Validade da medida do consumo máximo de oxigênio e prescrição de intensidade de treinamento aeróbico preditos pelo teste de Cooper de 12 minutos em jovens sedentários
Resumo
Desde 1918, quando realizado o primeiro esboço de um teste de esforço, tenta-se mensurar a aptidão física dos indivíduos, a fim de classificá-los do ponto de vista funcional, além de se obter parâmetros para uma prescrição de exercício adequada. O objetivo do trabalho foi verificar a validade desse teste preditivo para a medida do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e prescrição de intensidade de treinamento aeróbico, baseada nas recomendações do American College of Sports Medicine (2003). A amostra foi constituída por 11 universitários voluntários, saudáveis, do genero masculino, com idade de 24 ± 1,8 anos, massa corporal de 78,4 ± 10,82 kg, estatura de 174 ± 8,2 cm e IMC de 26 ± 3,8 kg/m2, não inseridos em nenhum programa de exercício físico regular. A ergoespirometria e o teste de Cooper de 12 minutos foram realizados em todos os indivíduos, com intervalo entre um e outro entre 48 a 72 horas. O VO2máx, o limite inferior e superior para prescrição de treinamento aeróbico preditos pelo teste de Cooper de 12 minutos foram em média 14,7%, 25,4% e 8,3% menor, respectivamente, comparado à ergoespirometria (p<0,05). Logo, tal teste não apresentou boa validade para a população estudada.
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