Condição física e antropométrica de uma equipe adulta de Voleibolistas
Resumo
O voleibol é uma das modalidades mais praticadas mundialmente e também a nível nacional. Em seu aspecto competitivo, é evidente a necessidade de um acompanhamento da condição física de seus atletas, a fim de determinar o nível de preparação destes. Por isso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a condição física e antropométrica de uma equipe de voleibol. Participaram do estudo 11 voleibolistas, do sexo masculino, com idade média de 23,13 anos (dp=3,66), massa corporal média de 91,54 kg (dp=10,31) e estatura média de 1,92 (dp=0,09). Os atletas foram submetidos a testes de saltos verticais, força abdominal, força máxima, flexibilidade e avaliação antropométrica. Os principais resultados mostram um valor médio de 71,36 cm (dp=6,61) para o teste de salto na tabela; média de altura dos 15 saltos com contra-movimento, na plataforma de contado de 31,07 cm (dp=4,75) e para a potência 550,25 W (dp=69,49). No teste de força abdominal 11% da amostra foi classificado como útimo, 11% muito bom, 11% fraco, 33% ruim e 34% péssimo. Foi encontrado valor médio de 35,59 cm (dp= 6,79) para a flexibilidade, 14,02% (dp=2,82) para gordura e 49,66% (dp=3,13) para massa muscular. Não foram encontrados valores de referência para os testes de força abdominal, 1 RM e salto na tabela. Conclui-se que, quanto aos componentes avaliados. Os resultados desse estudo podem servir como parâmetro para a seleção de novos atletas e acompanhamento de treinamento dessa população.
Referências
-Almagia, A. A. F.; Rodríguez, F. R.; Barraza, F. O. G.; Lizana, P. J. A.; Ivanovic, D. M.; Binvignat, O. G. Perfil antropométrico de jugadores profesionales de voleibol sudamericano. International Journal of Morphology. Vol. 27. Num. 1. 2009. p. 53-57.
-Anza, R.; Denis, M.; Silva, M. F. Analise da aptidão física, da antropometria e da prevalência de sintomas osteomusculares na categoria infanto-juvenil do voleibol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 19. Num. 1. 2013. p. 62-65.
-Bordalo, A. A. Estudo transversal e/ou longitudinal. Revista Paraense de Medicina. Belém. Vol. 20. Num. 4. 2006. p. 5.
-Carvalho, C.; Vieira, L.; Carvalho, A. Avaliação, controle e monitorização da condição física da seleção portuguesa de voleibol sênior masculina-Época de 2004. Revista Portuguesa de Ciência e Desporto. Porto. Vol. 7. Num. 1. 2007. p. 68-79.
-Carvalho, A. C. G.; Paula, K. C.; Azevedo, T. M. C.; Nóbrega, A. C. L. Relação entre flexibilidade e força muscular em adultos jovens de ambos os sexos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo. Vol. 4. Num. 1. 1998. p. 2-8.
-Coledam, D. H. C.; Arruda, G. A.; Santos, J. W.; Oliveira, A. R. Relação de saltos vertical, horizontal e sêxtuplo com agilidade e velocidade em crianças. Revista Brasileira de Educação Física do Esporte. Vol. 27. Num. 1. 2013. p. 43-53.
-Dantas, E.; Coutinho, J. Força e Potência no Esporte: levantamento olímpico. São Paulo. Ícone. 2014. p. 24-58.
-Dias, R. M. R.; Cyrino, E. S.; Salvador, E. P.; Caldeira, L. F. S.; Nakamura, F. Y.; Papst, R. R.; Bruna, N.; Gurjão, A. L. D. Influência do processo de familiarização para avaliação da força muscular em testes de 1-RM. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 11. Num. 1. 2005. p. 34-38.
-Durigan, J. Z.; Dourado, A. C.; Santos, A. H. D.; Carvalho, V. A. Q.; Ramos, M.; Stanganelli, L. C. R. Efeitos do treinamento pliométrico sobre a potência de membros inferiores e a velocidade em tenistas da categoria juvenil. Revista de Educação Física/ UEM. Vol. 24. Num. 4. 2013. p. 617-626.
-Felicissimo, C. T.; Dantas, J. L.; Moura, M. L.; Moraes, A. C. D. Respostas neuromusculares dos membros inferiores durante protocolo intermitente de saltos verticais em voleibolistas. Motriz. Vol. 18. Num. 1. 2012. p. 153-164.
