Alcance do bloqueio e do ataque de voleibol master da categoria 35 anos ou mais
Resumo
O objetivo do estudo foi de identificar o alcance do bloqueio e do ataque do voleibol master da categoria 35 anos ou mais. O estudo foi composto por 15 jogos ou 33 sets do voleibol master. As partidas foram filmadas atrás da quadra. Após a coleta dos dados, o pesquisador praticou a análise dos fundamentos com o software Kinovea® e anotou em um scout. A Anova de Kruskal Wallis não identificou diferença estatística entre o alcance do bloqueio, H (2) = 0,31, p = 0,85. O alcance do bloqueio obteve o mesmo resultado na nova estatística de Cumming (2014). O alcance do ataque teve diferença estatística pela Anova de Kruskal Wallis [H (9) = 85,89, p = 0,0001] e pela nova estatística de Cumming (2014) em apenas duas comparações. Em conclusão, a investigação sobre o alcance do bloqueio e do ataque necessita de poucos recursos tecnológicos e é um importante teste cineantropomético realizado durante o jogo de voleibol.
Referências
-Arruda, M.; Hespanhol, J. Fisiologia do voleibol. São Paulo: Phorte. 2008. p. 55-71.
-Arruda, M.; Hespanhol, J. Saltos verticais. São Paulo: Phorte. 2008b. p. 16-23.
-Barbanti, V. Treinamento esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. Barueri: Manole. 2010. p. 179-81.
-Bellendier, J. Uma visiónanalítico-descriptiva de Mundial de voleibol “Argentian 2002”. Rev Educ Fís Dep. Vol. 9. Num. 50. p. 1-10. 2003.
-Bosco, C.; Komi, P. Influence of aging on the mechanical behavior of leg extensor muscles. Eur J Appl Physiol. Vol. 45. Num. 2-3. p. 209-19. 1980.
-Cabral, B.; Cabral, S..; Miranda, H.; Dantas, P.; Reis, V. Efeito discriminante da morfologia e alcance de ataque no nível de desempenho em voleibolistas. Rev Bras Cienantropom Desempenho Hum. Vol. 13. Num. 3. p. 223-9. 2011.
-Cano-Corres, R.; Sánchez-Álvarez, J.; Fuentes-Arderiu, X. The effect size: beyond statistical significance. J Int Fed Clin Chem Labor Med. Vol. 23. Num. 1. p. 1-5. 2012.
-Carvajal, W.; Betancourt, H.; León, S.; Deturnel, Y.; Martínez, M.; Echevarria, I.; Castillo, M.; Serviat, N. Kinanthropometric profile of Cuban women Olympic volleyball champions. MEDICC Rev. Vol. 14. Num. 2. p. 16-22. 2012.
-Cumming, G. The new statistics: why and how. Psychol Sci. Vol. 25. Num. 1. p. 7-29. 2014.
-Cumming, G.; Finch, S. Inference by eye: confidence intervals and how to read pictures of data. Am Psychol. Vol. 60. Num. 2. p. 170-80. 2005.
-Cumming, G.; Fidler, F.; Vaux, D. Error bars in experimental biology. J Cell Biol. Vol. 177. Num. 1. p. 7-11. 2007.
-Gladden, L., Colacino, D. Characteristics of volleyball players and success in a national tournament. J Sports Med Phys Fit. Vol. 18. p. 57-64. 1978.
-Häkkinen, K. Changes in physical fitness profile in female volleyball players during the competitive season. J Sports Med Phys Fit. Vol. 33. Num. 3. p. 223-32. 1993.
-Hedges, L.; Olkin, I. Statistical methods for meta-analysis. New York: Academic Press. 1985.
-Iglesias. Análisis del esfuerzo en el voleibol. Stadium. Vol. 28. Num. 168. p. 17-23. 1994.
-Lee, E.; Etnyre, B.; Poindexter, H.; Sokol, D.; Toon, T. Flexibility characteristics of elite female and male volleyball players. J Sports Med Phys Fit. Vol. 29. Num. 1. p. 49-51. 1989.
-Marques Junior, N. Testes para o jogador de voleibol. Rev Min Educ Fís. Vol. 13. Num. 1. p. 130-74. 2005.
-Marques Junior, N. Seleção de testes para o jogador de voleibol. Mov Percep. Vol. 11. Num. 16. p. 169-206. 2010.
-Marques Junior, N. Evidências científicas sobre os fundamentos do voleibol: importância desse conteúdo para prescrever o treino. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 7. Num. 37. p. 78-97. 2013. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/487/468>
-Marques Junior, N. Meta-análise para os estudos do esporte e da atividade física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 8. Num. 49. p. 732-61. 2014. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/695>
-Marques Junior, N. Vertical jump of the elite male volleyball players in relation the game position: a systematic review. Rev Observatorio Dep. Vol. 1. Num. 3. p. 10-27. 2015.
