RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex RBPFEX pt-BR <p>Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution License BY-NC</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capí­tulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ul> francisco@ibpefex.com.br (Francisco Navarro) francisco@francisconunesnavarro.com.br (Francisco Nunes Navarro) qui, 13 mar 2025 00:17:14 -0700 OJS 3.1.2.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Equações de previsão para a distância percorrida no teste de marcha incremental shuttle e no teste shuttle modificado em crianças e adolescentes https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2990 <p>Objetivo: Realizar revisão narrativa sobre equações de predição para a distância percorrida no Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e Modified Shuttle Test (MST) em crianças e adolescentes saudáveis e da metodologia utilizada para realização do teste. Materiais e métodos: Revisão narrativa da literatura realizada nos bancos de dados MEDLINE (US National Library of Medicine), SciELO (Scientific Eletronic Library Online), EMBASE, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), Scopus, PEDro (Physiotherapy Evidence Database) and The Cochrane Library, com período de publicação dos estudos de janeiro de 2000 a maio de 2024. Termos utilizados: shuttle test, reference values, normative values, reference equation, healthy children, healthy adolescents, distance. Foi permitido busca na literatura cinza. Resultados:&nbsp; Três estudos propuseram valores de referência ou equações de predição para a distância percorrida no ISWT ou MST em crianças e adolescentes saudáveis. As variáveis preditoras utilizadas nas equações em todos os estudos foram sexo, idade e IMC. Em todos os estudos, meninos apresentaram distância percorrida maior que as meninas. Os valores de r<sup>2</sup> descritos foram entre 0,48 a 0,54, e todas equações realizadas em centro único com amostra variando entre 108 a 180 participantes. Conclusão: Existem equações disponíveis para ISWT e sua versão modificada, entretanto valores de R2 são relativamente baixos e a amostra com pouca representatividade da população.</p> Bruno Alvarenga Soares, Fernanda Cordoba Lanza Copyright (c) 2025 Bruno Alvarenga Soares, Fernanda Cordoba Lanza https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2990 qui, 13 mar 2025 00:13:35 -0700 Doenças crônico-degenerativas e envelhecimento: Interação entre obesidade, imunossenescência e exercício físico https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2984 <p>Doenças crônico-degenerativas (DCD) configuram a principal causa de mortalidade em todo mundo, em destaque para as doenças cardiovasculares (DCV) e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Existe uma forte relação entre DCD, obesidade, principalmente quando ocorre um acúmulo de gordura na região abdominal, e imunossenescência, onde a produção persistente e não resolutiva de citocinas pró-inflamatórias, principalmente interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), leva a um estado de inflamação crônica de baixo grau, promovendo danos funcionais e histológicos em diversos tecidos. Este processo inflamatório leva ao surgimento de doenças metabólicas, neurodegenerativas e neoplasias, além das DCV. Entre as principais estratégias não-farmacológicas para o tratamento de DCD estão o controle nutricional e o exercício físico. Desta forma, o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão narrativa sobre a relação de obesidade, imunossenescência e exercício físico. O exercício físico é capaz de promover diversas adaptações favoráveis para a prevenção e controle de DCD, através da produção de miocinas e fatores de regulação metabólica, como a PGC1α e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), promovendo redução do estado inflamatório e menor incidência de DCD.</p> Wallace Machado Magalhães de Souza, Aline da Silva Barbosa Ferreira Copyright (c) 2025 Wallace Machado Magalhães de Souza, Aline da Silva Barbosa Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2984 qui, 13 mar 2025 00:12:30 -0700 Suplementação de nitrato e desempenho esportivo: uma revisão narrativa https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2983 <p>Esta revisão narrativa investiga o impacto da suplementação de nitrato no desempenho físico em exercícios de endurance, intermitentes e de força. O nitrato, ingerido através do suco de beterraba, tem mostrado potenciais benefícios ergogênicos, incluindo aumento da vasodilatação, eficiência mitocondrial e contratilidade muscular. Estudos indicam que a suplementação de nitrato pode melhorar o desempenho em testes contrarrelógio, na produção de potência e reduzir o custo de oxigênio em exercícios de resistência. Para exercícios intermitentes e de força, os achados sugerem aumento das repetições, do peso total levantado e redução da fadiga muscular. No entanto, a variabilidade nos desenhos dos estudos, características dos participantes, protocolos de suplementação e modalidades de exercício contribuem para resultados mistos. Adicionalmente, muitos estudos sofrem com tamanhos de amostra pequenos e durações curtas, limitando a capacidade de tirar conclusões definitivas sobre os efeitos a longo prazo e a segurança. Efeitos placebo e variabilidade individual complicam ainda mais a interpretação dos resultados. Embora alguns estudos sugiram melhorias claras no desempenho, os mecanismos precisos permanecem incertos. Além disso, a maioria das pesquisas envolve predominantemente participantes masculinos, destacando a necessidade de estudos com atletas femininas. Pesquisas futuras devem focar na padronização dos protocolos, aumento dos tamanhos de amostra e exploração de estratégias de suplementação personalizadas. Em geral, a suplementação de nitrato através do suco de beterraba apresenta uma abordagem promissora e baseada em evidências para melhorar diversos aspectos do desempenho atlético, mas são necessárias investigações adicionais.</p> Isabela Cristina Pimenta Amancio, Isabela Antonucci Pimenta Dias, Elizandra Milagre Couto, Wilson César de Abreu Copyright (c) 2025 Isabela Cristina Pimenta Amancio, Isabela Antonucci Pimenta Dias, Elizandra Milagre Couto, Wilson César de Abreu https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2983 qui, 13 mar 2025 00:11:51 -0700 Avaliação da funcionalidade e qualidade de vida em indivíduos com osteatrose de Joelho https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2985 <p>Objetivo: Avaliar a funcionalidade e a qualidade de vida em indivíduos diagnosticados com OA de joelho. Materiais e métodos: Estudo transversal, descritivo e observacional, aprovado pelo CEP do Centro Universitário UNINOVAFAPI, com registo nº 3.042.770/2018. Realizado no setor de Fisioterapia da UBS Leopoldo José de Oliveira, na cidade de São Francisco do Maranhão – MA. Amostra contemplou 20 indivíduos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de OA de joelho. A seleção dos voluntários ocorreu após a realização de ficha de avaliação constando identificação, anamnese, EVA, Questionário WOMAC e SF-36. Resultados: Após processamento de dados, amostra final de 17 indivíduos, ambos os gêneros, predominância do sexo feminino (82,35%), faixa etária 62,11 ±9,14 anos. Destes, 82,35% acometimento bilateralmente, 11,77% unilateralmente à esquerda, e 5,88% à direita. Com relação ao quadro álgico, escore de 6,23 ±1,83. Questionário de WOMAC: dor – 42,05 ±14,9; rigidez - 29,41 ±28,27; funcionalidade – 43,93±16,09, e, no global 40,88 ±14,84. Questionário SF-36: Vitalidade (45,88 ±20,48), Aspectos Sociais (76,47 ±27,2), Limitação por Aspectos Emocionais (41,17 ±46,44) e Saúde Mental (63,52 ±24,44). Conclusão: No presente estudo, pode-se concluir que a amostra é composta por idosos com diagnóstico clínico de OA de joelho, predominantemente do sexo feminino, e com acometimento bilateral em sua maioria. No quesito capacidade funcional, todos apresentam um grau de dificuldade em realizar algum tipo de atividade de acordo com escore demonstrado.</p> Flávio Rogério de Sousa Morais, Paulo Roberto Milanez Oliveira Junior, Emanuelle Paiva de Vasconcelos Dantas, Dionis de Castro Dutra Machado, Davi Leal Sousa, Marcos Ryan Carneiro de Melo, Camila Beatriz de Sousa Moura, Luane Thaise Assunção de Freitas, Carlos Eduardo Nunes Vieira, Diego Rodrigues Pessoa Copyright (c) 2025 Flávio Rogério de Sousa Morais, Paulo Roberto Milanez Oliveira Junior, Emanuelle Paiva de Vasconcelos Dantas, Dionis de Castro Dutra Machado, Davi Leal Sousa, Marcos Ryan Carneiro de Melo, Camila Beatriz de Sousa Moura, Luane Thaise Assunção de Freitas, Carlos Eduardo Nunes Vieira, Diego Rodrigues Pessoa https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2985 qui, 13 mar 2025 00:10:40 -0700 Correlação entre a altura de saltos verticais, desempenho de sprint e mudança de direção em jogadoras profissionais de futebol feminino https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2982 <p>O futebol feminino profissional exige alta capacidade aeróbia e anaeróbia, além de bom desempenho em sprints, saltos e mudanças de direção (COD). Este estudo teve como objetivo descrever e correlacionar as alturas de saltos verticais (Squat Jump - SJ, Countermovement Jump - CMJ, e Drop Jump - DJ) e os percentuais de utilização entre eles, com o desempenho de sprint (5, 10, 15, 20 e 30 metros) e COD em jogadoras profissionais. A amostra foi composta por 35 jogadoras (24,1 ± 5,51 anos). Dados de saltos SJ, CMJ e DJ, além de sprint e COD, foram coletados durante a pré-temporada e analisados utilizando o coeficiente de correlação produto-momento de Pearson. Observou-se que os saltos SJ, CMJ e DJ apresentaram correlação significativa com as velocidades médias nos sprints de 10, 15, 20 e 30 metros, bem como com o desempenho de COD. No entanto, os percentuais de utilização entre os saltos não demonstraram correlação significativa com os desempenhos físicos avaliados. Este estudo reforça a importância dos saltos verticais como indicadores de desempenho em sprints e mudanças de direção em jogadoras de futebol profissional. No entanto, as velocidades de trecho e os percentuais de utilização de um salto sobre o outro parecem ter uma aplicabilidade prática limitada no futebol feminino, uma vez que não apresentaram correlação significativa com as demais variáveis de desempenho físico analisadas. </p> Artur Avelino Birk Preissler, Pedro Schons, Felipe de Lima Ribeiro , Lucas Moraes Klein, Luiz Fernando Martins Kruel Copyright (c) 2025 Artur Avelino Birk Preissler, Pedro Schons, Felipe de Lima Ribeiro , Lucas Moraes Klein, Luiz Fernando Martins Kruel https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2982 qui, 13 mar 2025 00:10:00 -0700 Efeito agudo da cafeína no desempenho físico e cognitivo de pessoas com doenças neurológicas https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2978 <p>Introdução: A cafeína é um importante neuroprotetor e estimulador cerebral, podendo contribuir na prevenção e no retardamento do avanço de doenças neurológicas. Objetivo: Analisar o desempenho físico e cognitivo de pessoas com doenças neurológicas com e sem a ingesta de cafeína. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo piloto do tipo cruzado (crossover), com modalidade de pesquisa experimental, seguindo uma abordagem quantitativa e utilizando o método mono-cego, sendo aplicado os seguintes testes: Timed Up and Go (TUG), Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA), Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6m), Prova de Romberg e teste de coordenação. Resultados: Observou-se que a ingestão aguda de cafeína não gera melhora no desempenho físico e cognitivo de pessoas com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Doença de Parkinson (DP). Conclusão: Os dados apontam que a ingestão de cafeína pré-exercício não melhora o desempenho físico e cognitivo de pessoas com AVC e DP, considerando o MoCA, testes de equilíbrio e coordenação, TUG e TC6m.