Exercício físico e depressão: relação entre o exercício físico e o grau de depressão
Resumo
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (2001), a depressão em um grupo de 20 doenças se encontra em quarto lugar, sendo responsável por morte prematura, ressaltando que 20% da população cedo ou tarde serão vitimadas pela depressão, Os efeitos benéficos da atividade física e do exercício na depressão parecem de maneira unânime estar sustentados pelas literaturas científicas. Objetivo: ressaltar os benefícios provenientes da atividade física sistematizada, demonstrar que pessoas que praticam exercício físico podem estar protegidas ou possuem um menor grau de depressão. Materiais e Métodos: O estudo é de corte transversal à população da pesquisa foi constituída por pessoas de idade 40 a 70 anos moradores da cidade de Cruz das Almas -BA, que frequentem academia por um período mínimo de um ano, e não frequentadores de academias. No estudo, a observação foi caracterizada através da coleta de dados, onde foram utilizados dois modelos de questionários, o Inventário de Beck para mensurar o nível de depressão nos indivíduos estudados e o IPAQ 8.0 (versão curta) com objetivo de identificar o nível de atividade física. Resultados: Participaram da pesquisa 67 indivíduos com idade 50,3 ± 1,53 divido em dois grupos A e B. no primeiro encontramos indivíduos que praticam atividade física sistematizada (n=39) composto por 51% homens e 49% mulheres com idade 50,2 ± 7,26 no segundo grupo estão pessoas (n=28) que não seguem atividades sistematizadas divididos em 41% de homens e 59% mulheres com idade 51 ± 8,07. Discussão: Nos resultados apresentados, os níveis leves e moderados de depressão foram encontrados nos dois grupos, com prevalência 2,01 no grupo B. Conclusão: Pessoas mais ativas fisicamente encontram-se mais protegidas contra desordens depressivas em relação às menos ativas. Parece existir relação direta e inversa, entre o nível de atividade física e níveis aumentados de comportamento depressivo.
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