Interferências do treinamento de endurance no ganho de força e massa muscular
Resumo
O treino de endurance tem como característica sua execução em uma zona aeróbia, ou seja, dependente de oxigênio, tem o objetivo de promover o sistema cardiovascular e é sustentado energeticamente pelo metabolismo de ácidos graxos e carboidratos. Durante a execução do mesmo ocorre liberação de cortisol, que é um hormônio catabólico liberado em situações de “estresse”. A ação do cortisol no organismo é uma das interferências observadas pos diversos estudos analisados nesta revisão, outros fatores foram citados como, depleção de substratos, falhas mecânicas e interferências na adaptação das fibras musculares. Diversos estudos apresentados identificam a interferência no ganho de força e hipertrofia do músculo esquelético. Alguns relacionam esta interferência a, intensidade, quantidade de seções semanais, protocolos e nível de condicionamento do praticante. Outros apresentam resultados não comprovativos de interferências, principalmente se executados em dias alternados, grupamentos musculares diferentes, citam também o tipo de treinamento de endurance (corrida, cicloergômetro ou remo) como sendo determinante de ocorrer ou não interferência. Desta forma podemos concluir que a maioria dos estudos concorda com as interferências tanto no ganho de força, quanto na hipertrofia muscular que o treinamento de endurance ocasiona, sendo as condições metabólicas e hormonais determinantes para tais interferências.
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