A influência de cinco semanas de treinamento de força para membros inferiores na força de preensão manual, em mulheres sedentárias

  • Fernanda Chaves dos Santos Centro Universitário Augusto Mota - UNISUAM
  • Raphael Benassi Benassi & Salvador Fisiologia do Exercí­cio e Consultoria
  • Luis Carlos Oliveira Gonçalves Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos - MSB
Palavras-chave: Força de mão, Dinamômetro de força manual, Aptidão física

Resumo

O objetivo desse estudo foi verificar se o treinamento de força para membros inferiores ocasiona ganhos na força de preensão manual (FPM) em mulheres adultas sedentárias. Participaram do estudo 10 mulheres, em estado sedentário, com média de idade 25,7 (EP 2,22). As voluntárias realizaram um programa de treinamento para membros inferiores com duração de cinco semanas, onde foram aplicados seis diferentes exercícios. Para mensurar a força foi usado um dinamômetro de preensão manual da marca Jamar. A posição utilizada foi a recomendada pelaSociedade Americana de Terapeutas da Mão (ASHT) que é com o indivíduo posicionado sentado com o ombro abduzido e neutramente rodado, cotovelo fletido a 90°, com antebraço e punho em posição neutra. Nos valores circunferenciais, assim como na massa corporal, não foi observada diferenças, porém, a força de preensão manual apresentou aumento significativo nas ultimas três semanas de treinamento. Conclui-se que o uso da força de preensão manual é recomendado para controle de evolução funcional (crônico), estado imediato (agudo) e melhora da performance de atletas ou praticantes de atividades físicas.

Referências

-Álvares da Silva, M. R.; e colaboradores. O uso de nutrição enteral precoce pós-transplante hepático adulto. Arquivos de Gastroenterologia. Vol. 41. Núm. 3. 2004.

-Alvares da Silva, M. R.; Silveira, T. R. Hand-grip strength or muscle mass in cirrhotic patients: Who is the best? Nutrition. Vol. 22. p. 218-219. 2006.

-Al Snih, S.; Markides, K. S.; Ray, L.; Ostir, G. V.; Goodwin, J. S. Handgrip strength and mortality in older Mexican Americans. JAm Geriatr Soc. Vol. 50. p. 1250-1256. 2002.

-Barbosa, A. R.; Souza, J. M. P.; Lebrão, M. L.; Laurenti, R.; Marucci, M. F. N. Functional limitations of Brazilian elderly by age and gender differences: data from SABE Survey. Caderno de Saúde Pública. Vol. 21. Núm. 4. 2005.

-Cetinus, E.; e colaboradores. Hand grip strength in patients with type 2 diabetes mellitus. Diabetes Research and Clinical Practice. Vol. 70. p. 278-286. 2005.

-Desrosires, J.; Bravo, G.; Hébert, R. Isometric grip endurance of healthy elderly men and women. Archives of Gerontology and Geriatrics. Vol. 24. p. 75-85. 1997.

-Desrsiers, J.; Hébert, R.; Bravo, G.; Rochette, A. Age-related changes in upper extremity performance of elderly people: A longitudinal study. Experimental Gerontology. Vol. 34. p. 393-405. 1999.

-Frederiksen, H.; e colaboradores. Age Trajectories of Grip Strength: Cross-sectional and Longitudinal Data Among 8,342 Danes Aged 46 to 102. 2006.

-Gottschall, C. B. A.; e colaboradores. Avaliação nutricional de pacientes com cirrosepelo vírus da hepatite C: a aplicação da calorimetria indireta. Arquivos de Gastroenterologia. Vol. 41. Núm. 4. 2004.

-Hornby, S.T.; e colaboradores. Relationships between structural and functional measures of nutritional status in a normally nourished population. Clinical Nutrition. Vol. 24. p. 421-426. 2005.

-Mourão, A. F. S. P.; Amado, D. M. Avaliação Nutricional em Doentes Internados em Cirurgia: Factores de Risco e Relevância Para o Ambulatório. 2º prêmio da Associação para a Investigação e Desenvolvimento da Faculdade de Medicina (A.I.D.F.M.). Centro de Metabolismo e Nutrição da Faculdade de Medicina de Lisboa. 2000.

-Moritani, T. Time Course of Adaptations during Strength and Power Training. In: Komi, P.V. Strength and Power in Sport. The Encyclopedia of Sports Medicine. Oxford: Ed. Oxford; Blackwell Scientific Publications, 1992.

-Morais, I. J.; Rosa, M. T. S.; Securon, R. E. D.; Rinaldi, W. A melhora da força muscular em idosas através de um programa de treinamento de força de intensidade progressiva. Revista da Educação Física-UEM. Maringá-PR. Vol.15. 2. p. 7-15. 2004.

-Navarro, A. M.; Marchini, J. S. Uso de medidas antropométricas para estimar gordura corporal em adultos. Brazilian Food Nutr. Vol.19. Núm. 20. p. 31-74. 2000.

-Oliveira, R. F.; Matsudo, S. M. M.; Andade, D. R.; Mstsudo, V. K. R. Efeitos do treinamento de Tai Chi Chuan na aptidão física de mulheres adultas e sedentárias. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília. Núm. 9. p. 15-22. 2001.

-Ugrinowitsch, C.; e colaboradores. Capacidade dos testes isocinéticos em predizer a "performance" no salto vertical em jogadores de voleibol. Revista Paulista de Educação Física. Vol. 14. Núm.2. p.172-173. 2000.

Publicado
2012-05-23
Como Citar
Santos, F. C. dos, Benassi, R., & Oliveira Gonçalves, L. C. (2012). A influência de cinco semanas de treinamento de força para membros inferiores na força de preensão manual, em mulheres sedentárias. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 6(33). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/404
Seção
Artigos Científicos - Original