</p> Natália Sachett, Patrik Nepomuceno Copyright (c) 2025 Natália Sachett, Patrik Nepomuceno https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2978 qui, 13 mar 2025 00:08:49 -0700 Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre a força, composição corporal e funcionalidade de mulheres: uma revisão sistemática https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2976 Bruna Piccini Ermel, Karen de Lima Pereira, Carolina Dertzbocher Feil Pinho, Giovani dos Santos Cunha Copyright (c) 2025 Bruna Piccini Ermel, Karen de Lima Pereira, Carolina Dertzbocher Feil Pinho, Giovani dos Santos Cunha https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2976 qui, 13 mar 2025 00:06:09 -0700 Correlação do ângulo crâniovertebral com variáveis corporais de pacientes com dor cervical crônica https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2974 <p>Objetivo: analisar o ângulo crâniovertebral, idade e altura, de indivíduos com cervicalgia mecânica, e verificar se há correlação entre estas variáveis com a intensidade de dor em homens e mulheres. Materiais e Métodos: estudo de caráter transversal, com 20 participantes, por meio de marcadores no tragus e na sétima vértebra cervical (C7), foram realizadas fotografias no plano sagital em sedestação e ortostatismo. Posteriormente o aplicativo Physiocode foi utilizado, facilitando a conexão dos pontos a uma linha horizontal, para a análise do ângulo crâniovertebral (ACV), que é considerado normal quando acima de 51º e alterado quando abaixo, também foram analisadas variáveis corporais e com relação à cervicalgia, visando verificar possíveis correlações. Resultados: observou-se significância estatística apenas entre altura e idade (p=0,023) com correlação moderada (r=-0,50); para ACV as correlações foram desprezíveis com EVA (r=-0,14) e idade (r=-0,28) e fraca com a altura (r=0,42); a EVA se correlacionou de forma desprezível com idade (r=-0,02) e altura (r=-0,05). Conclusão: para o ACV, em indivíduos com dor na região cervical, não houve importantes correlações.</p> Ana Luiza Chow, Dérrick Patrick Artioli, Marcus Vinícius Gonçalves Torres de Azevedo, Gladson Ricardo Flor Bertolini Copyright (c) 2025 Ana Luiza Chow, Dérrick Patrick Artioli, Marcus Vinícius Gonçalves Torres de Azevedo, Gladson Ricardo Flor Bertolini https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2974 qui, 13 mar 2025 00:05:29 -0700 Análise da glicemia capilar e da pressão arterial de mulheres com diabetes mellitus tipo 2 participantes de um programa de exercício físico https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2973 <p>Introdução: O exercício físico é uma estratégia não-farmacológica para o controle e tratamento do DM2. Objetivo: Analisar a glicemia capilar e a pressão arterial de mulheres com DM2 participantes de um programa de exercício supervisionado. Materiais e métodos: Essa pesquisa foi de delineamento longitudinal.&nbsp; A amostra foi não probabilística, constituída por nove mulheres com diabetes tipo 2, a média de idade foi 58.8 ± 6.35 anos e tempo diagnóstico 8.6 ± 6.74 anos, quatro hipertensas e cinco normotensas, participantes do Programa Doce Vida - Programa de Exercício Supervisionado para Diabéticos. As sessões do treinamento combinado (aeróbico + força) ocorreram na parte da manhã, com uma frequência de três vezes por semana, duração de 60 minutos. Foram analisados dados de 53 sessões. As medidas da glicemia capilar e da pressão arterial foram realizadas antes e após as sessões de treinamento. Foi utilizado o teste Wilcoxon para a comparação da glicemia capilar e da pressão arterial no momento pré e pós-intervenção. Foi adotado um nível de significância p&lt;0,05. Resultados: Após a intervenção ocorreu redução significativa da glicemia capilar (165, 2 mg/dL ± 22,7 mg/dL vs 129,6 ± 17,3 mg/dL p&lt;0,001). A pressão arterial não apresentou diferença significativa, mas as mulheres com diabetes permaneceram dentro dos padrões normais, ou seja, valores iguais ou abaixo de 130/80 mmHg. Conclusão: O treinamento combinado de forma crônica, foi eficaz, pois reduziu a glicemia capilar e manteve controlada a pressão arterial sistólica e diastólica das mulheres com diabetes e hipertensão, desta amostra.</p> Riara Bezerra Pontes de Medeiros, Samantta de Araújo Pereira , Pedro Weldes da Silva Cruz, Jonathan Nicolas dos Santos Ribeiro, Anthony Rodrigues de Vasconcelos, Denise Maria Martins Vancea Copyright (c) 2025 Riara Bezerra Pontes de Medeiros, Samantta de Araújo Pereira , Pedro Weldes da Silva Cruz, Jonathan Nicolas dos Santos Ribeiro, Anthony Rodrigues de Vasconcelos, Denise Maria Martins Vancea https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2973 qui, 13 mar 2025 00:04:19 -0700 Efeitos do consumo de refrigerante no tecido cardíaco de ratos submetidos a treino concorrente https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2971 <p>A associação do treinamento de resistência aeróbica (TRA) e do treinamento de força (TF) é chamada de “treinamento concorrente” (TC), e esse tipo de treinamento pode auxiliar no combate ao surgimento de doenças cardiovasculares. Apesar dos benefícios do TF, sabe-se que boa parcela da população consome refrigerantes, o que pode trazer consequências negativas para a saúde, principalmente a cardíaca. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos causados ​​no tecido cardíaco de animais que consumiram refrigerante e realizaram protocolo de TC. Foram utilizados trinta e dois ratos Wistar machos, subdivididos em quatro grupos: Controle (C [n=8]); Consumo de refrigerantes (CR [n=8]); Treinamento Concorrente (TC [n=8]); e TC com Consumo de Refrigerantes (TCCR [n=8]). O TC foi composto por exercícios aeróbicos de natação e exercícios resistidos por meio de saltos no meio aquático. Os animais realizaram 3 sessões de treinamento por semana durante 4 semanas. A TC promoveu aumento na área, perímetro e diâmetro dos cardiomiócitos, enquanto o consumo de refrigerante, tanto isolado quanto adicionado à TC, não gerou alterações nas variáveis ​​analisadas. A TC gerou aumento de cardiomiócitos e o consumo de refrigerante provocou diminuição dessas células. No entanto, esta diminuição não apresentou diferença estatisticamente significativa.</p> Maria Luisa Tomiazzi, Thiago Pereira de Moraes, Rafael Felipe Siqueira dos Santos, Luis Felipe Valério, Lucas Silva Santos, Thiago Alves Garcia, Guilherme Akio Tamura Ozaki, Henrique Izaias Marcelo, José Carlos Silva Camargo Filho, Robson Chacon Castoldi Copyright (c) 2025 Maria Luisa Tomiazzi, Thiago Pereira de Moraes, Rafael Felipe Siqueira dos Santos, Luis Felipe Valério, Lucas Silva Santos, Thiago Alves Garcia, Guilherme Akio Tamura Ozaki, Henrique Izaias Marcelo, José Carlos Silva Camargo Filho, Robson Chacon Castoldi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2971 qui, 13 mar 2025 00:03:36 -0700 O perfil epidemiológico, a prevalência de lesões e funções musculoesqueléticas intervenientes em praticantes de beach tennis https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2965 <p>Introdução: O Beach Tennis (BT) é um esporte que vem crescendo no Brasil e acumulando praticantes. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico, a prevalência de lesões e funções musculoesqueléticas intervenientes em praticantes de Beach Tennis. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal com 31 praticantes de BT, homens e mulheres, com idade entre 18 e 50 anos. Todos foram submetidos a avaliação antropométrica, flexibilidade toracolombar e ombro, teste de sentar e alcançar (SRT), força muscular de preensão manual através de um dinamômetro. Resultados: A maioria dos voluntários era eutrófico, solteiro, etilista, praticava BT três vezes por semana, realizava aquecimento prévio, praticava outro esporte e era destro. Em média, iniciaram a prática há 19,84±19,20 meses, por lazer e saúde. Os esportes citados como realizados concomitantemente a prática do BT foram musculação e futebol. Dos participantes, a maioria relatou dor em alguma articulação durante o esporte (n= 18, 58%) sofreram lesões (n=23, 74,1%) e uma minoria teve mais de uma lesão (n= 4, 12,9%). As lesões comumente ocorreram no ombro, seguidas pelo cotovelo e joelho, mais prevalentes entre 31 a 50 anos. Relataram, em média, leve dor diariamente e durante a prática esportiva. A maioria dos testes realizados mostraram-se normativos quando comparados aos valores de referência, exceto o SRT, classificado como baixa flexibilidade, e extensão de ombro, acima do valor. Conclusão: Houve alta prevalência de lesões em praticante de BT, mais frequentemente acometendo o ombro, cotovelo e joelho. As funções musculoesqueléticas intervenientes, se afetadas, podem desencadear aumento na frequência de lesões.</p> Adriely de Freitas Grijó, Monike Ferreira da Silva Copyright (c) 2025 Adriely de Freitas Grijó, Monike Ferreira da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2965 qui, 13 mar 2025 00:02:58 -0700 Exercícios específicos melhoram o equilíbrio em jogadores de basquete: uma comunicação breve https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2957 <p>Introdução: No basquete, o equilíbrio estático e dinâmico é crucial para o desempenho esportivo e a prevenção de lesões. Objetivo: Este estudo investigou os efeitos de um protocolo de intervenção com exercícios de equilíbrio. Materiais e Métodos: participaram 17 atletas universitários do sexo masculino, realizando duas sessões semanais ao longo de 8 semanas. O Sistema Modificado de Pontuação de Erros de Equilíbrio (BESS) foi utilizado para avaliar o equilíbrio antes e depois da intervenção. Resultados: 53% dos atletas aderiram acima de 70% ao protocolo (n=9), sendo que estes apresentaram melhora no equilíbrio nos apoios tandem e unipodal. No pós-teste, 89% evoluiram o escore no apoio unipodal e 78% evoluiram no apoio tandem. Em atletas de não aderiram o protocolo (n=8) não houve alteração no escore do teste. Discussão: A análise estatística mostrou uma melhoria significativa no equilíbrio entre os atletas que aderiram consistentemente ao protocolo, destacando a importância da adesão para os benefícios do protocolo de exercícios pré-treinamento. Conclusão: O protocolo de exercícios proposto foi efetivo na melhora do equilíbrio postural dos atletas de basquetebol.</p> Gabriela Flores Manke, Victória Hecktheuer Hallal, Bruna Rodrigues Pereira, Eduarda Ávila Pinto, Lisiane Piazza Luza, Gustavo Dias Ferreira Copyright (c) 2025 Gabriela Flores Manke, Victória Hecktheuer Hallal, Bruna Rodrigues Pereira, Eduarda Ávila Pinto, Lisiane Piazza Luza, Gustavo Dias Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2957 qui, 13 mar 2025 00:02:15 -0700 Treinamento contra resistência reduz a gordura corporal e estimula o aumento de massa magra em crianças com sobrepeso e obesidade: revisão integrativa https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2955 <p>Introdução: A obesidade infantil é considerada uma doença crônica e problema de saúde pública. Nesse sentido, o treinamento de força parece promissor por seu efeito no acúmulo de gordura e aumento da massa magra. No entanto, é importante entender qual o impacto do treinamento resistido na composição corporal de crianças com sobrepeso e obesidade. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar, por meio da literatura, qual o impacto do treinamento contra resistência na composição corporal de crianças com sobrepeso e obesidade. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Embase, PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram estudos com crianças com sobrepeso e obesidade, que analisaram a composição corporal antes e após uma intervenção de treinamento contra resistência. Resultados: Foram identificados 833 artigos, dos quais cinco compuseram a amostra final. Um total de 366 crianças com obesidade ou sobrepeso compuseram a amostra. A frequência de treinamento semanal foi de três sessões, sendo o volume de séries por exercício de três séries. O número de repetições variou entre três e 20. Uma redução significativa no % de gordura foi relatada no grupo que realizou o treinamento contra resistência. Dois estudos encontraram aumento significativo com o treinamento na massa magra dos participantes. Conclusão: O treinamento contra resistência pode contribuir significativamente para a redução da gordura corporal e aumento da massa corporal magra em crianças com sobrepeso ou obesidade.</p> Murilo Gabriel Costa Silva, Gabriel Vital Martins, Jose Humberto Alves, Izabela Aparecida dos Santos, Márcio Fernando Tasinafo Júnior, Gabriel Felipe Arantes Bertochi Copyright (c) 2025 Murilo Gabriel Costa Silva, Gabriel Vital Martins, Jose Humberto Alves, Izabela Aparecida dos Santos, Márcio Fernando Tasinafo Júnior, Gabriel Felipe Arantes Bertochi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2955 qua, 12 mar 2025 23:53:17 -0700 Perfil de lesões em praticantes de Taekwondo https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2948 <p>Introdução: Taekwondo, arte marcial coreana que utiliza os membros inferiores e superiores na aplicação dos ataques e defesas em sua prática de luta. Sua forma de lutar, ações motoras características, intensidade dos treinos e contato corporal contínuo favorecem o acometimento de lesões. Objetivo: verificar a prevalência de lesões em praticantes de Taekwondo do estado do Maranhão. