Gênero e IMC não interferem na flexibilidade da cadeia posterior em praticantes de treinamento força

  • Júlio César Chaves Nunes Filho Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil; Centro Universitário Unichristus, UNICHIRSTUS - Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Robson Salviano de Matos Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Daniel Vieira Pinto Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Marilia Porto Oliveira Nunes Centro Universitário Unichristus, UNICHIRSTUS - Fortaleza, Ceará, Brasil; Universidade de Fortaleza, UNIFOR Fortaleza, Ceará, Brasil.
Palavras-chave: Treinamento Resistido, Índice de Massa Corporal, Obesidade

Resumo

O objetivo da pesquisa foi verificar os níveis de flexibilidade da cadeia muscular posterior de praticantes regulares de treinamento de força, além de averiguar a existência de associação entre gênero e IMC com os níveis de flexibilidade. Trata-se de estudo do tipo quantitativo, descritivo de corte transversal, randomizado, desenvolvido em quatro centros de treinamento de atividades físicas, localizados na cidade de Fortaleza, Brasil. Participaram da pesquisa 981 adultos voluntários praticantes de treinamento de força, fisicamente ativos, com pelo menos 12 semanas consecutivas de treino. Para a análise da flexibilidade aplicamos o teste de sentar e alcançar, protocolo de Wells e Dillon. Para a verificação da associação do gênero, IMC, RCE, e %Gordura com flexibilidade utilizamos o teste de Qui-quadrado. Foi adotado o intervalo de confiança de 95%. Os participantes tinham idade média de idade média de 32,21 ± 9,33 anos, altura média de 1,67 ± 0,09 metros e IMC médio de 26,42 ± 4,96 kg/m2, 60,5%(n=539) representado pelo sexo feminino. Em ambos os sexos, dois terços dos participantes apresentaram flexibilidade ruim ou abaixo da média. Não foi verificado associação da flexibilidade com gênero (p=0,349), relação cintura estatura (p=0,593), e IMC (p=0,069). Entretanto, encontramos a associação de gordura e flexibilidade (p=0,037). Concluímos que adultos praticantes regulares de treinamento de força apresentam flexibilidade reduzida, e que o sexo e o índice de massa corporal não estão associados com a flexibilidade.

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Publicado
2023-01-15
Como Citar
Nunes Filho, J. C. C., Matos, R. S. de, Pinto, D. V., & Nunes, M. P. O. (2023). Gênero e IMC não interferem na flexibilidade da cadeia posterior em praticantes de treinamento força. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 16(105), 439-445. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2621
Seção
Artigos Científicos - Original