-Ferreira, A. D.; Paula, A. H.; Cotta, D. O. Identificação e comparação do perfil de aptidão física em atletas de voleibol por posição de jogo. EFdeportes. Vol. 11. Num. 106. 2007. p. 1.
-Gatti, R. G. O; Deténico, R. C.; Estrazulas, J.; Krebs, R. J.; Melo, S. I. L. Desempenho motor de crianças de diferentes estágios maturacionais: analise biomecânica. Revista Portuguesa de Ciência do Desporto. Porto. Vol. 8. Num. 1. 2008. p. 58-67.
-Hespanhol, J. E.; Neto, L. G. S.; Arruda, M.; Dini, C. A. Avaliação da resistência de força explosiva em voleibolistas através de testes de saltos verticais. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 13. Num. 3. 2007. p. 181-184.
-Learman, K.; Pintar, J.; Ellis, A. The effect of abdominal strength or endurance exercises on abdominal peak torque and endurance field tests of healthy participants: A randomizes controlled trial. Physical Therapy in Sport. EUA. Vol. 16. 2015. p. 140-147.
-Linthorne, N. P. Analysis of standing vertical jumps using a force plataform. American Journal of Physiology. Maryland. Vol. 69. Num. 11. 2001. p. 1198-1204.
-Massa, M.; Böhme, M. T. S.; Silva, L. R. R.; Uezu, R. Análise de referenciais cineantropométricos de atletas de voleibol masculino envolvidos em processo de promoção de talentos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. Vol. 2. Num. 2. 2003. p. 101-113.
-Medeiros, A. I. A.; Loureiro, A. C. C.; Pereira, M. H. N. P.; Carneiro, R. F. V.; Lima, D. L. F. Análise da aptidão física de atletas masculinos de voleibol de praia que participam do campeonato brasileiro. Coleção Pesquisa em Educação Física. Vol. 7. Num. 2. 2008. p. 49-54.
-Moreira, A. l.; Oliveira, P. R. D.; Okano, A. H.; Souza, M.; Arruda, M. A dinâmica de alteração das medidas de força e o efeito posterior duradouro de treinamento em basquetebolistas submetidos ao sistema de treinamento em bloco. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 10. Num. 4. 2004. p. 243-250.
-Ottawa: Governo do Canadá, Fitness e Amador Desporto. Canadian standardized test of fitness (CSTF): operations manual. 3ª ed. 1987. p. 40.
-Pitanga, F. J. G. Testes, medidas e avaliação em educação física e esportes. São Paulo. Phorte. 2008. p. 133.
-Rogatto, G. P.; Valim, P. C. Relação entre a área muscular da coxa e nível de força máxima dos músculos extensores do joelho de atletas de natação e voleibol. EFdesportes. Vol. 8. Num. 48. 2002. p. 1.
-Simões, R. A.; Salles, G. S. L. M.; Gonelli, P. R. G.; Leite, G. D. S.; Dias, R.; Cavaglieri, C. R.; Pellegrinotti, I. L.; Borin, J. P.; Verlengia, R.; Alves, S.C. C.; Cesar, M. D. C. Efeitos do treinamento neuromuscular na aptidão cardiorrespiratória e composição corporal de atletas de voleibol do sexo feminino. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 15. Num. 4. 2009. p. 295-298.
-Stewart, A.; e colaboradores. The University of South Australia. The International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). 2001.
-Storniolo Junior, J. L. L.; Fischer, G.; Peyre-Tartaruga, L. A. Comparação entre dois métodos para determinação de potência mecânica em saltos verticais. Revista de Educação Física da UEM. Vol. 23. Num. 2. 2012. p. 261-270.
-Tani, G. Comportamento Motor: Aprendizagem e desenvolvimento. Guanabara Koogan. 2005.
-Tiggemann, C. L.; Dias, C. P.; Noll, M.; Schoenell, M. C. W.; Kruel, L. F. M. Envelhecimento e treinamento de potência: aspectos neuromusculares e funcionais. Revista de Educação Física da UEM. Vol. 24. Num. 2. 2013. p. 295-304.
-Toledo, C. F.; Roquetti, P.; Fernandes-Filho, J. Perfil antropométrico de atletas brasileiros de voleibol infanto juvenil em diferentes níveis de qualificação esportiva. Revista de Salud Pública. Vol. 12. Num. 6. 2010. p. 915-928.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
