Variación del IMC y porcentaje de grasa en puérperas y sus correlaciones con ganancia de peso y ejercicio físico durante el embarazo
Resumen
La obesidad, considerada un problema de salud pública en Brasil, es un factor de riesgo para enfermedades crónicas y degenerativas. El aumento de peso excesivo y la posterior retención de peso después del parto se han identificado como un factor de riesgo para esta enfermedad, ya que existe una fuerte relación entre ambos. La práctica regular de ejercicios físicos durante el embarazo aporta varios beneficios, especialmente en lo que se refiere al control del aumento de peso. El objetivo de este estudio fue evaluar el IMC y el porcentaje de grasa en mujeres en fase puerperal para correlacionarlos con el ejercicio físico y la ganancia de peso durante el embarazo. Los resultados indicaron que el sedentarismo aumentó en un 10%, pasando del 65% antes del embarazo al 75% durante el mismo, siendo la indisposición el principal motivo. La ganancia de peso estuvo dentro del rango recomendado para el 55% de las evaluadas, aunque el 90% presentó retención de peso posparto y el 100% presentó un porcentaje de grasa por encima del ideal. Además, la tasa de sobrepeso casi se triplicó en el puerperio y la ganancia de peso promedio (14,35 ± 7,24 kg) fue menor que la pérdida de peso (8,95 ± 1,88 kg). La práctica regular de ejercicio físico por el 25% de las evaluadas durante el embarazo influyó en el mantenimiento o reducción de los valores del IMC post - gestacional. El tipo, frecuencia e intensidad de los ejercicios practicados siguieron las recomendaciones de la literatura.
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