Cortisol e exercício: efeitos, secreção e metabolismo
Resumo
A prática freqüente de exercício físico traz inúmeros benefícios. O exercício modula uma série de reações orgânicas, contudo os efeitos do exercício sobre os níveis e metabolismo do cortisol ainda não estão totalmente esclarecidos. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos do cortisol no exercício sua secreção e metabolismo. Revisão de literatura: Tem sido demonstrado na literatura científica que o cortisol age como um antagonista fisiológico da insulina, por promover a quebra das moléculas de carboidratos, lipídeos e proteínas, desta maneira mobilizando as reservas energéticas. Isto aumenta a glicemia e a produçãode glicogênio pelo fígado. Uma vez que o cortisol estimula a proteólise, seu aumento pode determinar a atrofia muscular e diminuição da força, com conseqüente efeito negativo no rendimento esportivo. A ação muscular do cortisol é ambígua: contribui para o catabolismo e perda muscular, mas, simultaneamente, na ausência deste hormônio a contratilidade dos músculos esquelético e cardíaco é reduzida. Este efeito pode dever-se à indução da síntese de mediadores ou receptores como a acetilcolina e os receptoresß-adrenérgicos, respectivamente, que é exercido de forma constitucional, permanentemente, por concentrações basais de corticóides. O catabolismo e perda musculares verificam-se na presença de níveis elevados de corticosteróides. O exercício induz aumento da secreção de cortisol, por estímulo do eixo HPA. Conclusão: Embora, o aumento de cortisol possa produzir efeitos colaterais, o treinamento físico induz o desenvolvimento de diversos mecanismos para proteger os tecidos de tais efeitos deletérios. Com istoo organismo torna-se menos responsivo ao estresse.
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