Comparativo da frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço durante o treinamento funcional
Resumo
O treinamento funcional, tem ganhado uma abertura cada vez maior nos diferentes espaços de prática de exercícios físicos, realizado por pessoas de diferentes idades, de crianças a idosos. O presente estudo teve como objetivo compreender a relação entre a Frequência Cardíaca (FC) e a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE). A coleta de dados foi realizada na Personalis academia, localizada na cidade de Marau-RS, a amostra foi composta por 30 mulheres, com idade de 33,1 ± 11,1 anos e participantes de Treinamento Funcional a pelo menos trinta dias. Eles foram convidados a participar da coleta de dados que ocorreu durante as aulas realizadas em um grupo único, durante o período de 12 semanas, na metodologia de circuito, após assinarem o TCLE de acordo com o protocolo aprovado pelo CEP da UPF (parecer n.º 4.078.821). Avaliou-se FC por meio do frequencímetro, e a PSE através da escala de Borg. A FC apresentou uma oscilação de 82±9 bpm em repouso até 141±25 bpm no final do treino e a PSE de 4±1,5 em repouso até 13±2,37no final do treino, as duas variáveis apresentaram o maior salto na partida do estado de repouso, até o final do aquecimento, mantendo-se de forma moderada ao longo do treino, identificou-se uma linearidade nas variações dos dois indicativos. Podendo ser sugerido o uso delas como controle de intensidade de treino.
Referências
-American College of Sports Medicine. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription (9 ed.). Philadelphia Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins Health. 2014.
-Almeida, A.V. A prática do treinamento funcional sobre o ponto de vista do estagiário no clube campestre campina grande: relato de experiência. TCC. Curso de Bacharelado em Educação Física. Universidade Estadual da Paraíba Campus I. Centro de Ciências Biológicas da Saúde Departamento de Educação Física. Campina Grande-PB. 2016.
-Almeida, M. B.; Araújo, C.G. Efeito do Treinamento Aeróbio sobre a Frequência Cardíaca. Revista Brasileira Medicina do Esporte. Rio de Janeiro. Vol. 9. Num. 2. 2003. p. 104-112.
-Araújo, J.E.A.; Pinto, D.V.; Matos, R.S.; Filho, J.C.C.N.; Caminha. J.S.R.; Nunes, M.P.O. Efeito do descanso ativo no treinamento de circuito sobre a composição corporal de adultos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo. Vol. 13. Num. 83. 2019. p. 454-458.
-Borg, G. Escalas de Borg para a Dor e Esforço Percebido. São Paulo. Manole. 2000. p.125.
-Dantas, E.H. M. A prática da preparação física, 6ª edição. Rio de Janeiro. Shape. 2014. p. 452.
-Fleck, S.J.; Kraemer, W.J. Designing resistance training programs, 4ª edição. Human kinetics. 2014. p. 520.
-Jackson, A. S.; Pollock, M. Practical assessment of body composition. Phys Sportsmed. Vol. 13. Num. 5. 1985. p. 76-90.
-Matsuura, C.; Meirelles, C. M.; Gomes, P. S. C. Gasto energético e consumo de oxigênio pós-exercício contra-resistência. Revista de Nutrição Campinas. Vol. 19. Num. 6. 2006. p. 729-740.
-Merletti, R.; Rainoldi, A.; Farina, D. Surface electromyography for noninvasive characterization of muscle. Exercise and Sport Sciences Reviews. Vol. 29. Num. 1. 2001. p.20-25.
-Moraes, H.B.; Vale, R.G.; Gomes, A.L.; Novaes, G.S.; Alves, J.V.; Marinho, D.A.; Novaes. J.S. Frequência cardíaca, percepção subjetiva de esforço e lactato sanguíneo nas aulas de jumo fit e hidro jump. Motricidade. Vol. 8. Num. 2. 2012. p. 52-61.
-Peate, W. F.; Bates, G.; Lunda, K.; Francis, S.; Bellamy, K. Core strength: A new model for injury prediction and prevention. Journal of Occupational. Medicine and Toxicology. Vol. 2. Num. 3. 2007. p. 1-9.
-Pinto, S.S.; Alberton, C.L.; Figueiredo, P.A.P.; Tiggemann, C.L.; Krue, L.F.M. Respostas de frequência cardíaca, consumo de oxigênio e sensação subjetiva ao esforço em um exercício de hidroginástica executado por mulheres em diferentes situações com e sem o equipamento aquafins. Rev Bras Med Esporte. Vol. 14. Num. 4. 2008. p. 357-361.
-Pollock, M. L.; Wilmore, J. H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. São Paulo. Medsi. 2009. p. 717.
-Pollock, M.J.; Wilmore, J.H. Exercise in Health and disease: Evaluation and prescription for prevention and rehabilitation. 2ed. Saunders. 2007. p. 754.
-Robergs, R. A.; Roberts, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício para Aptidão, Desempenho e Saúde. 1ª ed. São Paulo. Phorte. 2002. p. 512
-Robergs, R. A.; Landwehr, R. The surprising history of the" HRmax=220-age" equation. Journal of Exercise Physiology Online. Vol. 5. Num. 2. 2002. p.1-10.
-Robertson, R.; Noble, B. J. Perception of physical exertion: methods, mediators and applications. Exercise and Sport Science Reviews. Vol. 25. 1997. p.40-452.
-Silva, S.R.D.; Gonçalves, M. Comparação de Protocolos para Verificação da Fadiga Muscular pela Eletromiografia de Superfície. Motriz. Vol. 9. Num. 1. 2003. p. 51-58.
-Souza Junior, S. S.; Guimarães, A.C.A; Korn, S.; Boing, L.; Machado, Z. Força de membros superiores e inferiores de idosas praticantes e não praticantes de ginástica funcional. Saúde. Santa Maria. Vol. 41. Num.1. 2015. p. 255-262.
-Silveira, L. A. G. Correlação entre obesidade e diabetes tipo 2. Pós-graduação Latu-Sensu em Fisiologia do Exercício e Avaliação-Morfofuncional Universidade Gama Filho Disponível em http://www.noscuidamos.com.br, Acessado em: 01/05/2011.
-Tiggeman, C.L.; Pinto, R.S.; Kruel, L.F.M. A percepção de esforço no treinamento de força. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 16. Num. 4. 2010. p. 301-309.
-Tortora, G. J.; Grabowski, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ª edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2002. p. 1216.
-Tribes, S.; Virtuoso, J.S. Prescrição de Exercícios Físicos para idosos. Revista Saúde. Vol. 1. Num. 2. 2005. p.163-172.
-Tubino, M. J.G.; Moreira, S.B. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13ª edição. Rio de Janeiro. Shape. 2003. p. 464.
-WHO. World Health Organization. The use and interpretation of antropometry. Geneva: WHO. 1995.
Copyright (c) 2021 RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).