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo com caráter descritivo transversal. Utilizou-se o questionário (QLGS1) sobre lesões em modalidades esportivas de combate, administrado presencialmente nos espaços de prática/ensino e link disponibilizado no Google Forms. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva (Média, DP e FR). Valores de p≤0,05 foram considerados significativos. Resultados: Participaram 63 praticantes de ambos os sexos (55,6% masculino), 15 e 19 anos (57,1%) e ensino médio incompleto (30,2%). Evidenciou-se um elevado acometimento de lesões (79,4%), com maior frequência nos membros inferiores com destaque para joelhos, tornozelos e pernas (40%). Os treinamentos específicos para competição foram apontados como os momentos de maior ocorrência das lesões (58%). Os tipos de lesões mais citados foram a contusão, entorse e estiramento. Os resultados não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre a variável Sexo e variáveis relacionadas à prática da modalidade (Status, Tempo de treino, Treinos preventivos de lesões, Competição, Frequência de aula/treinos) com a ocorrência ou não de lesões. Conclusão: A modalidade apresentou um índice elevado de lesões, sendo joelhos, tornozelos e pernas as regiões mais afetadas. Registra-se a necessidade de práticas voltadas à prevenção de lesões para uma prática mais saudável da modalidade.</p> Erick Chaves Pinheiro, Itânio Silva Soares, Jorge William de Sá Campos, Edjard Pinto de Silveira Neto, Eder Rodrigo Mariano, Antonio Coppi Navarro, Flávio de Oliveira Pires, Almir Vieira Dibai Filho, Francisco Navarro, Sérgio Augusto Rosa de Souza Copyright (c) 2025 Erick Chaves Pinheiro, Itânio Silva Soares, Jorge William de Sá Campos, Edjard Pinto de Silveira Neto, Eder Rodrigo Mariano, Antonio Coppi Navarro, Flávio de Oliveira Pires, Almir Vieira Dibai Filho, Francisco Navarro, Sérgio Augusto Rosa de Souza https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2948 qua, 12 mar 2025 23:52:36 -0700 Atividade física habitual de estudantes de graduação da área da saúde de uma instituição de ensino superior do sertão da Paraíba https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2947 <p>Considerando que a atividade física é um componente importante na vida diária das pessoas, pois proporciona benefícios psíquicos, físicos, motores e cognitivos à saúde, independentemente da idade e gênero. Objetiva-se verificar o nível de atividade física habitual dos estudantes de graduação da área da saúde de uma instituição de ensino superior do Sertão da Paraíba. Para tanto, trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo exploratória e de abordagem quantitativa. Participaram do estudo 103 discentes dos cursos de Educação Física, Nutrição, Psicologia, Medicina e Fisioterapia e teve como amostra 103 alunos, com idade entre 18 e 40 anos. Como instrumento utilizou-se um questionário sociodemográfico, também o Questionário de Atividade Física Habitual. Os dados coletados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Obteve-se como resultado que, 47,6% estão cursando Educação Física; 14,6% Medicina; 11,7% Fisioterapia; 15,5% Psicologia e 10,7% Nutrição. Percebe-se que o curso mais ativo é o de Educação Física com Atividade Física Habitual Total de 6,95, seguido de Medicina (5,44), Psicologia (5,36), Nutrição (5,27), e o curso menos ativo foi o de Fisioterapia com média de 4,7. De forma geral, os discentes da área de saúde tiveram média de nível de AFH de 5,54. Os resultados permitem concluir que os discentes estão em um nível ativo de AFH e que os alunos do curso de Educação Física estão mais ativos e os do curso de Fisioterapia menos.</p> Alana Simões Bezerra, Rafael Vieira de Sousa, Nalfranio de Queiroz Satiro Filho, Semio Wendel Martines Melo Copyright (c) 2025 Alana Simões Bezerra, Rafael Vieira de Sousa, Nalfranio de Queiroz Satiro Filho, Semio Wendel Martines Melo https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2947 qua, 12 mar 2025 23:50:13 -0700 Efeitos da amplitude de movimento no programa de treinamento de indivíduos treinados em força: uma revisão narrativa https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2932 <p>O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão narrativa investigando os efeitos ocasionados pela manipulação da amplitude de movimento (ADM) em indivíduos treinados em força, comparando os efeitos encontrados pela execução do exercício em amplitude completa ou parcial em programas de treinamento direcionados para esse grupo de sujeitos. Para a realização desta revisão, foram selecionados artigos em inglês nas bases de dados Pubmed, Scielo e Portal Capes. Os estudos revisados indicaram resultados favoráveis de adaptações neuromusculares tanto na amplitude completa quanto na amplitude parcial para exercícios de membros inferiores. Entretanto, os estudos sobre os efeitos da ADM nos membros superiores em indivíduos treinados, mostraram resultados mais favoráveis de hipertrofia muscular para a amplitude parcial, e resultados mais favoráveis para ganhos de força e potência tanto para a amplitude completa quanto para a execuções de amplitudes parciais numa mesma sessão de treinamento.</p> Gabriel Yukio Yamagawa, Paulo Henrique Barbosa, João Augusto Reis de Moura, Walter Krause Neto, Charles Ricardo Lopes Copyright (c) 2025 Gabriel Yukio Yamagawa, Paulo Henrique Barbosa, João Augusto Reis de Moura, Walter Krause Neto, Charles Ricardo Lopes https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2932 qua, 29 jan 2025 23:09:40 -0800 Comparação de equações preditivas para o teste de uma repetição máxima no exercício supino https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2945 <p>Este estudo investigou a capacidade de diferentes equações preditivas para o teste de uma repetição máxima (1RM) no exercício supino. Foram analisadas cinco equações preditivas: Baechle, Earle e Wathen (2000), Brzycki (1993), Epley (1985), Landers (1985) e O’Conner, e colaboradores (1989). Um total de 11 sujeitos experientes em treinamento de força participaram do estudo. Os resultados indicaram que as equações propostas por Baechle, Earle e Wathen; Brzycki; Epley; e Landers apresentaram concordância com os resultados reais do teste de 1RM no exercício supino. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os valores preditos pelas equações e os valores obtidos no teste de 1RM (p&gt;0,05). Além disso, as correlações entre os valores preditos e reais foram altas, variando de 0,879 a 0,963. No entanto, a equação proposta por O’Conner, Simmons e O’Shea apresentou diferenças estatisticamente significativas em relação ao teste de 1RM (p=0,040), indicando falta de concordância entre os valores preditos e reais. Esses resultados têm implicações práticas importantes para profissionais de educação física, treinadores e praticantes de treinamento de força. As equações preditivas que mostraram concordância podem ser utilizadas para estimar a capacidade máxima de levantamento de peso no exercício supino, facilitando a prescrição inicial de cargas de treinamento. No entanto, é necessário considerar as características individuais dos praticantes e a validação das equações em diferentes populações. As equações preditivas podem ser utilizadas como uma alternativa quando o teste de 1RM não é viável ou seguro.</p> Fernando Joaquim Gripp Lopes, Guilherme Henrique Rocha, Sandro Vinícius Nascimento, Jonatas Ferreira da Silva Santos Copyright (c) 2025 Fernando Joaquim Gripp Lopes, Guilherme Henrique Rocha, Sandro Vinícius Nascimento, Jonatas Ferreira da Silva Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2945 qua, 29 jan 2025 23:08:50 -0800 A composição corporal influência o tempo e ritmo na corrida de 5km https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2942 <p>Introdução: Estudos demostram que a composição corporal desempenha um importante papel no alcance do sucesso em diferentes modalidades esportivas com distintas demandas. Objetivo: Correlacionar a composição corporal com o desempenho em tempo e ritmo na corrida de 5km. Materiais e Métodos: Treze corredores (37,3 ±9,4 anos) passaram por avaliações de massa corporal, estatura e dobras cutâneas. Calculou-se o percentual de gordura (%G), soma das dobras (SD), massa gorda (MG), massa magra (MM) e massa livre de gordura (MLG). Anteriormente a corrida, foram reportadas a recuperação e dor, para então iniciar o aquecimento seguido da corrida de 5 quilômetros (km). Para monitorar o desempenho utilizou-se o sistema de GPS Garmin Forerunner<sup>®</sup>. As correlações foram testadas através do teste de Pearson. Resultados: Foram encontradas correlações entre o %G e desempenho nos 5km (r = 0,63, p=0,02), assim como a SD (r = 0,71, p = 0,006), e a MG (r = 0,64, p=0,01). Não houve correlações entre o índice de massa corporal (IMC) e o desempenho nos 5km (p=0,81), tal como, a MM (p=0,90) e MLG (p=0,83). No ritmo da corrida (PACE = min/km), foram detectadas correlações positivas com o %G (r = 0,59; p=0,03) e a massa gorda (r = 0,58; p=0,03). Entretanto, as demais variáveis não se correlacionaram com o PACE (IMC, SD, MM, MLG). Conclusão: A composição corporal afeta negativamente no desempenho (tempo) e ritmo (PACE) da corrida de 5km em corredores amadores.</p> Vitor Felipe Alves, Cássio Viana de Lima Júnior, Alessandro José da Rocha, Marina de Paiva Lemos, Izabela A. Santos Copyright (c) 2025 Vitor Felipe Alves, Cássio Viana de Lima Júnior, Alessandro José da Rocha, Marina de Paiva Lemos, Izabela A. Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2942 qua, 29 jan 2025 23:07:59 -0800 A incidência de COVID-19: uma análise geográfica de 7676 participantes brasileiros de CrossFit https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2940 <p>Objetivo: investigar na população de CrossFit a incidência de COVID-19 em participantes brasileiros de CrossFit. Materiais e Métodos: estudo transversal com 7676 participantes de CrossFit. Os participantes foram questionados sobre idade, gênero, região demográfica de residência, experiência de treinamento, prática semanal de treinamento, motivação para o treinamento, contaminação por COVID-19 (sim/não), hospitalização devido à COVID-19, dias de hospitalização por COVID-19 e tratamento usado contra a COVID-19. Resultados: Casos de COVID-19 positivo foram de 26,1% (1997 casos). 0,3% dos participantes do CrossFit foram hospitalizados. A região demográfica norte foi menos motivada a treinar CrossFit. Não encontramos significância para a contaminação por COVID-19 e gênero, frequência de treinamento, experiência de treinamento e idade. Conclusões: Participantes de CrossFit estavam pouco expostos a hospitalização à COVID-19. Este estudo reforça o exercício físico como parte da proteção contra a hospitalização por COVID-19. Treinadores de exercícios devem repensar como inserir o treinamento de CrossFit nos períodos de lockdown.</p> Arthur Zecchin, Rafael Augusto Mendes Domiciano, Marcel Frezza Pisa, Enrico Fuini Puggina Copyright (c) 2025 Arthur Zecchin, Rafael Augusto Mendes Domiciano, Marcel Frezza Pisa, Enrico Fuini Puggina https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2940 qua, 29 jan 2025 23:07:12 -0800 Análise da concordância e da reprodutibilidade de testes para avaliação da potência muscular de membros inferiores no salto contra-movimento https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2938 <p>O estudo envolveu quarenta participantes saudáveis, igualmente divididos entre homens e mulheres, para avaliar a reprodutibilidade e a concordância entre os testes de salto de contra movimento (CMJ) usando impulsão vertical na parede (IVP) e tapete de contato (TC). Os homens demonstraram alta reprodutibilidade em ambos os testes, enquanto nas mulheres, a reprodutibilidade foi moderada no IVP. A análise de concordância revelou discordância significativa nas medições de CMJ entre mulheres, com IVP apresentando valores mais altos. Nos homens, houve concordância. Em resumo, tanto o IVP quanto o TC são reprodutíveis, principalmente em homens, mas discordâncias podem ocorrer, especialmente em mulheres.