Validade de equações de estimativa de VO2 max em militares: pico de velocidade em esteira ergométrica versus teste de Cooper
Resumo
O presente estudo visa verificar a validade da estimativa do VO2 máx por meio do teste de Cooper (12 minutos no tempo), e compar-la com o valor da medida padrão-ouro por meio do teste incremental em esteira, (medida das trocas gasosas) e a comparação com protocolos como; VAMEVAL e ACSM (American College of Sports Medicine). A amostra foi composta por 35 sujeitos do sexo masculino (19,3 ± 0,4 anos; 70,8 ± 3,6 kg; 173,1 ± 5,5 cm). O teste t de student com amostras pareadas foi utilizado para comparar a variável VO2 máx (software SPSS), e o nível de significância de 5% foi utilizado na análise. Resultados: medida direta (59,9 ± 4,6), estimativas do teste de Cooper (45,4 ± 3,6; p<0,001); VAMEVAL (55,7 ± 2,7; p<0,001); ACSM (58,9 ± 2,7; p=0,166). Conclusão: O protocolo ACSM é a estimativa que mais se assemelha á medida direta na análise da amostra envolvida.
Referências
-Buchheit, M.; Lepretre, P. M.; Behaegel, P. M.; Millet, G. P.; Cuvelier, G.; Ahmaidi, S. Cardiorespiratory responses during running and sport-specific exercises in handball players. Journal of Science and Medicine in Sport. 2008.
-Carminatti, L. J.; Lima-Silva, A. E.; Oliveira, F. R. Aptidão aeróbia em esportes intermitentes: evidências de validade de construto e resultados em teste incremental com pausas. Revista Brasileira de Fisiologia do ExercÃcio. Vol. 3. Núm. 1. p. 1201. 2013.
-Cazorla, G. Field tests to evaluate aerobic capacity and maximal aerobic speed. in: Proceedings of the International Symposium of Guadeloupe. Edits: Actshng and Areaps. 1990. 151-173.
-Cooper, K. H. A Means of Assessing Maximal Oxygen Intake: Correlation Between Field and Treadmill Testing. JAMA: The Journal of the American Medical Association. Vol. 203. Núm. 3. p. 201-204. 1968.
-Corbett, K.; e colaboradores. A comparison of methods of predicting maximum oxygen uptake. British Journal of Sports Medicine. Vol. 29. Núm. 3. p. 147-152. 2008.
-Costa, E. C.; e colaboradores. Validade da medida do consumo máximo de oxigénio e prescrição de intensidade de treinamento aeróbio preditos pelo teste de cooper de 12 minutos em jovens sedentários. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do ExercÃcio. São Paulo. Vol. 2. p. 246-254. 2013.
-Filardo, R. D.; Rosendo da Silva, R. C.; Petroski, E. L. Validação das equações metabólicas para caminhada e corrida propostas pelo American College of Sports Medicine em homens entre 20 e 30 anos de idade. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 14. Núm. 6. p.523-527. 2008.
-Floriano, L. T.; e colaboradores. Influência de uma temporada no pico de velocidade e no limiar anaeróbio de atletas de futebol. Revista Brasileira de Futsal e Futebol. São Paulo. Vol. 1. Núm. 3. p.259-269. 2009.
-Gordon, C. C.; Chumlea, W. C.; Roche, A. F. Stature, recumbent length, and weight. Anthropometric standardization reference manual. Champaign. Human kinetics Books. p. 177. 1988.
-Kravchychyn, A.; Kravchychyn, N. M. comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do VO2 máx. Vol. 21. p.17-21. 2015.
-Lucas, R. D.; e colaboradores. Estimativa do Consumo Máximo de Oxigênio a partir do Teste de Carminatti (T-Car) em Atletas de Futebol e Futsal. Caderno de Educação FÃsica e Esporte. Vol. 14. Núm. 1. p. 11-18. 2016.
-Lohman, T.; Roche, A. F.; Martorell, R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign. Human Kinetics. 1988. 117.
-Silva, J. F.; Guglielmo, A. G. L.; Carminatti, L; Oliveira, F.; Dittrich, N.; Paton, C. Validity and reliability of a new fieldtest (Carminatti’s test) for soccer players compared with laboratory based measures. Journal of Sports Sciences. Vol. 29. Núm. 15. p. 1621-8. 2011.
Copyright (c) 2021 RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).