Prática de judô pode não ser fundamental para o ganho de força e flexibilidade em jovens

  • Renan Renato Cruz dos Santos Universidade de Brasí­lia (UnB), Brasí­lia-DF, Brasil
  • Caio Victor Sousa Universidade Católica de Brasí­lia (UCB), Brasí­lia-DF, Brasil
  • Bruno Soares Universidade Católica de Brasí­lia (UCB), Brasí­lia-DF, Brasil
  • Márcio Rabelo Mota Centro Universitário de Brasí­lia - UniCEUB
  • Renata Elias Dantas Centro Universitário de Brasí­lia - UniCEUB
Palavras-chave: Esporte, Força de preensão palmar, Flexibilidade

Resumo

O estudo teve como proposta verificar e comparar os índices de flexibilidade e força de preensão palmar (FPP) de jovens atletas e não atletas de Judô. Para tanto,participaram do estudo 69 indivíduos, de ambos os sexos e com idade entre 10 –13 anos, sendo 9 atletas, integrantes da seleção juvenil distrital de Judô, e os outros 60 indivíduos, que não praticavam qualquer tipo de exercício físico regularmente, além das aulas de educação física escolar. A determinação da flexibilidade foi realizada por meio do teste de “sentar e alcançar” (Banco de Wells) e a determinação da FPP foram feita por meio de dinamômetro analógico (JAMAR®). Desta forma, os resultados obtidosno teste de FPP (atletas=26,2±4,64 kg/f; não atletas=23,03±6.07 kg/f) e de flexibilidade (atletas=28,50±6,46 cm; não atletas=24,29±6,86 cm), não apresentaram diferença estatística entre os grupos investigados. Portanto, conclui-se que jovens atletas e não atletas de judô não apresentam diferente desempenho para as variáveis de aptidão física investigadas, na amostra estudada.

Referências

-Bu, B.; Haijun, H.; Yong, L.; Chaohui, Z.; Xiaoyuan, Y.; Singh, M.F. Effects of martial arts on health status: A systematic review. Journal of Evidence‐Based Medicine. Vol. 3 Num. 4. 2010. p. 205-19.

-Gonçalves, J.A.C.N. Nível de aptidão física de judocas da categoria infanto e pré-juvenil da cidade de trindade. Artigo apresentado no II Seminário de Pesquisas e TCC da Faculdade União de Goyazes. 2011.

-Gonçalves, L.C.O.; Benassi, R.; Oliveira, A.L.B. Valores de referência de força de preensão manual para homens praticantes de judô. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo. Vol. 6. Num. 32. 2012.

-González-Gross, M.; Gómez-Lorente, J.J.; Valtueña, J.; Ortiz, J.C.; Meléndez, A. The healthy lifestyle guide pyramid for children and adolescents. Nutrición hospitalaria. Vol. 23. Num. 2. 2013. p. 159.

-Guedes, D.P.; Guedes, J.E.R.P. Manual prático para avaliação em educação física. São Paulo. Manole. 2006.

-Kwon, S.; Burns, T.L.; Levy, S.M.; Janz, K.F. Which contributes more to childhood adiposity-high levels of sedentarism or low levels of moderate-through-vigorous physical activity? The Iowa Bone Development Study. The Journal of pediatrics. Vol. 162. Num. 6. 2013. p. 1169-74.

-Melo, J.P.D.; Dias, J.C.N.D.S. Do jogo e do lúdico no ensino da educação física escolar. Licere (Online). Vol. 13. Num. 1. 2010.

-Metter, E.J.; Talbot, L.A.; Schrager, M.; Conwit. R. Skeletal muscle strength as a predictor of all-cause mortality in healthy men. The Journals of Gerontology Series A.Biological Sciences and Medical Sciences. Vol. 57. Num. 10. 2002. p. 359-365.

-Nasri, R.; Hassen Zrour, S.; Rebai, H.; Fadhel Najjar,M.; Neffeti, F.; Bergaoui, N.; Tabka, Z. Grip strength is a predictor of bone mineral density among adolescent combat sport athletes. Journal of Clinical Densitometry. Vol. 16. Num. 1. 2013. p. 92-97.

-Newman, A.B.; Kupelian, V.; Visser, M.; Simonsick, E.M.; Goodpaster, B.H.; Kritchevsky, S.B.; Harris, T.B. Strength, but not muscle mass, is associated with mortality in the health, aging and body composition study cohort. The Journals of Gerontology Series A. Biological Sciences and Medical Sciences. Vol. 61. Num. 1. 2006. p. 72-7.

-Pate, R.R.; Pratt, M.; Blair, S.N.; Haskell, W.L.; Macera, C.A.; Bouchard, C.;Wilmore, J.H. Physical activity and public health: a recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine. Jama. Vol. 273. Num. 5. 1995. p. 402-7.

-Rantanen, T.; Harris, T.; Leveille, S.G.; Visser, M.; Foley, D.; Masaki, K.; Guralnik, J. M. Muscle strength and body mass index as long-term predictors of mortality in initially healthy men. The Journals of Gerontology Series A. Biological Sciences and Medical Sciences. Vol. 55. Num. 3. 2000. p. 168-73.

-Santaliestra-Pasías, A.M.; Rey-López, J.P.; Moreno Aznar, L.A. Obesity and sedentarism in children and adolescents: what should be bone. Nutr Hosp. Vol. 28. Num. 5. 2013. p. 99-104.

-Simão, R.; Lemos, A.; Salles, B.; Leite, T.; Oliveira, É.; Rhea, M.;Reis, V.M. The influence of strength, flexibility, and simultaneous training on flexibility and strength gains. The Journal of Strength & Conditioning Research. Vol. 25. Num. 5. 2011. p. 1333-8.

-Taddei, A.C. Prevalências de sobrepeso, obesidade e hábitos de vida associados ao risco cardiovascular em alunos do ensino fundamental. Rev Assoc Med Bras. Vol. 52. Num. 2. 2006. p. 118-24.

-Witvrouw, E.; Danneels, L.; Asselman, P.; D’Have, T.;Cambier, D. Muscle flexibility as a risk factor for developing muscle injuries in male professional soccer players a prospective study. The American Journal of Sports Medicine. Vol. 31. Num. 1. 2003. p. 41-6.

Publicado
2016-01-04
Como Citar
dos Santos, R. R. C., Sousa, C. V., Soares, B., Mota, M. R., & Dantas, R. E. (2016). Prática de judô pode não ser fundamental para o ganho de força e flexibilidade em jovens. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 9(53), 277-282. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/790
Seção
Artigos Científicos - Original