</p> Italo Santiago Alves Viana, Leonardo Silveira Goulart-Silva, Claudia Eliza Patrocínio de Oliveira, Osvaldo Costa Moreira Copyright (c) 2025 Italo Santiago Alves Viana, Leonardo Silveira Goulart-Silva, Claudia Eliza Patrocínio de Oliveira, Osvaldo Costa Moreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2938 qua, 29 jan 2025 23:06:22 -0800 Perfil e prevalência de lesões em corredores amadores de São Luís-MA https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2937 <p>Introdução: A prática da corrida, popular em todo o mundo devido à sua acessibilidade e benefícios à saúde, está associada ao risco de lesões musculoesqueléticas. Objetivo: Este estudo buscou identificar o perfil e a prevalência de lesões em corredores de rua na cidade de São Luís-MA. Materiais e Métodos: Foi conduzido um estudo descritivo, transversal e qualitativa, utilizando um questionário semiestruturado online. A amostra foi selecionada por conveniência. Resultados: Dos 138 participantes, a maioria tinha entre 31 a 40 anos (36,23%), praticava corrida há mais de 4 anos (58,69%) e preferia correr uma distância de 10 km (34,05%). Cerca de 64,49% relataram ter sofrido lesões desde o início da prática, com maior prevalência no joelho (27%) e na panturrilha (21%). &nbsp;Conclusão: Conclui-se que a maioria dos corredores investigados tem entre 31 e 50 anos, apresenta índice de massa corporal adequado e treina por 1 a 1h30 por semana. Mais da metade dos corredores analisados apresentou lesões, sendo o joelho a área mais afetada, seguida pela panturrilha e pés.</p> Giuliana Maria Nogueira Pereira, Luiz Filipe Costa Chaves, Thiago Matheus da Silva Sousa, Roberto Bianco, Daniela Alves Flexa Ribeiro, Bruno Bavaresco Gambassi, Samir Seguins Sotão Copyright (c) 2025 Giuliana Maria Nogueira Pereira, Luiz Filipe Costa Chaves, Thiago Matheus da Silva Sousa, Roberto Bianco, Daniela Alves Flexa Ribeiro, Bruno Bavaresco Gambassi, Samir Seguins Sotão https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2937 qua, 29 jan 2025 23:05:39 -0800 Efeitos agudos da auto liberação miofascial intra-séries de músculos agonistas e antagonistas no volume total de treino, em homens treinados https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2930 <p>Introdução: de fato, a auto liberação miofascial (ALMF), como parte integrante de uma sessão de treinamento de força (TF), tem sido corriqueiramente empregada com o objetivo de incrementar a amplitude de movimento articular (ROM); diminuir a incidência de lesões; e promover melhoras na performance da força muscular. No entanto, algumas evidências mostram que a ALMF pode não interferir, nem de forma positiva nem negativa, no desempenho da força, além de não prevenir lesões. Objetivo: investigar os efeitos agudos da ALMF, intra-séries, de músculos agonistas e antagonistas no volume total de treino (VTT) no exercício remada sentada (RS), em homens treinados. Materiais e métodos: a amostra foi composta por 10 homens treinados (28.4 <u>+</u> 6.11 anos de idade; 76.3 <u>+</u> 17.6 kg de massa corporal; 1.73 <u>+</u>0.07 cm de estatura; 25.13 <u>+ </u>4.5 kg/m<sup>2 </sup>de índice de massa corporal) e selecionados de forma aleatória. Foram realizadas seis visitas com intervalos de 48 horas entre elas e a entrada nos protocolos experimentais foi aleatória e realizada em três dias distintos; 1) protocolo sessão de TF sem ALMF entre as séries (GTRAD); 2) protocolo sessão de TF com ALMF de agonistas entre as séries (GALMFAG); 3) protocolo sessão de TF com ALMF de antagonistas entre as séries (GALMFANT).Além disso, em todas as condições experimentais, a sessão de TF foi composta pelo exercício RS; foram realizadas três séries até a falha concêntrica; adotados intervalos de dois minutos entre as séries; utilizadas cargas de 100% de 10 RM; e foi registrado o número total de repetições realizadas ao final de cada uma das três séries, e posteriormente, calculado o VTT. Resultados: não foram observadas diferenças significativas entre os protocolos experimentais no VTT (p = 0,166; F=1,919; df = 2). Conclusão: a utilização da ALMF intra-séries, independentemente do grupamento muscular manipulado, não interfere, nem de forma positiva nem negativa, no desempenho da força muscular.</p> Walter Gabriel Sant'Anna Souza, Fabio Henrique de Freitas, Humberto Lameira Miranda Copyright (c) 2025 Walter Gabriel Sant'Anna Souza, Fabio Henrique de Freitas, Humberto Lameira Miranda https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2930 qua, 29 jan 2025 23:03:34 -0800 Nível de conhecimento acadêmico dos alunos do curso de educação física bacharelado em relação à aptidão física e ao exercício de levantamento terra https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2929 <p>Introdução: A aptidão física refere-se à habilidade de realizar atividades físicas ou musculares de maneira satisfatória. Este estudo tem como objetivo analisar o conhecimento acadêmico dos alunos do curso de educação física bacharelado em relação à aptidão física e ao exercício de levantamento terra. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal, aplicando um questionário com perguntas semiestruturadas sobre o levantamento terra. A população e a amostra foram constituídas por alunos do curso de educação física bacharelado de uma Universidade em Chapecó-SC. Resultados: Os principais resultados foram obtidos com valores específicos. Conclusão: Conclui-se que os participantes deste estudo têm conhecimento sobre o exercício de levantamento terra, mas enfrentam algumas dificuldades na sua execução.</p> Juliano Hermes Scalvi, Fernando Scchorr Grossl, Rafael Cunha Laux, Risoní Pereira Dias de Carvalho, Adriano Alberti Copyright (c) 2025 Juliano Hermes Scalvi, Fernando Scchorr Grossl, Rafael Cunha Laux, Risoní Pereira Dias de Carvalho, Adriano Alberti https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2929 qua, 29 jan 2025 23:02:28 -0800 Desempenho aeróbio e anaeróbio entre jogadores de rugby: Relações com a carga interna e externa de jogo https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2926 <p>Este estudo tem como objetivo identificar e comparar o desempenho aeróbio e anaeróbio entre as posições, bem como analisar a carga interna e carga externa em uma partida simulada, em atletas de elite de Rugby Union. Participaram do estudo, 21 atletas da modalidade, sendo estes divididos em dois grupos conforme suas funções táticas, sendo 9 forwards (28,0 ± 6,1 anos, 103,7 ± 10,6 kg e 1,83 ± 0,07 m) e 12 backs (22,4 ± 3,6 anos, 79,8 ± 4,4 kg e 1,79 ± 0,05 m). A caracterização funcional aeróbia e anaeróbia dos atletas foi obtida por meio de testes de campo, respectivamente: a) Teste incremental de Carminatti (T-CAR); b) Teste de sprint de 30 metros. A demanda de jogo foi avaliada por meio da análise de deslocamento utilizando GPS (carga externa), e percepção de esforço após o jogo (carga interna). Foram observados valores significantemente superiores para os backs, no desempenho de velocidade em sprint, bem como para velocidade aeróbia máxima e no VO<sub>2</sub>max, comparado aos forwards. Além disso, o padrão de deslocamento em jogo demonstrou maior distância percorrida, número de sprints e velocidade dos sprints para os backs em comparação aos fowards. No entanto, não houve diferença significativa na carga interna percebida pelos atletas. Conclui-se que os grupos possuem diferenças em suas aptidões físicas, tendo os backs mais atividades envolvidas com corridas, dribles e fintas, enquanto os forwards realizam menos corridas, porém mais contatos físicos e atividades de força estática, as quais não são mensuradas pelo GPS.</p> Anahí­ Ayelén Martinez Gallego, Renan Felipe Hartmann Nunes, Ricardo Dantas de Lucas Copyright (c) 2025 Anahí­ Ayelén Martinez Gallego, Renan Felipe Hartmann Nunes, Ricardo Dantas de Lucas https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2926 qua, 29 jan 2025 23:01:24 -0800 Efeitos de programas de treinamento resistido com método drop-set e oclusão vascular no quadríceps: uma revisão sistemática https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2925 <p>Objetivo: O presente estudo tem como objetivo revisar sistematicamente a literatura acerca dos métodos drop-set e Oclusão vascular (Kaatsu training) no musculo quadríceps, a fim de sumarizar as possíveis aplicações destes dois métodos avançados em homens. Métodos: As buscas dos estudos iniciaram em 10 de agosto de 2023 e finalizaram em 5 de outubro de 2023 e foram conduzidas em 5 bases de dados eletrônicas: PubMed, Scopus, Lilacs, web of Science e Scielo, realizadas a partir dos descritores: “vascular occlusion”, “kaatsu training”, “blood flow restriction”, “drop-set”, “Strength Training”, “Resistance Training”, “resistance training methods”, “Training techniques”. Os operadores booleanos utilizados foram: AND, OR, NOT. Foram selecionados para a inclusão na revisão, pesquisas que contemplavam sujeitos do sexo masculino, atletas ou não-atletas, com idade de até 50 anos e como músculo alvo o quadríceps femoral. 17 artigos cumpriram os critérios de inclusão e fizeram parte da presente revisão. Resultados: Os resultados apontam que o método oclusão vascular é eficaz em obter ganhos em força e hipertrofia utilizando baixas cargas, e que o método drop-set não é superior ao treinamento tradicional, ao passo que todos os 17 estudos incluídos nesta revisão apresentaram alguma melhora na força e hipertrofia utilizando os métodos drop-set e oclusão vascular. Conclusão: Conclui-se o método drop-set é eficaz em aumentar o volume de treinamento com um menor tempo de treino, tendo os resultados similares ao treinamento tradicional, e o método oclusão vascular é eficaz em alcançar ganhos de força e hipertrofia similarmente ao treinamento tradicional de alta carga, quando trabalhado com baixa carga.&nbsp;</p> Mauricio Monteiro Neto, Willian Fernando Garcia Copyright (c) 2025 Mauricio Monteiro Neto, Willian Fernando Garcia https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2925 qua, 29 jan 2025 23:00:40 -0800 Perfil antropométrico e percepção corporal de mulheres praticantes de atividade física do programa academia das cidades de Serra Talhada-PE https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2924 <p>Introdução: Diversas mulheres são beneficiadas pelo programa Academia das Cidades (PAC) em Serra Talhada-PE, visto que a prática regular de atividade física promove diversos benefícios a saúde, com destaque ao fator protetor para doenças cardiovasculares. Além de que a literatura aponta uma prevalência de insatisfação corporal (IC) no público feminino. Objetivo: Esse estudo objetivou analisar o risco cardiovascular e a relação entre o perfil antropométrico e o nível de IC de mulheres que praticam atividades físicas por meio do PAC de Serra Talhada/PE. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, com abordagem quali-quantitativa, realizado em Serra Talhada-PE. O questionário Body Shape Questionnaire foi utilizado para avaliar a IC e as medidas antropométricas para avaliar o risco cardiovascular (RCV), classificar o estado nutricional e o percentual de gordura. Resultados e discussões: A eutrofia se fez presente em 32,26% das 31 mulheres com idade entre 28 e 56 anos, 45,15% estavam com sobrepeso e 22,57% com obesidade grau I ou II. Já 91,67% apresentaram percentual de gordura acima do ideal. Mais da metade da amostra possuía RCV. Quanto a IC ela esteve presente em 48,39% das mulheres e prevaleceu com sobrepeso ou obesidade. Conclusão: A maioria apresentou excesso de peso, RCV, percentual de gordura acima do ideal e quase metade delas estavam insatisfeitas com os corpos, sobretudo as com sobrepeso ou obesidade. Evidenciando a necessidade de uma intervenção nutricional que as conscientize sobre a relação de uma alimentação saudável com a composição corporal e os marcadores de saúde física e psicológica.