Comportamento da força muscular através de métodos de aquecimentos distintos para o teste de 1RM

  • Elder Passos Oliveira Programa de pós-graduação Lato Sensu em Musculação e treinamento de força - Universidade Gama Filho (UGF)
  • Anderson de Santana Silveira Programa de pós-graduação Lato Sensu em Musculação e treinamento de força - Universidade Gama Filho (UGF)
  • Luciano Tavares Brito Vieira Programa de pós-graduação Lato Sensu em Musculação e treinamento de força - Universidade Gama Filho (UGF)
  • Alex Souto Maior Departamento de Biomedicina e Fisioterapia - Universidade Plí­nio Leite (UNIPLI/RJ). Departamento de Educação Fí­sica - Centro Universitário da Cidade (UniverCidade)
Palavras-chave: Aquecimento específico, Alongamento, Força, Teste de 'RM

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar de que forma os diferentes métodos de aquecimentos poderiam influenciar no teste de uma repetição máxima (1RM) no exercício de supino horizontal (SH). A amostra foi constituída de 12 indivíduos do gênero masculino, treinados há pelo menos 12 meses e todos foram submetidos aos diferentes métodos de aquecimento. A coleta constou de oito dias não-consecutivos para a aplicação dos testes, com intervalo de 48h entre os dias para realização do teste e re-teste. Os indivíduos foram submetidos ao teste de 1RM com a aplicação prévia do aquecimento específico - Aq. Esp (2 séries de 15 repetições com 50% do peso corporal) para o músculo agonista; aquecimento da musculatura antagonista – Aq. Antag (2 séries de 15 repetições com 50% do peso corporal) no exercício de remada sentada com as mãos em pronação; alongamento – Along (2 séries de 15 segundos) dos grupos musculares que atuaram no movimento e com ausência de aquecimentos prévios (controle). Utilizou-se dois minutos de intervalo antecedendo o início do exercício em ambos os aquecimentos. Concluímos que não existe diferença estatística para análise do nível de significância de 5% (a=0,05), pelo software Graph Pad Prisma 5, no teste de 1RM no exercício supino horizontal através dos diferentes protocolos de aquecimento, porém foi observada uma maior mobilização de carga após aquecimento da musculatura antagonista.

Referências

- Abadie, B.R.; Wentworth, M.C. Prediction of one repetition maximal strength from a 5-10 repetition sub maximal strength test in college-aged females. JEPonline. 4(2):1-6, 2000.

- American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

- Aoki, M.S.; Pontes, F.L.; Navarro, F.; Uchida, M.C.; Bacurau, F.P.B. Suplementação de carboidratos não reverte não reverte o efeito deletério do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho da força. Rev Brás Med Esporte. 9(5):282-287, 2003.

- Bandy, W.D.; Irion, J.M. The effect of time on static stretch on the flexibility of the hamstring muscles. Phys Ther. 74:845-52, 1994.

- Jaric, S.; Ropret, R.; Kukolj, M.; Ilié, D.C. Role of agonist and antagonist muscle strength in performance of rapid movements. Eur J Appl Physiol. 71(5): 464-468, 1995.

- Kemmler, W.K.; Lauber, D.; Engelke, K.; Weineck, J. Effects of single Vs. multiple set resistance training on maximum strength and body composition in trained post menopausa women. J Streng Cond Res. 18(4),689–694, 2004.

- Kokkonen, J.; Nelson, A.G.; Cornwell, C. Acute muscle stretching inhibits maximal strength performance. Res Q Exerc Sport. 69:411-5, 1998.

- Kubo, K.; Kanehisa, H.; Kawakami, Y.; Fukunaga, T. Influence of static stretching on viscoelastic properties of human tendon structures in vivo. J Appl Phys. 90:520-7, 2001.

- Leemans, D. La problematique de l’ échauffement. In: Revue de I’Education Physique. 32:11-9, 1992.

- Maior, A.S.; Alves, Jr. C.L.; Ferraz, F.M.; Menezes, M.; Carvalheira, S.; Simão, R. Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos em diferentes intervalos de recuperação. Rev Socerj. 20(1):53-59, 2007.

- Maior, A.S.; Menuci, T.; Soares, V.; Souza, L.R.; Gribov, M.; Simão, R. Variação da sobrecarga de treinamento no comportamento da força muscular e da percepção subjetiva de dor em mulheres. Revista Medicina. 41(2):168-76, 2008.

- Maior, A.S.; Varallo, A.T.; Matoso, A.G.P.S.; Edmundo, D.A.; De Oliveira, M.M.; Minari, V.A. Resposta da força muscular em homens com a utilização de duas metodologias para o teste de 1RM. Rev bras cineantropometria desempenho humano. 9(2):177-82, 2007.

- Pollock, M.L.; Frankilin, B.A.; Balady, G.J.; Chaitman, B.L.; Fleg, J.L.; Fletcher, B.; e colaboradores. Resistance exercise inindividual with and without cardiovascular disease: benefits, rationale, safety, and prescription. Circulation. 101:828-833, 2000.

- Rhea, M.R.; Alvar, B.A.; Burkett, L.N.; Ball, S.D. A meta-analysisto determine the dose response for strength development. Med Sci Sports Exerc. 35(3):456-464, 2003.

- Shrier, I.; Gossal, K. Myths and truths of stretching. Phys Sports Med. 28:18-25, 2000.

- Shrier, I. Stretching before exercise does not reduce the risk of local muscle injury: a critical review of the clinical and basic science literature. Clin J Sport Med. 9:221-7, 1999.

- Simão, R.; Giacomini, M.B.; Dornelles, T.S.; Marramom, M.G.F.; Viveiros, L. Influência do aquecimento específico e da flexibilidade no teste de 1RM. Rev Bras de Fisio do Exerc. 2:134-40, 2003.

- Simão, R.; Senna, G.; Nassif, L.; Leitão, A.; Arruda, R.; Priore, M.; Maior, A.S.; Polito, M. Influência dos diferentes protocolos de aquecimento na capacidade de desenvolver carga máxima no teste de 1RM. Fitness Perf J. 3:261-5, 2004.

- Sweet, S. Warm-up or no warm-up. J Strength Condition Res. 23(6):36-45, 2001.

Publicado
2011-12-27
Como Citar
Oliveira, E. P., Silveira, A. de S., Vieira, L. T. B., & Maior, A. S. (2011). Comportamento da força muscular através de métodos de aquecimentos distintos para o teste de 1RM. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 3(13). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/146
Seção
Artigos Científicos - Original