Perfil de factores de riesgo de enfermedades crónicas no transmisibles en escolares urbanos y rurales
Resumen
Introducción: Los estudios de prevalencia de Enfermedades Crónicas No Transmisibles (ENT) en jóvenes se han realizado en pequeños grupos poblacionales en nuestro país, sin embargo, en la región norte estos estudios aún son escasos. Objetivo: verificar la prevalencia de las principales ECNT y conductas de riesgo para la salud en estudiantes de áreas urbanas y rurales de la ciudad de Santarém-PA. Materiales y métodos: Estudio epidemiológico de tipo descriptivo-transversal, cuyos datos se obtuvieron mediante encuestas de fichas de valoración física. Se seleccionaron 97 formularios, 55 estudiantes de zona urbana y 42 de zona rural. Los datos recogidos en los formularios fueron: características sociodemográficas, conductas de riesgo para la salud, actividad física, imagen corporal, índice de masa corporal, presión arterial, entre otros. Resultados: la mayoría de los estudiantes eran mujeres (64%). En ambas muestras, las conductas de riesgo para la salud más prevalentes fueron el consumo de alcohol (40%), el insomnio autorreferido (26%), el estrés (52%), la alimentación inadecuada (34%) y las relaciones sexuales sin protección (37%). principalmente en la muestra de estudiantes del área urbana. La insatisfacción con la imagen corporal fue muy prevalente (73%). El sedentarismo fue más frecuente entre los estudiantes de las zonas rurales (71%). A pesar de varios factores de riesgo observados, en ambas muestras, notamos bajas tasas de sobrepeso/obesidad (11%) e hipertensión arterial (10%). Conclusión: La identificación y seguimiento de las ECNT en población joven es un paso previo para el desarrollo de planes estratégicos preventivos, que pueden contribuir a la disminución de la tasa de mortalidad por estas enfermedades en la población estudiada.
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