Diferença no número de repetições máximas realizadas por praticantes de Jiu-Jitsu no supino horizontal, utilizando destintos intervalos entre as séries
Resumo
O intervalo é uma relevante variável do treinamento resistido, sendo bastante importante sua adequada aplicação durante o período de treinamento em que o objetivo são ganhos de força máxima. O objetivo do estudo foi avaliar a utilização de 90% de 1-RM como zona de treinamento para aumento da força máxima e verificar o efeito de dois intervalos (2 e 5 minutos) no número máximo de repetições executados ao longo de três séries nosupino horizontal. Conforme se verificará no estudo, o número de repetições máximas se apresentou menor a cada série, independente do tempo de intervalo: 1ª série (2 min.: 5,9 ± 1,0 repetições; 5 min.: 6,3 ± 1,2 repetições), 2ª série (2 min.: 3,9 ± 1,1 repetições; 5 min.: 4,8 ± 1,4 repetições) e 3ª série (2 min.:2,8 ± 0,9 repetições; 5 min.: 3,5 ± 1,4 repetições). O volume total de repetições alcançadas se apresentou menor com 2 min. de intervalo (12,6 ± 2,6 repetições) quando comparado a 5 min. (14,6 ± 3,6 repetições). Verificou-se que o intervalo de 5 minutos proporcionou uma melhor recuperação entre as séries de supino horizontal do que com intervalo de 2 minutos.
Referências
-Barros, C.L.M.; e Colaboradores. Efeitos de Diferentes Intervalos de Recuperação no Número de Repetições Máximas. Rev Min Cie Saúde. Vol. 1. Núm. 1. p. 32-41. 2009.
-Chagas, M.; Barbosa, J.; Lima, F. Comparação do número máximo de repetições realizadas a 40 e 80% de uma repetição máxima em dois diferentes exercícios na musculação entre os gêneros masculino e feminino. Rev. bras. Educ. Fís. Esp. Vol. 19. p. 5-12. 2005.
-Costa, S.; Matos, D.; Silva, A.; Aidar, F.; Rodrigues, B.; Klain, I.; Mazini Filho, M. Influência da privação visual no teste de uma repetição máxima e predição de carga. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Núm. 36. 2013.
-Dias, R.; Cyrino, E.S.; Salvador, E.P.; Caldeira, L.F.S.; Nakamura, F.Y.; Papst, R.R.; Bruna, M.; Gurjão, A.L.D. Influência do processo de familiarização para avaliação da força muscular em testes de 1-RM. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 11. Núm. 1. p. 34-38. 2005.
-Fleck, S.; Simão, R. Força: Princípios Metodológicos para o Treinamento. Phorte. 2008.
-Hoeger, W.; Barette, S.; Hale, D.; Hopkins, D. The relationship between repetitions and selected percentages of one repetition maximum. Journal of Applied Sport Science Research. Vol. 1. Núm. 1. p. 11-13. 1987.
-Hultman, E.; Sjoholm, H. Biomechanical causes of fatigue. Champaign. Human Kinetics.1986.
-Jones, N.L. (H+) Control in exercise: Concepts and controversies. Champaign. Human Kinetics. 1990.
-Kraemer, W.J.; Noble, B.J.; Clark, M.J.; Culver, B.W. Physiologic responses to heavy-resistance exercise with very short rest periods. International Journal Sports Medicine. Vol. 8. p. 247-252. 1987.
-Matuszak, M.; Fry, A.; Weiss, L.; Ireland, T.; Mcknight, M. Effect of rest interval length on repeated 1 repetition maximum back squats. Journal of strength and conditioning research. Lincoln. Vol. 17. Núm. 4. p. 634-637. 2003.
-Mazini Filho, M.; Rodrigues, B.; Reis, A.; Zanela, A.; Junior, R.; Matos, D. Análise do teste de uma repetição máxima no exercício supino para predição de carga. Brazilian Journal of Biomotricity. Vol. 4. 2010.
-Mcardle, W. D.; Kacth, F. I.; Kacth, V. L. Fisiologia do exercício energia, nutrição e desempenho humano. 5ªedição. Guanabara Koogan. 2003.
-Mccurdy, K.; Langford, G.A.; Cline, A.L.; Dosher, M.; Hoff, R. The reliability of 1 and 3 RM test of unilateral strength in trained and untrained men and women. Journal Sport Science Medicine. Vol. 3. p. 190-196. 2004.
-Rarmalho, G.; Mazini Filho, M.; Rodrigues, B.; Venturini, G; Salgueiro, R.; Junio, R.; Matos, D. O teste de 1-RM para a predição de carga no treino de hipertrofia e sua relação com o número de repetições executadas. Brazilian Journal of Biomotricity. Vol. 5. Núm. 3. 2011.
-Rhea, M.; Alvar, B.; Burkett, L.; Ball, S. A meta-analysis to determine the dose response for strength development. Med. Science Sport Medicine. 2003.
-Rodrigues, B.; Rodrigues, A.; Sandy, D.; Mazini Filho, M.; Dantas, E. The effect of two different rest intervals on the number of repetitions in a training session. Serb J Sports Sci. Vol. 6. Núm. 1. p. 37-41. 2012.
-Sakamoto, A.; Sinclair, P. Effect of movement velocity on the relationship between training loadand the number of repletion of bench press. Journal Strength Cond Res. Vol. 3. p. 523-527. 2006.
-Simão, R.; Aguiar, R.; Miranda, H.; Souto Maior, A. A influência de distintos intervalos de recuperação entre séries nos exercícios resistidos. Fitness & performance journal. Núm. 3. p. 134-138. 2006.
-Simão, R.; Polito, M.; Monteiro, W. Efeitos de diferentes intervalos de recuperação em um programa de treinamento de força para indivíduos treinados. Rev. Bras Med Esporte. Vol. 14. Núm. 4. 2008.
-Weis, J.P.; Wagner, L.L.; Housh, T.J. The effect of rest interval length on repeated maximal bench presses. Journal Strength Conditioning Research. Vol. 8. p. 58-60. 1994.
-World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of the WHO Consultation on Obesity. Geneva: World Health Organization.1998.
-Willardson, J.M.; Burkett, L.N. Comparison of 3 different rest intervals on the exercise.Volume completed during a workout. Journal of strengthand conditioning research. 2005.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).