeusen, R; De Mello, M. T. Spatial memory is improved by aerobic and resistance exercise through divergent molecular mechanisms. Neuroscience. Vol. 202. p. 309-317. 2012.

-Hopkins, W.; Marshall, S.; Batterham, A.; Hanin, J. Progressive statistics for studies in sports medicine and exercise science. Medicine+ Science in Sports+ Exercise. Vol. 41. Num. 1. p. 3-13. 2009.

-Kenney, W. L.; Wilmore, J. H.; Costill, David. Physiology of sport and exercise 6th edition. Human kinetics. 2015.

-Krüger, K.; Gessner, D. K.; Seimetz, M.; Banisch, J.; Reigseis, R.; Eder, K.; Weissmann, N.; Mooren, F. C. Functional and muscular adaptations in an experimental model for isometric strength training in mice. PloS one. Vol. 8. Num. 11. p. e79069. 2013.

-Mori, T.; Okimoto, N.; Sakai, U.M.; Okazaki, Y.; Nakura, N.; Notomi, T.; Nakamura, T. Climbing exercise increases bone mass and trabecular bone turnover through transient regulation of marrow osteogenic and osteoclastogenic potentials in mice. Journal of bone and mineral research. Vol. 18. Num. 11. p. 2002-2009. 2003.

-Ratamess, N.; Alvar, B.; Evetoch, T. Progression models in resistance training for healthy adults. American college of sports medicine. Med Sci Sports Exerc. Vol. 41. Num. 3. p. 687-708. 2009.

-Roemers, P.; Mazzola, P. N.; De Deyn, P. P.; Bossers, W. J.; Van Heuvelen, M. J. G.; Van Der Zee, E. A. Burrowing as a novel voluntary strength training method for mice: A comparison of various voluntary strength or resistance exercise methods. Journal of neuroscience methods. Vol. 300. p. 112-126. 2017.

-Rodrigues, J.; Rodrigues, L.; Maria, R.; Murilo, S. Adaptações neurais e fisiológicas em exercícios resistidos para terceira idade. Rev Dig Vida & Saúde. Vol. 1. Num. 3. 2002.

-Rodrigues, V. D.; Moraes, D. P.; Brito, A. S.; Vieira, M. M.; Santos, A. R.; Machado, A. S.; Pereira, L. K. M.; Soares, F. S.; Gomes, E. S. B.; Alves, M. R. A.; Souza, L. R.; Cassilhas, R. C.; Monteiro Júnior, R. S.; Paula, A. M. B. Methodological validation of a vertical ladder with low intensity shock stimulus for resistance training in C57BL/6 mice: Effects on muscle mass and strength, body composition, and lactate plasma levels. Journal of Human Sport and Exercise. Vol. 14. Num. 3. 2019

-Tamaki, T.; Uchiyama, S.; Nakano, S. A weight-lifting exercise model for inducing hypertrophy in the hindlimb muscles of rats. Medicine and science in sports and exercise. Vol. 24. Num. 8. p. 881-886. 1992.

-Wilson, J. M.; Loenneke, J. P.; Jo, E.; Wilson, G. J.; Zourdos, M. C.; Kim, J. S. The effects of endurance, strength, and power training on muscle fiber type shifting. The Journal of Strength & Conditioning Research. Vol. 26. Num. 6. p. 1724-1729. 2012.

Publicado
2021-10-10
Como Citar
Costa, G. E. de O., Sá Júnior, A. B. de, Meirelles Filho, A. R. de, Vieira, M. M., Alves, M. R., Freitas, A. S., & Rodrigues, V. D. (2021). Efeito do treinamento resistido com choque no diâmetro, força e peso muscular de camundongos C57BL/6. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 14(92), 535-540. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2086
Seção
Artigos Científicos - Original