Comparação entre o alongamento passivo e a facilitação neuroproprioceptiva sobre a flexibilidade força e potência de atletas de judô

  • Raquel Gunsch Licenciado em Educação Fí­sica pela Universidade Federal de Mato-Grosso - UFMT
  • Silvana Caroline da Silva Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio - UGF. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercí­cio - IBPEFEX
  • Francisco Navarro Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercí­cio - UGF. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercí­cio - IBPEFEX
Palavras-chave: Flexibilidade, Judô, Força, Potência

Resumo

Objetivo: esta pesquisa enfocou estudar a flexibilidade em atletas de judô, da cidade de Cuiabá-MT, bem como analisar os seus efeitos no desempenho de força e potência muscular, após o treinamento de alongamento Passivo ou Facilitação Neuroproprioceptiva. Materiais e métodos: Os voluntários da pesquisa foram divididos em dois grupos (grupo PAS método de alongamento passivo e grupo FNP método de alongamento facilitação neuropropriocepti-va), os alongamentos eram aplicados ao final do treino de judô (3 vezes por semana, 2 repetições cada exercício), durante 6 sema-nas. Para o levantamento de dados foram utilizados, os testes de avaliação de flexibilida-de, teste de uma repetição máxima com mem-bros superiores e inferiores, teste de potência com impulsão vertical e um teste específico com entradas de golpe de judô (foram realizados pré-intervenção e pós-intervenção). Após todo o processo de intervenção, durante seis semanas, aplicamos todos os testes que foram realizados no início do estudo. Resultado: O grupo Facilitação neuroproprio-ceptiva apresentou mudança significativa na articulação do ombro início (80±4) e final (81±3). O grupo Passivo obteve significância estatística no teste de potência vertical início (3,0±0,3) e final (3,0±0,3), enquanto o FNP no teste de potência com golpes de judô início (8,0±1,3) e final (9,0±0,8). As variáveis repetição máxima/supino, Repetição máxima/leg press, Repetição máxima/remada curvada, não sofreram alterações em ambos os grupos. Conclusão: o grupo Passivo e o grupo Facilitação Neuroproprioceptiva não mudaram a flexibilidade de forma importante, embora tiverematingido significância estatística em algumas variáveis.

Referências

-Achour, Jr.A. Anatomia e fisiologia. 1 ed. São Paulo: Manole, 2002. p. 15 a 49.

-Almeida Jr.; L.J.; e colaboradores. Avaliação do condicionamento de judocas através do special judô fitness test. Revista Digital Vida & Saúde, Juiz de Fora. Vol. 1. Num. 3. dez./jan. 2002.

-Alter, M.J. Ciência da flexibilidade. 2 ed. Porto alegre: Artmed, 1999 .p. 43,45,48,55.

-Arruda, F.L.B.; e colaboradores. A influência do alongamento no rendimento do treinamento de força. Revista Treinamento Desportivo, Curitiba. Vol. 7. Num. 1, p. 1-5, 2006.

-Barbanti, V.J. Aptidão Física. 1 ed. São Paulo: Manole, 1990. p. 75-80.

-Dantas, E.H. A Prática da Preparação Física. 5 ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. p. 177-190, 214-219.

-Foss, M.L.; Keteyan, S.J. Bases Fisiológicas do exercício e do esporte. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 107-113.

-Franchini, E. Judô desempenho competitivo. I ed. São Paulo: Manole, 2001. p. 1-15, 66,139, 143.

-Franchini, E.; Dornelles, A. Atlas do esporte no Brasil: educação física e atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2005. p. 470.

-Gobbi, S.; Villar, R.; Zago, A.S. Educação Física no ensino superior: Bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p. 70-80.

-Mathews, D.K.; Fox, E.L. Bases fisiológicas da Educação Física dos desportos. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana Ltda, 1979. p. 86-92.

-Pollock, M.; Wilmore, J.H. Exercícios na Saúde e na Doença. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. p. 183-189.

-Almeida, T.T.; e colaboradores. Mitos e verdades sobre flexibilidade: reflexões sobre o treinamento de flexibilidade na saúde dos seres humanos. Motricidade. Vol. 3. Num. 1. 2007. p. 337-344.

-Virgílio, S. A Arte do Judô. 2 ed. São Paulo: Papirus, 1986. pp. 6-28.

-Weineck, J. Treinamento Ideal. 9 ed. São Paulo: Manole, 2003. pp. 470-485.

Publicado
2012-01-01
Como Citar
Gunsch, R., da Silva, S. C., & Navarro, F. (2012). Comparação entre o alongamento passivo e a facilitação neuroproprioceptiva sobre a flexibilidade força e potência de atletas de judô. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 4(23). Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/277
Seção
Artigos Científicos - Original