</p> Maria das Graças Soares de Moura, Widemar Ferraz da Silva Copyright (c) 2025 Maria das Graças Soares de Moura, Widemar Ferraz da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2924 qua, 29 jan 2025 22:59:52 -0800 Força de preensão palmar em trabalhadores rurais, perfil socioeconômico, atividades diárias e níveis musculares https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2923 <p>A força utilizada pelos trabalhadores rurais para realizar suas tarefas requerem um grande esforço físico, entretanto homens e mulheres podem apresentar diferença em suas atividades laborais. Assim, objetiva-se comparar e descrever as características sociodemográficas, laborais e atividade física, bem como, a força de preensão palmar, massa magra dos membros, tronco, massa muscular esquelética e massa de gordura em trabalhadores rurais a partir do sexo. Estudo de caráter transversal, analítico e descritivo. As coletas foram realizadas entre 2022 e 2023, com trabalhadores do interior do Rio Grande do Sul. Informações do perfil sociodemográfico, laboral e prática de atividade física no lazer foram obtidas por questionário. Para avaliar a força de preensão palmar, utilizou-se dinamômetro manual, sendo realizada três medidas intervaladas em cada membro superior, posteriormente calculada a média. A análise da massa muscular esquelética, massa de gordura e massa magra dos segmentos foram obtidas por bioimpedanciometria. Foi observado que os homens avaliados realizam um maior esforço físico nas atividades laborais e sofreram mais acidentes de trabalho em relação as mulheres. Além disso, os homens apresentaram maiores níveis de força de preensão palmar, massa muscular esquelética e de massa muscular dos segmentos. Já as mulheres apresentaram maior massa de gordura. Portanto, conclui-se que os homens realizam mais esforço físico no trabalho e possuem maior força de preensão palmar e maiores níveis de massa muscular esquelética e massa magra dos segmentos, enquanto as mulheres apresentaram maior massa de gordura e efetuam menor esforço no trabalho.</p> Kauã Felipe Kunz, Maiara Helena Rusch, Nicolas de Almeida Ziemann, Elias Augusto Schaefer, Patrik Nepomuceno, Miriam Beatrís Reckziegel, Hildegard Hedwig Pohl Copyright (c) 2025 Kauã Felipe Kunz, Maiara Helena Rusch, Nicolas de Almeida Ziemann, Elias Augusto Schaefer, Patrik Nepomuceno, Miriam Beatrís Reckziegel, Hildegard Hedwig Pohl https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2923 qua, 29 jan 2025 22:59:11 -0800 A superioridade da dança na melhora da funcionalidade dos Joelhos em mulheres com osteoartrose https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2921 <p>Introdução: O joelho é a principal articulação acometida pela osteoatrose (OA), com maior prevalência em mulheres idosas. Exercícios multifuncionais são eficazes no tratamento dessa condição, sendo a dança um exercício tolerável e bem aceito. Entretanto, não está claro qual a melhor modalidade de exercício traz maiores benefícios.&nbsp; Objetivo: Comparar a funcionalidade articular entre mulheres com OA de joelhos que participam de um programa de atividade física monitorada de alongamentos e exercícios resistidos para terceira idade e entre participantes de um grupo de dança recreativa. Materiais e Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico. Foram incluídas 47 mulheres acima de 50 anos com OA de joelho. As participantes foram divididas em 2 grupos, um com 25 mulheres que participavam de um grupo de dança recreativa; outro com 22 mulheres que realizavam um programa monitorado de exercícios resistidos e alongamentos. Todas responderam um questionário sociodemográfico e de saúde; a função articular foi avaliada pelo questionário WOMAC. Resultados: As participantes apresentaram características amostrais similares quanto a características sociodemográficas e de saúde. As participantes do grupo de atividade física apresentaram uma maior pontuação no questionário WOMAC em relação as dimensões dor (p&lt;0,001), rigidez (p&lt;0,001) e função física (p&lt;0,001), quando comparadas às do grupo dança. Conclusão: Os resultados demonstram que mulheres com OA de joelho do grupo de dança recreativa apresentaram menos dor, menor rigidez e melhor função física do joelho, quando comparados com o grupo de atividade física monitorada de alongamentos e de exercícios resistidos para terceira idade.</p> Pablo Reis de Moraes, Kauã Felipe Kunz, Maiara Helena Rusch, Patrik Nepomuceno, Hildegard Hedwig Pohl, Andréia Rosane de Moura Valim Copyright (c) 2024 Pablo Reis de Moraes, Kauã Felipe Kunz, Maiara Helena Rusch, Patrik Nepomuceno, Hildegard Hedwig Pohl, Andréia Rosane de Moura Valim https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2921 qui, 12 dez 2024 23:31:30 -0800 A força de preensão manual é apenas uma necessidade das modalidades esportivas de combate? Uma revisão narrativa https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2960 <p>A força de preensão manual é definida como a força muscular gerada pelas mãos. Ela tem sido muito investigada na literatura científica, sendo importante para saúde e determinante para o desempenho esportivo e sucesso competitivo nas modalidades de combate. A presente revisão narrativa teve como foco explorar e descrever a importância da força de pressão manual para os esportes de combate e compreender a necessidade para o desempenho esportivo. Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura. As bases de dados utilizadas foram Scielo, Google acadêmico, Pubmed e Web of Science. Foram encontrados 2.722 artigos. Sendo que 176 artigos duplicatas. Do total de artigos encontrados, 1.909 foram excluídos por não analisarem a variável de foco do estudo. Destes 609 foram selecionados por estarem dentro do critério de inclusão. Ao final, 28 estudos foram incluídos e utilizados para a formulação do estudo. Os resultados mostraram que a força de preensão manual é essencial para maioria das modalidades de combate e determinante para os esportes de combate que utilizam agarres, imobilizações e arremessos. Além disso, outras categorias de esportes como de quadra, de campo, de aventura e aquáticos também necessitam de grandes níveis de força nas mãos e nos dedos para obter o sucesso nas competições.&nbsp; Nesse sentido, conclui-se que a força de preensão manual não é apenas uma necessidade das modalidades de combates, sendo imprescindível para todas as modalidades esportivas investigadas neste estudo.</p> Luvanor Santana da Silva, Iberê Caldas Souza Leão Copyright (c) 2024 Luvanor Santana da Silva, Iberê Caldas Souza Leão https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2960 qui, 12 dez 2024 23:26:21 -0800 Efeitos agudos de diferentes estratégias de aquecimento no volume total de treino, em homens treinados https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2964 <p>Introdução: de fato, os exercícios de mobilidade articular (MA) e aquecimento específico (AE) têm sido habitualmente usados, como parte integrante de uma sessão de treinamento de força (TF), com o objetivo de incrementar a amplitude de movimento articular; atenuar os sintomas da dor muscular tardia; e melhorar o desempenho da força muscular. No entanto, algumas evidências científicas mostram que o AE pode não influenciar, quer seja positivamente ou negativamente, no desempenho da força muscular. Objetivo: investigar os efeitos agudos de diferentes estratégias de aquecimento no volume total de treino (VTT), em uma sessão de TF de membros inferiores, em homens treinados. Materiais e métodos: a amostra foi constituída por seis homens (24,5 ± 3,59 anos de idade; 1,76 ± 0,06 cm de estatura; 81,95 ± 11,92 kg de massa corporal; 26,07 ± 2,20 kg/m<sup>2</sup> de índice de massa corporal) treinados e selecionados por conveniência. Foram realizadas seis visitas com intervalos de 48 horas entre elas. Nas duas primeiras visitas, foram realizados os seguintes procedimentos: a) preenchimento do TCLE e do par - Q; b) medidas antropométricas; c) teste e reteste de 10 RM. Nas demais visitas, foram realizados os protocolos experimentais. A entrada nos protocolos experimentais foi aleatória e realizada em três dias distintos; 1) protocolo tradicional (GTRAD) - sem intervenção prévia e execução da sessão de TF; 2) protocolo MA (GMOB) e posterior execução da sessão de TF; 3) protocolo AE (GESP) e posterior execução da sessão de TF. Resultados: como resultado, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos experimentais, no VTT.&nbsp; Conclusão: os exercícios de AE e MA não interferem, nem de forma positiva nem negativa, no VTT, em homens treinados.</p> Fabio Henrique de Freitas, Raíssa Antunes, Humberto Lameira Miranda Copyright (c) 2024 Fabio Henrique de Freitas, Raíssa Antunes, Humberto Lameira Miranda https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2964 qui, 12 dez 2024 23:25:12 -0800 Impactos da competição de Triathlon sprint na potência muscular e na massa corporal em atletas https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2962 <p>Introdução: O triathlon é uma competição esportiva que combina três diferentes modalidades de exercícios em uma única prova: natação, corrida e bicicleta. Sua relação com a fadiga é importante de investigar por conta da natureza extenuante da prova. Objetivo: Identificar as alterações da potência de membros inferiores e massa corporal de atletas de uma etapa de triathlon sprint. Materiais e Métodos: Este estudo transversal foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas e baseou-se em coletas pré e pós prova de uma Etapa do Campeonato de Triathlon, organizada pela Federação Gaúcha de Triathlon. A amostra de 18 atletas masculinos foi selecionada por conveniência, de acordo com os atletas que disputavam a categoria sprint, os quais realizaram avaliações de potência de membros inferiores (PMI) com salto em plataforma de força, e massa corporal com pesagem em balança, antes e após a prova. Resultados: Uma análise com toda amostra indicou uma redução média de 1,1 kg na massa corporal (p=0,001) e nenhuma diferença na altura do salto (p=0,763) comparando pré e pós a competição. Análises adicionais indicaram que atletas melhores colocados tiveram maior redução de peso e melhoraram a PMI, indicando ativação muscular, enquanto os piores colocados perderam menos líquido corporal e pioraram a PMI, indicando fadiga. Conclusão: Os resultados destacam que o desempenho na prova de triathlon influencia a composição corporal e a performance de potência muscular, e pode orientar estratégias de treinamento e recuperação do atleta.</p> Murilo Schellin Canez, Lucielen Insaurriaga da Silva, Carolina Corrêa de Souza, Helena da Costa Pereira, Marcelo de Jesus Pereira, Rousseau Silva da Veiga, Eraldo dos Santos Pinheiro, Gustavo Dias Ferreira Copyright (c) 2024 Murilo Schellin Canez, Lucielen Insaurriaga da Silva, Carolina Corrêa de Souza, Helena da Costa Pereira, Marcelo de Jesus Pereira, Rousseau Silva da Veiga, Eraldo dos Santos Pinheiro, Gustavo Dias Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2962 qui, 12 dez 2024 23:24:32 -0800 A potência anaeróbica é dependente da maturação biológica em voleibolistas do sexo feminino: Um estudo transversal com cegamento https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2939 <p>A capacidade anaeróbica de jovens praticantes de voleibol, podem estar relacionada com os estágios maturacionais, assim como o índice de fadiga pode ter também influencia da maturação. O objetivo do presente estudo foi comparar a capacidade anaeróbica e o índice de fadiga entre meninas e mulheres praticantes de voleibol. Participaram desse estudo 38 jogadoras de voleibol, sendo 20 meninas (idade: 11.6 ± 2.1 anos) e 18 mulheres (idade: 24.5 ± 5.5 anos). Para avaliar capacidade anaeróbica utilizamos o RAST, elas realizaram 6 sprints horizontais máximos em uma distância de 35m, com intervalos de descanso pasivo de 10-s entre cada sprint. O indice de fadiga foi analisado atraves de um modelo matematico. Os resutados apresentaram influencia da maturacao biologica na capacidade anaerobica e o indice de fadiga, quanto mais maturadas elas estivesem maior os resultados de potencia e maior o indice de fadiga. Concluimos que a capacidade anaerobica e fadiga e dependente da maturacao biologica.