-Marques Junior, N. 3º set da final do voleibol masculino dos Jogos Olímpicos de 1984: estudo com o software Kinovea® sobre o saque, o ataque e o bloqueio. Rev Observatorio Dep. Vol. 2. Num. 3. p. 8-27. 2016.
-Marques Junior, N. Uso do software Kinovea® para os testes de controle de alguns fundamentos do voleibol. Rev 100-Cs. Vol. 2. Num. 2. p. 51-84. 2016b.
-Marques Junior, N. Jumptest to evaluate the volleyball player. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 11. Num. 67. p. 505-08. 2017. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1163>
-Marques Junior, N. Estudo no voleibol master: análise da performance dos fundamentos e do desempenho físico durante o jogo. Rev Observatorio Dep. Vol. 3. Num. 1. p. 7-95. 2017b.
-Marques Junior, N.; Arruda, D. Fundamentos praticados por uma equipe feminina de voleibol sub 15 durante o campeonato paranaense de 2015. Educ Fís Ci. Vol. 19. Num. 1. p. 1-17. 2017.
-McGown, C.; Conlee, R.; Sucec, A.; Buono, M.; Tamayo, M.; Phillips, W.; Frey, M.; Laubach, L.; Beal, D. Gold medal volleyball: the training program and physiological profile of the 1984 Olympic champions. Res Q Exerc Sport. Vol. 61. Num. 2. p. 196-200. 1990.
-Newton, R.; Kraemer, W.; Häkkinen, K. Effects of ballistic training on preseason preparation of elite volleyball players. Med Sci Sports Exerc. Vol. 31. Num. 2. p. 323-30. 1999.
-Palao, J.; Manzanares, P.; Valadés, D. Anthropometric, physical, and age differences by the player position and the performance level in volleyball. J Hum Kinet. Vol. -. Num. 44. p. 223-36. 2014.
-Peeri, M., Sharif, R., & Matinhomaee, H. Relations of some corporeal properties with performance of volleyball players who participated in Japan World competitions. Eur J Exp Biol. Vol. 3. Num. 5. p. 88-94. 2013.
-Peiró, I.; Parra, M.; León, J.; Fradua, L.; Benítez, J. Relationship between middle hitter and setter`s position and its influence on the attack zone in elite men`s volleyball. Int J Perf Analysis Sport. Vol. 16. Num. 5. p. 523-38. 2016.
-Pinto dos Santos, R. Análise e caracterização do jogador central masculino na modalidade de voleibol de alto nível. Tese de Doutorado em Ciências do Desporto. UTAD. 2015.
-Przybycien, K.; Sterkowicz, S.; Zak, S. Sport skill level and gender with relation to the participants of Olympic Volleyball tournament Beijing 2008. Coll Antropol. Vol. 38. Num. 2. p. 511-516. 2014.
-Puhl, J.; Case, S.; Fleck, S.; Handel, P. Physical and physiological characteristics of elite volleyball players. Res Q Exerc Sport. Vol. 53. Num. 3. p. 257-62. 1982.
-Rocha, P. A marcha do voleibol moderno nas Olimpíadas de Montreal. Rev Educ Fís. Vol. -. Num. -. p. 31-4. 1976.
-Silva, R.; Rivet, R. Comparação dos valores de aptidão física da seleção brasileira de voleibol masculina adulto no ano de 1986 por posição de jogo através da estratégia Z CELAFISCS. Rev Bras Ci Mov. Vol. 2. Num. 3. p. 28-32. 1988.
-Sheppard, J.; Gabbett, T.; Taylor, K.; Dorman, J.; Lebedew, A.; Borgeaud, R. Development of a repeated effort test for elite men`s volleyball. Int J Sports Physiol Perf. Vol. 2. Num. 3. p. 292-304. 2007.
-Sheppard, J.; Gabbett, T.; Stanganelli, L. An analysis of playing positions in elite men`s volleyball: considerations for competition demands and physiologic characteristics. J Strength Cond Res. Vol. 23. Num. 6. p. 1858-66. 2009.
-Sheppard, J.; Gabbett, T.; Riggs, M. Indoor and beach volleyball palyers. In. Australian Institute of Sport (Org). Physiological testing ofelite athletes. 2nded. Champaign: Human Kinetics. 2013. p. 475-86.
-Smith, D.; Roberts, D.; Watson, B. Physical, physiological and performance differences between Canadian national team and universiade volleyball players. J Sports Sci. Vol. 10. Num. 2. p. 131-8. 1992.
-Stamm, R.; Stamm, M.; Jairus, A.; Toop, R.; Tuula, R.; João, P. Do height and weight play an important role in block and attack efficiency in high-level men`s volleyball? Anthropol. Vol. 26. Num. 1. p. 64-71. 2017.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).