A interferência da utilização da máscara para captação de gases no desempenho e subjetividade de esforço do teste ergoespirométrico
Resumo
Objetivo: comparar o teste ergométrico convencional e o teste ergoespirométrico em relação ao tempo total de exercício e a percepção de cansaço físico baseado na tabela de esforço referido de Borg. Materiais e métodos: Foram submetidos aos dois testes, com intervalo de 3 a 5 dias, 14 pessoas do gênero masculino, idade média de 27,6 anos, peso médio de 80,5 kg, altura de 177,8 cm com condicionamento físico moderado, praticantes de musculação e treino aeróbio, usando o mesmo protocolo em degrau. O teste t de Student foi utilizado para mensurar a significância estatística da diferença de tempo entre os testes. Discussão: Após a coleta dos dados e a análise comparativa entre os dois métodos, conclui-se que o teste ergoespirométrico antecipa o tempo na percepção de exaustão, diminuindo o tempo total de exercício, causado pelo uso da máscara. Conclusão: Apesar deste inconveniente e levando-se em conta o fato que o teste ergométrico convencional, em alguns grupos, superestima o VO2 máximo, o teste ergoespirométrico é o mais recomendável com a finalidade de prescrição de exercício.
Referências
- Chalela, W.A.; Moffa, P.J.; Meneghetti, J.C. Editado por Ramires, J.A.; Oliveira, S.A. Estresse Cardiovascular: Princípios e Aplicações Clínicas. São Paulo, Editora Roca, 2004.
- Costa, R.V.C.; Carreira, M.A.M.Q. Ergometria. São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
- Forjaz, C.L.M. A duração do exercício determina a magnitude e a duração da hipotensão pós-exercício. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 70, n. 2,1998.
- Ghorayeb, Nabil.; Dioguardi, Giuseppe S. Tratado de Cardiologia do Exercício e do Esporte. São Paulo, Editora Atheneu, 2007.
- Negrão, C.E.; Barreto, A.C.P. Cardiologia do Exercício: Do atleta ao cardiopata. Barueri, SP: Editora Manole, 2006.
- Nogueira, F.S.; Pompeu, F.A.M.S. Modelos para predição da carga máxima no teste clínico de esforço cardiopulmonar. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 87, n. 2, 2006.
- Guimarães, J.I.; Stein, R.; Vilas-Boas, F.; Galvão, F.; Lucas da Nóbrega, A.C.; Castro, R.R.T. de.; Herdy, A.H.; Chalella, W.A.; Araújo, C.G.S. de.; Brito, F.S. de. Normatização de técnicas e equipamentos para realização de exames em ergometria e ergoespirometria. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 80, n. 4, 2003.
- Powers, S.K.; Howley, E.T. Fisiologia do exercício: Teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri – SP, 3º edição, p. 273. 2000.
- Rodrigues, A.N.; Perez, A.J.; Cartetti, N.S.; Bissoli, C.R.A. Valores de consumo máximo de oxigênio determinados pelo teste cardiopulmonar em adolescentes: uma proposta de classificação. Jornal de Pediatria (Rio de Janeiro)., Porto Alegre, v. 82, n. 6, 2006.
- Rondon, M.U.P.B.; Forjaz, C.L.M.; Nunes, N.; Amaral, S.L.; Barretto, A.C.P.; Negrão, C.E. Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento físico baseada na avaliação ergométrica convencional e na ergoespirométrica. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 70, n. 3, 1998.
- Silva, H.C.A.; Leite, J.J.; Carvalho, M.S.; Salum, P.N.B.; Vargas, F.S.; Levy, J.A. Teste de esforço cardioplumonar na avaliação de doenças musculares. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 56, n. 2, 1998.
- Sitta, J.A. Mensuração das alterações hemodinâmicas e respiratórias em indivíduos treinados através do teste de caminhada de seis minutos. São Paulo - Adamantina: Faculdades Adamantinenses Integradas/ FAI, 2004.
- Yazbek, J.R.P.; Carvalho, R.T. de.; Sabbag, L.M. dos S.; Battistella, L.R. Ergoespirometria. Teste de esforço cardiopulmonar, metodologia e interpretação. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 71, n. 5, 1998.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).