</p> Matheus de Lima Rocha, Paulo Francisco de Almeida-Neto, Fernanda Oliveira, Paulo Moreira Silva Dantas, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral Copyright (c) 2024 Matheus de Lima Rocha, Paulo Francisco de Almeida-Neto, Fernanda Oliveira, Paulo Moreira Silva Dantas, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2939 qui, 12 dez 2024 23:23:48 -0800 Ansiedade, qualidade de vida e intermédio do ciclo menstrual de jogadoras universitárias de voleibol em período competitivo https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2920 <p>Introdução e Objetivo: Este estudo investigou a ansiedade, qualidade de vida e ciclo menstrual em 12 jogadoras universitárias de voleibol representando o Maranhão nos Jogos Universitários Brasileiros em Brasília. O objetivo foi analisar as variações desses aspectos durante um período competitivo. Materiais e Métodos: Ansiedade, qualidade de vida e ciclo menstrual foram avaliados por IDATE, QQVA e anamnese. A ansiedade foi medida dentro e fora da competição, enquanto qualidade de vida e ciclo menstrual foram analisados apenas fora dela. O teste de normalidade de Shapiro-Wilk e associações pelo teste Qui-quadrado foram utilizados na análise estatística. Resultados: A maioria das jogadoras apresentou níveis médios de ansiedade traço e estado. Houve estabilidade na ansiedade traço, mas aumento no estado durante a competição. A maioria não estava na fase folicular, sem associação clara entre ciclo menstrual e ansiedade. Qualidade de vida foi mais afetada por relacionamentos sociais e sinais de supertreinamento, sendo a pergunta oito do QQVA relacionada à ansiedade estado durante a competição. Discussão: Os resultados indicam que, apesar do controle geral da ansiedade, seu aumento durante a competição pode ser atribuído a fatores como cansaço e fadiga, afetando a qualidade de vida. A influência de fatores específicos destaca a complexidade dessas interações. Conclusão: Conclui-se que, embora a ansiedade esteja geralmente controlada, seu aumento durante a competição pode impactar negativamente a qualidade de vida das jogadoras. A falta de associação clara entre ciclo menstrual e ansiedade destaca a necessidade de considerar múltiplos fatores ao abordar o bem-estar em atletas universitárias de voleibol.</p> Gabriela Souza de Oliveira, Jean Luiz Souza Maciel Gomes, Leticia Campos Aguiar, Alessandro Miranda Coelho, Maisa Carvalho Rezende Soares, Andréa Dias Reis Copyright (c) 2024 Gabriela Souza de Oliveira, Jean Luiz Souza Maciel Gomes, Leticia Campos Aguiar, Alessandro Miranda Coelho, Maisa Carvalho Rezende Soares, Andréa Dias Reis https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2920 qui, 12 dez 2024 23:20:22 -0800 Regulações motivacionais para prática de exercícios físicos em universitário de Educação Física https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2916 <p>O comportamento ativo de médio a longo prazo pode ser influenciado por distintos fatores entre ele a Motivação. Baseando-se na teoria da autodeterminação (TAD), o objetivo deste estudo é investigar as regulações motivacionais para à prática exercícios físicos e caracterizar o perfil motivacional de uma amostra de acadêmicos. Amostra composta por 63 acadêmicos, separados em dois grupos: 14 do sexo feminino e 49 do sexo masculino. Os instrumentos utilizados são: BREQ-2 e BPNES. Em relação as regulações motivacionais, para o sexo masculino a motivação intrínseca é maior média encontrada (3,53 ±019, para o sexo feminino a motivação identificada (3,55 ±0,52), para as NPB, observa-se que as médias de ambos os gêneros estão em níveis elevados, demonstrando em comportamentos mais positivos em relação a prática. Podemos inferir que o perfil motivacional da amostra analisada, destaca-se por níveis elevados de autodeterminação sugerindo o comportamento iniciado pela própria pessoa.</p> Higor Lima, Eloel Benetti Zavorski, Josiane Aparecida de Jesus, Gracielle Fin, Rudy José Nodari Júnior Copyright (c) 2024 Higor Lima, Eloel Benetti Zavorski, Josiane Aparecida de Jesus, Gracielle Fin, Rudy José Nodari Júnior https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2916 qui, 12 dez 2024 23:19:02 -0800 Perfil do estilo de vida em universitários ingressantes e concluintes do curso de Educação Física https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2914 <p>Introdução: O estilo de vida é caracterizado por padrões de comportamento modificáveis que estão relacionados a diversos aspectos que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas. Objetivo: Verificar o perfil do estilo de vida em universitários ingressantes e concluintes do curso de educação física. Materiais e Métodos: Pesquisa de natureza quantitativa descritiva, analisada com 120 acadêmicos do sexo masculino e feminino do curso de Educação Física, com média de idade 22 ±3,80 de uma IES da cidade de Teresina-PI, selecionados por conveniência. O instrumento utilizado para a coleta dados foi o questionário “Estilo de Vida Fantástico”, validado por Rodriguez-Añez, Reis e Petroski (2008). A análise dos dados foi calculada por meio do programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 22.0. Resultados: No desfecho geral os escores do estilo de vida dos acadêmicos foram classificados como: excelente (69.2%). Comparando ingressantes e concluintes respectivamente ambos foram classificados como “excelentes” (56.7%) e (80.10%). Quanto ao sexo feminino as ingressantes resultaram em escore “excelente” (23.33%), enquanto, as concluintes (48.33%). No sexo masculino os dois grupos também apontaram registros positivos concluintes (23.33%) e ingressantes (33.33%). Os percentuais foram maiores nos concluintes (80.1%), confirmando a hipótese do referido estudo de que o estilo de vida positivo está associado com os acadêmicos do último período. Conclusão: Os escores classificatórios apontaram que os acadêmicos possuem perfil de estilo de vida “excelente”. Estatisticamente o sexo feminino apresentou escores classificatórios tidos como “excelentes” maiores quando comparado ao sexo masculino.&nbsp;</p> Thallyta Lima e Silva Alencar, Leyla Regis de Meneses Sousa Carvalho Copyright (c) 2024 Thallyta Lima e Silva Alencar, Leyla Regis de Meneses Sousa Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2914 qui, 12 dez 2024 23:16:51 -0800 Motivação e aderência à prática esportiva em alunos dos Institutos Federais https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2912 <p>O objetivo do presente estudo foi identificar quais motivos levam adolescentes competidores dos Jogos dos Institutos Federais 2018 à prática esportiva, uma vez que tal conhecimento pode elevar a aderência ao esporte competitivo. Participaram do estudo 228 escolares (157 meninos, 71 meninas), com idades entre 15 e 19 anos, do 1º ao 3º ano do ensino médio da rede de Institutos Federais (IFs), que disputaram os Jogos dos Institutos Federais (JIFs) nas modalidades futsal, voleibol, handebol e basquete no ano de 2018. Foi empregado o Inventário de Motivação para a Prática Desportiva adaptado. Como resultados, destacam-se o futsal, com alta ênfase na competência desportiva em ambos os sexos (3,93 ±0,61 masculino e 3,89 ±0,58 feminino), enquanto no voleibol feminino (3,87 ±1,35) prevalecem motivações ligadas à amizade/lazer e competência desportiva no sexo masculino (3,63 ±0,64). No basquete e handebol masculinos, a amizade/lazer se destacam (3,87 ±0,80 e 3,97 ±0,70, respectivamente). A partir dos achados do presente estudo, destaca-se que, para os participantes dos JIF’s, os fatores relacionados à competência desportiva e lazer/amizade foram apontados como os mais importantes. Indica-se, também, que não há hierarquia entre fatores motivacionais entre modalidades esportivas distintas.</p> Rousseau Silva da Veiga, Rubiani Hellwing Klug, Larissa Dantas, Eraldo dos Santos Pinheiro Copyright (c) 2024 Rousseau Silva da Veiga, Rubiani Hellwing Klug, Larissa Dantas, Eraldo dos Santos Pinheiro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2912 qui, 12 dez 2024 23:16:11 -0800 Reprodutibilidade e responsividade do toque estimado dos extensores de joelho para diferentes valências de força com dinamômetro de tração https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2910 <p>Introdução: Embora medidas de força muscular façam parte da avaliação de pacientes e praticantes de exercício físico, há carência de informações de reprodutibilidade e responsividade dessas medidas obtidas pelo dinamômetro de tração E-lastic. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade e responsividade de estimativas de torque extensor de joelho para as valências de força isométrica máxima e resistência de força pelo dinamômetro E-lastic. Métodos: Estudo observacional transversal com 64 voluntários fisicamente inativos, entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos. Os voluntários foram avaliados pela abordagem teste-reteste, com intervalo de 72 a 120 h. A força isométrica máxima foi mensurada em oito ângulos de extensão do joelho (40°, 45°, 50°, 60°, 70°, 80°, 90° e 100°). A resistência de força foi quantificada por um protocolo de repetições de extensão/flexão de joelho contra uma resistência elástica. As forças registradas em ambos os testes foram convertidas para torque multiplicando-as pelo braço de alavanca medido previamente. Calculou-se as reprodutibilidades relativa e absoluta, respectivamente, pelo coeficiente de correlação intraclasse e pelo erro padrão de medida. A responsividade foi medida pela mínima mudança detectável. Resultados: Os torques tiveram coeficiente de correlação intraclasse variando entre moderada e boa; o erro padrão de medida grande variabilidade (17 e 30% em torno da média); e a mínima mudança detectável sugere que para haver mudanças reais nos torques, aumentos médios de 50 a 85% em relação às medidas basais são necessárias. Conclusões: As estimativas de torque pelo E-lastic apresentam reprodutibilidade relativa de moderada à boa, mas pobre reprodutibilidade absoluta e responsividade.</p> Joana Anair Eckert, Fernanda Serighelli, Bruna Lehmkuhl Pocai, Dennis Damian Vieira, Giovana Aita Reginato, Alberito Rodrigo Carvalho Copyright (c) 2024 Joana Anair Eckert, Fernanda Serighelli, Bruna Lehmkuhl Pocai, Dennis Damian Vieira, Giovana Aita Reginato, Alberito Rodrigo Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2910 qui, 12 dez 2024 23:15:08 -0800 Relação da prática esportiva e aspectos cognitivos em jovens escolares: um estudo transversal https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2907 <p>Introdução: Crianças e adolescentes tem sido alvos da inatividade física devido ao comodismo proporcionado pelo avanço da tecnologia, levando assim a déficits não somente físicos como também cognitivos; Assim, a prática do esporte tem sido uma estratégia para reverter o quadro e formar um cidadão saudável integralmente, pois tem apresentado benefícios em aspectos físicos, sociais e nas funções executivas. Objetivo: A pesquisa teve como objetivo comparar o desempenho cognitivo entre indivíduos praticantes e não praticantes de esportes para verificar possíveis diferenças. Materiais e Métodos: Estudo transversal que contou com uma amostra de setenta e cinco (75) jovens de ambos os sexos com a faixa etária de 10 a 14 anos divididos em dois grupos: Grupo I (Não-Esporte) composto por escolares que realizavam apenas a Educação Física na escola e Grupo II (Esporte) formado por indivíduos que além da Educação Física eram praticantes de iniciação esportiva. Utilizou-se da idade esquelética para estimar o estágio maturacional dos sujeitos, e o teste cognitivo “Go/No-Go” para verificar o Controle Inibitório dos participantes da pesquisa. Resultados:&nbsp; O Grupo II apresentou melhor desempenho cognitivo ao obter resultados superiores no teste Go/No-Go, entretanto não houve correlação entre idade esquelética e os aspectos cognitivos. Conclusão: Jovens praticantes de esporte apresentam melhor resultado em teste cognitivo que os não praticantes, independente do estágio maturacional. Sugere-se assim que a prática do esporte é benéfica para a concentração, capacidade de atenção e inibição de estímulos de juvenis.&nbsp;</p> Mateus Freitas de Medeiros, Paulo Francisco Almeida-Neto, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral Copyright (c) 2024 Mateus Freitas de Medeiros, Paulo Francisco Almeida-Neto, Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2907 ter, 01 out 2024 22:24:27 -0700 Os efeitos do treinamento muscular inspiratório em atletas: uma revisão sistemática https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2906 <p>O estudo revisa o impacto do treinamento muscular inspiratório (TMI) em atletas de esportes coletivos e individuais, enfatizando sua influência na capacidade respiratória. Destaca-se a relevância da fisioterapia na melhoria do desempenho esportivo ao condicionar a musculatura respiratória, crucial para enfrentar as exigências físicas das atividades esportivas. