Comparação de altura e potência nos saltos verticais entre grupos de mulheres ativas
Resumo
Introdução e objetivo: Características antropométricas podem exercer relevância na prática de atividades físicas. Assim, o objetivo do presente estudo foi realizar comparações entre a altura e a potência em saltos verticais entre dois grupos de mulheres ativas, divididos em função do percentil da estatura das participantes. Grupo das mulheres com percentil de 51 a 100 (GA); Grupo das mulheres com percentil até 50 (GB). Materiais e métodos: Para aquisição da potência e altura dos saltos, utilizou-se uma plataforma de contato (CEFISE®). Os dados foram submetidos à estatística descritiva. Foi verificada a normalidade na distribuição dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade pelo teste de Levene. Para comparações entre os grupos utilizou-se o teste t para amostras independentes. O nível de significância para todos os testes foi de 5%. Resultados: O GA tanto no SJ quanto no CMJ, apresentou diferença estatisticamente significativa para a potência em ambos os saltos, demonstrando maiores valores desta valência física, quando comparados ao GB, apesar da maior potência encontrada, não foram vistas diferenças entre as alturas nos dois tipos de saltos. Discussão/conclusão: É possível concluir, com base nos presentes achados, que características antropométricas, como a estatura, pode ser um fator determinante na produção de potência de membros inferiores e exercer uma possível influência no ciclo alongamento-encurtamento (CAE), mas que pode não apresentar influência direta na altura dos saltos verticais em mulheres ativas.
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