Capacidade cardiorrespiratória de mulheres jovens com diferentes níveis de atividade física
Resumo
A aptidão cardiorrespiratória apresenta associação inversa com morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV). Praticar exercício é recomendado como uma medida preventiva, sendo necessária uma prescrição adequada. O objetivo deste estudo foi analisar parâmetros de funcionalidade cardiorrespiratória em mulheres jovens com diferentes níveis de atividade física, estratifica-las e gerar orientações para a prescrição de exercício. Foram analisados 51 testes ergoespirométricos máximos de mulheres jovens (20-34 anos) – pareadas por idade (± 2 anos) e IMC (± 1 kg/m2), diferenciando-se apenas no nível de atividade física: grupo ativo versus sedentário. O grupo ativo apresentou melhores índices de consumo máximo de oxigênio – VO2máx (40,0 ± 5,1 vs. 31,9 ± 5,4; p-valor < 0,001) e porcentagem de VO2máx no primeiro (65,1 ± 7,2 vs. 60,3 ± 8,8; p-valor = 0,03) e segundo (84,4 ± 5,7 vs. 79,3 ± 7,7; p-valor = 0,01) limiar ventilatório. Evidenciou-se também, associação entre nível de atividade física e aptidão cardiorrespiratória (p-valor < 0,001), estando 87,5% do grupo ativo distribuído entre boa e excelente condição e 74,1% do grupo sedentário entre regular e fraca. Com os resultados observados, é possível concluir que mulheres ativas apresentaram melhor condição cardiorrespira-tória e atingiram os limiares ventilatórios em uma maior carga relativa de esforço.
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