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, examinando 606 artigos, que após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 11 foram selecionados. Diversas modalidades esportivas foram estudadas, principalmente com participantes do sexo masculino. Os dispositivos de TMI mais comuns foram Powerbreathe e Threshold, variando em protocolos, frequência semanal e duração da intervenção. Os resultados indicam melhorias significativas na capacidade respiratória, especialmente na força dos músculos inspiratórios (PImax), em atletas de modalidades diversas, como natação, atletismo e futebol. Alguns estudos evidenciaram associações positivas entre o TMI e o desempenho esportivo, como redução de tempos em testes de natação. A duração do treinamento parece afetar os resultados, sugerindo que períodos mais curtos podem demandar frequências de sessões mais elevadas para eficácia. O estudo conclui que o TMI promove melhorias na capacidade respiratória e, em alguns casos, no desempenho esportivo, ressaltando sua importância para atletas. No entanto, são necessárias mais pesquisas para estabelecer protocolos ideais de TMI, incluindo duração, carga, progressão e frequência, considerando uma gama mais ampla de modalidades esportivas, visando consolidar sua aplicabilidade como uma ferramenta valiosa para atletas.</p> Douglas Manoel Pereira Ferreira, Marcio Clementino de Souza Santos, Rodrigo Santiago Barbosa Rocha, Tiago Costa Esteves Copyright (c) 2024 Douglas Manoel Pereira Ferreira, Marcio Clementino de Souza Santos, Rodrigo Santiago Barbosa Rocha, Tiago Costa Esteves https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2906 ter, 01 out 2024 22:22:29 -0700 Compreensão celular dos efeitos do exercício físico na condição de diabete: análise de estratégia didática aplicada a jovens do ensino médio https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2901 <p>A glicose é a principal molécula energética do corpo humano, sendo internalizada por adipócitos e miócitos por transportadores GLUT4 presentes na citomembrana mediante ação de insulina. No diabetes, a ausência ou disfuncionalidade da insulina causa hiperglicemia. Esse quadro tem aumentado mundialmente entre os adolescentes. Aliado no controle do diabetes, o exercício físico estimula translocamento de GLUT4, independentemente da insulina, para a membrana plasmática. Este trabalho propôs uma dinâmica que permitisse a compreensão da atividade física na melhora dos níveis glicêmicos. Aplicou-se questionários, pré e pós dinâmica, a 16 alunos do Ensino Médio de escola estadual de Campo Grande, MS. A dinâmica continha sequência lúdica com modelos da captação da glicose mediada pela atividade física. Resultados: Antes da dinâmica, os alunos pouco conheciam sobre a importância do exercício físico sobre a homeostasia glicêmica, mas reconheciam a importância da insulina para a absorção da glicose. Após a dinâmica, 81,25% dos alunos compreenderam que o GLUT4 atua aumentando a glicose dentro da célula e 68,8% deles, que o exercício físico favorece o translocamento do GLUT4 para a membrana plasmática. Conclusão: a atividade sugere promover conhecimento dos sujeitos sobre a regulação glicêmica e conscientizou a importância da atividade física no tratamento do diabetes.</p> Felipe Ramos Melo, André Williams Bazzo Fernandes, Fernanda Yoshiko Souza Nishi, Vinícius de Lima Montello Jardim, Luciane Candeloro, Ludimila Canuto Faccioni Copyright (c) 2024 Felipe Ramos Melo, André Williams Bazzo Fernandes, Fernanda Yoshiko Souza Nishi, Vinícius de Lima Montello Jardim, Luciane Candeloro, Ludimila Canuto Faccioni https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2901 ter, 01 out 2024 22:21:44 -0700 A prática de esportes coletivos e suas contribuições para à saúde mental de adolescentes https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2900 <p>Introdução: A adolescência é uma fase crucial que abrange a faixa etária de 10 a 19 anos ou 12 a 18 anos. Essa fase de transição pode ser vista como crucial na prevenção de doenças mentais na vida adulta. É crucial considerar, para a saúde mental, os elementos do desenvolvimento do adolescente. Os esportes coletivos, em particular, promovem o desenvolvimento do senso de colaboração e trabalho em equipe, ou seja, auxiliam na socialização das crianças e adolescentes ajudando a manter uma boa saúde mental. Objetivo: O objetivo desta revisão foi identificar as contribuições da prática de esportes coletivos na saúde mental durante a adolescência. Materiais e Métodos: O estudo é do tipo revisão sistemática de literatura sobre artigos científicos em revistas científicas alocadas na base de dados: Scientific Electronic Library Online - Scielo.Org, utilizando os termos: Esportes Coletivos, Adolescentes E Saúde Mental. Resultados: Foram encontrados 49 artigos com os termos utilizados na busca, após leitura dos artigos foram inseridos 39 artigos nos critérios de exclusão e 10 nos critérios de inclusão. Discussão: Nos 10 artigos selecionadas foi utilizado como amostra um total de 5,071 adolescentes, com idade mínima de 10 anos e máxima de 19 anos, utilizados como instrumentos de investigação diversos procedimentos, sendo a maioria questionários. Conclusão: Em conclusão, os estudos destacam que os adolescentes muitas vezes não possuem autoconhecimento a respeito da qualidade da sua própria saúde mental ou dos benefícios que o exercício físico pode trazer para a mesma e os adolescentes que praticam esportes coletivos tem melhor desenvolvimento de habilidades e atributos.</p> Débora Ferreira Moraes Guimarães, Janaina de Oliveira Brito Monzani, Antonio Coppi Navarro Copyright (c) 2024 Débora Ferreira Moraes Guimarães, Janaina de Oliveira Brito Monzani, Antonio Coppi Navarro https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2900 ter, 01 out 2024 22:19:56 -0700 Fadiga e alteração no desempenho em atletas de futsal universitário em jogos consecutivos https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2895 <p>Objetivos: Mensurar a percepção de fadiga e esforço, e a alteração direta no desempenho do salto vertical em atletas de futsal universitário após jogos consecutivos. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 11 atletas de futsal masculino, com idade entre 18 e 32 anos, avaliados por um dia de quatro jogos consecutivos. Antes de cada jogo, foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário adaptado de escala subjetiva de sentimentos de fadiga, salto vertical com contramovimento. Após cada jogo, foram utilizados os seguintes instrumentos: Percepção Subjetiva de Esforço (PSE), salto vertical com contramovimento. A análise de dados foi feita por STATA 13.0.0. Resultados: Houve um aumento na percepção de fadiga do jogo 1 para o restante dos jogos, entre o jogo 2 e 3 e jogo 2 e 4. Para o PSE pós jogo, houve piora do jogo 1 em relação a todos os outros. Na avaliação do salto vertical, não houve diferença no salto pré e pós jogo. Porém, houve declínio do salto de forma gradual, apresentando diferença significativa entre o primeiro salto do dia e o último salto do dia, com a perda de 7cm de altura. Conclusão: Após jogos consecutivos, o desempenho de salto teve uma piora gradual, juntamente com os índices de fadiga no questionário de escalas de sentimentos subjetivos de fadiga e percepção subjetiva de esforço, isto ressalta que o gerenciamento de carga e estimativa de desempenho é de extrema importância para o melhor desenvolvimento do planejamento de treinos e periodização para competições com jogos consecutivos.</p> Guilherme Alves Mello Silveira, Mariane de Sá Britto Morales, Gustavo Dias Ferreira Copyright (c) 2024 Guilherme Alves Mello Silveira, Mariane de Sá Britto Morales, Gustavo Dias Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2895 ter, 01 out 2024 22:19:10 -0700 Influência do treinamento de potência muscular combinado com treinamento aeróbico sobre o duplo produto de idosos: um estudo piloto https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2890 <p>Introdução: O duplo-produto (DP) é uma variável fisiológica utilizada para avaliar o estresse cardiovascular. Objetivo: Avaliar a influência do treinamento de potência muscular combinado com treinamento aeróbico sobre o duplo produto de idosos. Materiais e Métodos: Este estudo foi definido como quase experimental, com testes pré e pós-tratamento. A amostra foi definida por conveniência e composta por 15 idosos sedentários, sendo 14 mulheres e 1 homem (69,6 ± 6,7 anos; IMC: 26,31 ± 4,60 kg/m<sup>2</sup>). As avaliações e os treinamentos foram realizados na academia e ginásio da Universidade Ceuma. A pressão arterial foi medida utilizando um esfigmomanômetro digital da marca Omron®, enquanto o duplo produto foi calculado multiplicando a pressão arterial sistólica pela frequência cardíaca (DP = PAS x FC). Os voluntários foram submetidos a 8 semanas de protocolo (intensidade moderada) com frequência semanal de duas vezes. O protocolo foi composto por 6 exercícios de potência muscular realizados com faixas elásticas e intercalados com agachamento. Não houve intervalo de descanso entre as séries e exercícios, e no final no programa eles faziam a caminhada. Os dados foram analisados no software PRISM, e a normalidade foi verificada com o teste de Shapiro-Wilk. As variáveis quantitativas foram apresentadas em média e desvio padrão, sendo as diferenças significativas avaliadas pelo teste t pareado, considerando um nível de significância de p≤0,05. Resultados: Quando comparado os momentos pré e pós-intervenção, não foi observada diferença estatística na redução do DP (8562 ± 1814 vs 7940 ± 1055; p=0,0758). Conclusão: Conclui-se que a prática de 8 semanas de treinamento de potência muscular combinado com treinamento aeróbico não promoveu redução do DP da amostra investigada.</p> Luíz Filipe Costa Chaves, Thiago Matheus da Silva Sousa, Samir Seguins Sotão, Altemar Pereira de Melo, Márcio Luís Araújo da Cunha, Cristiano Teixeira Mostarda, Bruno Bavaresco Gambassi Copyright (c) 2024 Luíz Filipe Costa Chaves, Thiago Matheus da Silva Sousa, Samir Seguins Sotão, Altemar Pereira de Melo, Márcio Luís Araújo da Cunha, Cristiano Teixeira Mostarda, Bruno Bavaresco Gambassi https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2890 ter, 01 out 2024 22:18:09 -0700 Análise de agrupamentos latentes em pessoas com hipertensão e/ou diabetes quanto à prática de atividade física https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2887 <p>Doenças crônicas como hipertensão e diabetes, têm alta prevalência global e são fatores de risco para diversos desfechos deletérios à saúde individual e coletiva, sendo necessário o emprego de manejos assertivos, como atividade física, para garantir melhores prognósticos. Objetivou-se Identificar a existência de agrupamentos latentes em pessoas com hipertensão e ou diabetes quanto à prática regular de atividade física. Trata-se de um estudo transversal com pessoas hipertensas e/ou diabéticas do programa Hiperdia de Paulo Afonso - Bahia. Participaram do estudo 140 pessoas, dos quais 64,3% (90) foram mulheres e a média de idade geral foi de 66,55 (DP=8,9). De acordo os pressupostos teóricos, duas classes latentes apresentaram melhor ajustamento para as variáveis biopsicossociais selecionadas (AIC=592; BIC=624). Classe 1 (baixo apoio social informal, alto IMC e alta presença de sintomatologia depressiva; Classe 2 (alto apoio social informal, alto IMC e baixa presença de sintomatologia depressiva). O teste Qui-quadrado de Pearson revelou associação das classes latentes com o nível de atividade física (p=0,011), no qual a classe latente 1 apresentou comportamento mais atrelado à níveis insuficientes de atividade física (62,2%; p=0,011). Além disso, houve associação quanto à existência de representante comunitário, em que ambas as classes demonstraram estar fortemente associadas a ausência de uma pessoa que represente a comunidade (97,3%; 80,8%; p=0.016). Concluímos que a interação de aspectos biopsicossociais segmenta pessoas com hipertensão e/ou diabetes, através de algoritmos de classificação, constituindo-se como grupos heterogêneos internos quanto a capacidade de aderir à prática de atividade física regular.</p> Eldys Myler Santos Marinho, Johnnatas Mikael Lopes Copyright (c) 2024 Eldys Myler Santos Marinho, Johnnatas Mikael Lopes https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2887 ter, 01 out 2024 22:13:46 -0700 Exercício e doença renal crônica: uma revisão sistemática atualizada https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2880 <p>Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em uma lesão glomerular, tubular e endócrina que desencadeia a perda progressiva e irreversível da função dos rins, evoluindo de maneira silenciosa, dificultando seu retardo ou prevenção e expandindo suas complicações. A prática de exercícios surge como uma alternativa exequível quando a finalidade é obter vantagens na saúde dessa população. Entretanto, ainda existem obstáculos que impedem a aplicação de protocolos de treino em doentes renais, a escassez de uma literatura com elevado rigor metodológico é um desses entraves. Objetivo: Descrever os principais achados na literatura sobre os benefícios do exercício físico na qualidade de vida (QV) e distúrbios psicológicos de pacientes com DRC em hemodiálise. Materiais e Métodos: Realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas de Publicações Médicas e Scientific Electronic Library Online, com palavras-chave selecionadas, limitando-as ao período de 2021 a 2022. Resultados e Discussão: Obteve-se um total de 166 artigos, com população variando entre adultos e idosos, sendo possível perceber o impacto do exercício físico na vida geral destes. Conclusão: Identificamos que pacientes com DRC possuem maiores complicações relacionadas a saúde, com intensificação durante a pandemia do COVID-19, ficando evidente que o exercício físico assim como um protocolo nutricional pautado no índice de alimentação saudável, podem garantir benefícios à qualidade de vida, saúde física e emocional da população estudada.</p> Erica Rodrigues da Silva, Millena de Mikely Pereira Brito, Ludmila Pinheiro Vale, Luis Felipe Castro Araújo, Michel Monteiro Macedo, Carlos Eduardo Neves Amorim Copyright (c) 2024 Erica Rodrigues da Silva, Millena de Mikely Pereira Brito, Ludmila Pinheiro Vale, Luis Felipe Castro Araújo, Michel Monteiro Macedo, Carlos Eduardo Neves Amorim https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2880 ter, 01 out 2024 22:12:24 -0700 Treinamento resistido com o método Pilates causa melhoria na capacidade funcional de idosos https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2879 <p>Objetivo: verificar os efeitos do treinamento resistido como método pilates sobre a capacidade funcional e composição corporal de idosas. Métodos: foram realizados os testes de capacidade funcional: sentar e levantar, ir e vir, caminhada de 6 minutos, alcançar as costas, alcançar os pés, flexão de cotovelo e sentar e alcançar. Além de realizar o protocolo da Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria utilizando os protocolos de Petroski para densidade corporal e de Siri para percentual de gordura. O software Graphpad Prism 5<sup>®</sup> para análise estatística utilizando do teste t student, adotando o valor de p≤0,05. Foram encontradas diferenças em todos os testes de capacidade funcional, com exceção do teste de sentar e levantar e do teste de ir,andar 2,44 metros, voltar e sentar no grupo pilates quando comparado com o mesmo na fase basal. Resultado: O treinamento resistido como método pilates traz benefícios na capacidade funcional de idosas, causando assim maior independência para realizar suas atividades de vida diária e a realização delas sem falhas mecânicas. Este trabalho criou um protocolo que pode ser replicado por outros, a fim de ampliar a prática profissional e desenvolver mais pesquisa.</p> Rafael Durans Pereira, Beatriz de Sousa Ferreira, João Víctor de Sávio Ribeiro Holanda, Flavio de Oliveira Pires, Janaina de Oliveira Brito Monzani, Cristiano Teixeira Mostarda Copyright (c) 2024 Rafael Durans Pereira, Beatriz de Sousa Ferreira, João Víctor de Sávio Ribeiro Holanda, Flavio de Oliveira Pires, Janaina de Oliveira Brito Monzani, Cristiano Teixeira Mostarda https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2879 ter, 01 out 2024 22:11:14 -0700 Treinamento de força e emagrecimento: revisão sistemática https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2878 <p>Introdução: O cenário mundial compreende comportamentos sedentários e hábitos alimentares não saudáveis, fato que acomete em aumento da adiposidade corporal e incidência de doenças multifatoriais, como a obesidade. Conforme projeções, as academias de musculação são um dos principais espaços procurados para a prática de exercício físico. Objetivo: verificar as estratégias do treinamento de força para emagrecimento em pessoas saudáveis ou em condições de sobrepeso/ obesidade, identificando também os meios de avaliação para a composição corporal. Materiais e Métodos: os termos weight loss OR fat loss OR body fat AND resistance training OR resistance exercise OR strength training, e, perda de gordura OR gordura corporal OR perda de peso OR emagrecimento AND treinamento de força OR treinamento com peso OR musculação, nas bases de dados PubMed, ScienceDirect, Scopus, SPORTDiscus e LILACS (BVS). Resultados: Encontrados 3.134 títulos em inglês e 22 em português. Após triagem e qualidade metodológica, 17 estudos foram incluídos. Discussão: Método de avaliação por DEXA foi o mais utilizado nos artigos (n=13). Verificou-se que pode ser que o emagrecimento seja efetivo se realizado de 2 a 3 vezes por semana, entre 3 a 4 séries com volume equalizado nos exercícios, de 8 a 15 repetições, em uma intensidade de repetição máxima (RM) ou entre 50 a 80% de 1RM. Conclusão: protocolos de treinamento resistido resultam em diferenças significativas no peso corporal, principalmente no aumento ou manutenção da massa magra e diminuição da massa gorda, mas, não há evidências que apoiem a superioridade da musculação diante outros tipos de exercícios físicos.</p> Isabela Zeni Leonor, Jhonny Kleber Ferreira da Silva, Vivian Maria Biernaski, Raul Osiecki Copyright (c) 2024 Isabela Zeni Leonor, Jhonny Kleber Ferreira da Silva, Vivian Maria Biernaski, Raul Osiecki https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2878 ter, 01 out 2024 22:10:31 -0700 Hipertrofia do glúteo máximo: elevação pélvica no banco com barra versus agachamento livre com amplitude máxima de movimento https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2871 <p>Introdução: O sistema muscular é constituído por estruturas fortes e bem desenvolvidas, sendo um destes o grupo muscular do glúteo. Cada grupo muscular é dividido em diferentes estruturas e, a partir do ponto de origem, inserção e inervação, um músculo pode ter maior ou menor ativação. Isso pode gerar hipertrofia muscular, por processos como tensão mecânica e estresse metabólico. As diferenças anatômicas de cada indivíduo podem determinar o formato de cada glúteo. Isso pode ser melhorado com o fortalecimento dos músculos do glúteo, principalmente nas mulheres, para que a postura esteja adequada ao movimento. A literatura sugere que o agachamento livre na barra e a elevação pélvica, podem gerar maior ativação e nível de hipertrofia do glúteo máximo quando comparado com outros exercícios. Objetivo: analisar se o nível de ativação e hipertrofia do glúteo máximo é maior na execução da elevação pélvica quando comparado com o agachamento livre. Materiais e métodos: revisão narrativa da literatura, como fontes as bases de dados como PubMed, Scielo, Lilacs, Web of Science e Bireme e teses e dissertações em repertórios de universidades públicas, assim como livros físicos e digitais. A pesquisa obedeceu ao critério de 10 anos de publicação, sendo de 2012 e 2022. Conclusão: para que um processo de hipertrofia do glúteo máximo seja mais efetivo, pode ser muito interessante a combinação de ambos os exercícios, sendo realizados de acordo com o nível de atividade de maior contração muscular. Ainda, para otimizar a ativação do glúteo máximo, principalmente para quem o possua enfraquecido, a ativação realizada com bandas elásticas pode ser um excelente método para melhorar a atividade muscular nos exercícios de agachamento e elevação pélvica.</p> Felipe de Almeida Rocha, Tatiane Aparecida Fernandes Mendes da Silva , Alexandre Duarte Baldin Copyright (c) 2024 Felipe de Almeida Rocha, Tatiane Aparecida Fernandes Mendes da Silva , Alexandre Duarte Baldin https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2871 qua, 24 abr 2024 09:09:22 -0700 Efeitos do estresse térmico sobre o desempenho de corrida em jogadores profissionais de futebol https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2877 <p>O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do estresse térmico no desempenho de corrida de jogadores profissionais de futebol. Os dados de desempenho da corrida foram monitorados em vinte e três jogadores da categoria masculina durante o Campeonato Brasileiro de Futebol, Serie B - 2021. Os resultados mostram que as distâncias totais percorridas nos jogos, distâncias percorridas em sprint (&gt; 25,2 km/h), número de sprints, número de ações em alta aceleração (2,5-6,0 m/s<sup>2</sup>) e alta desaceleração (-2,5 a -6 m/s<sup>2</sup>), assim como PlayerLoad, não sofreram alterações significativas se comparado as condições de estresse térmico baixo vs. moderado vs. alto. Por outro lado, os jogadores percorreram menores distâncias totais em alta (i.e., 14,4-19,8 km/h) e muito alta velocidade (i.e., 19,8-25,2 km/h) em jogos realizados sob condições de estresse térmico alto e moderado em comparação abaixo. Diante disto, podemos concluir que os jogadores tendem a exercer menores esforços físicos de corrida em alta velocidade quando jogam em contexto de alto e moderado estresse térmico. Portanto, a comissão técnica pode definir estratégias para aumentar a capacidade física dos jogadores para enfrentar estes jogos ou organizar a equipe para que a redução das distâncias percorridas não seja prejudicial ao estilo de jogo da equipe.</p> Rodrigo Aquino, Dailson Paulucio, Fabio Eiras, Maxwell Viana Moraes-Neto, Raul Victor Fernandes Costa, Mariana Damm Fraga, Breno de Almeida Bonetti, Bruno Pasquarelli, Alejandro Pastor, Luiz Guilherme Cruz Gonçalves, Marcos Antonio Cezar Copyright (c) 2024 Rodrigo Aquino, Dailson Paulucio, Fabio Eiras, Maxwell Viana Moraes-Neto, Raul Victor Fernandes Costa, Mariana Damm Fraga, Breno de Almeida Bonetti, Bruno Pasquarelli, Alejandro Pastor, Luiz Guilherme Cruz Gonçalves, Marcos Antonio Cezar https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2877 qua, 24 abr 2024 09:08:41 -0700 Potência muscular e consumo máximo de oxigênio em atletas de diferentes posições táticas do futebol de campo: uma revisão sistemática https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2874 <p>O futebol é um esporte coletivo que, para cada posição em que o jogador atua, há uma função e ação diferente em relação a sua movimentação no campo de jogo. Neste sentido, é possível que tais disparidades impliquem em adaptações físicas específicas para cada posição. Com isso, por meio de uma revisão sistemática, este estudo objetivou analisar a literatura científica e identificar as possíveis diferenças em parâmetros de performance (potência muscular e Consumo Máximo de Oxigênio-VO<sub>2</sub> máx) dos atletas de futebol de campo masculino, de acordo com a posição tática desempenhada. A base de dados consultada foi a SPORTDiscus, com um recrutamento das publicações feitas nos últimos 10 anos em língua portuguesa e inglesa. Os termos utilizados para a busca foram: “soccer” ou “football”, “tactical position” e “training” (em português: futebol, posição tática e treinamento, respectivamente). Estes foram combinados com os operadores booleanos “AND” e “OR”. Todos os artigos foram filtrados e analisados com o uso da plataforma CADIMA que, após passar pelos critérios de inclusão, 11 estudos foram incluídos. Os achados obtidos foram divididos em dois parâmetros: potência muscular e VO<sub>2</sub> máx. Para o parâmetro de potência muscular, os estudos analisados usaram como métodos avaliativos testes de salto vertical, testes de velocidade (entre 5 e 30m) e o Running Anaerobic Sprint Test (RAST). Para esta variável, houve uma tendência dos maiores valores apresentados nos testes serem para os atacantes, porém estes resultados não foram unânimes em todos os estudos examinados. Já para o VO<sub>2</sub> máx, foi visto uma diferença nos resultados entre goleiros e jogadores de linha, sendo nos goleiros os menores valores observados. Com os resultados apresentados, conclui-se que os jogadores de linha possuem VO2máx superior aos goleiros, no entanto, para a variável de potência muscular, mais estudos sobre o tema são necessários para melhores esclarecimentos sobre as diferenças posicionais no futebol de campo.</p> Vinicius Rodrigues Marques, Erivelton Fernandes França, Rafael Herling Lambertucci Copyright (c) 2024 Vinicius Rodrigues Marques, Erivelton Fernandes França, Rafael Herling Lambertucci https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2874 qua, 24 abr 2024 09:07:55 -0700