La efectividad del ejercicio físico en el adulto mayor para la prevención y tratamiento de patologías como la diabetes y la hipertensión: una revisión
Resumen
El ejercicio físico combate el sedentarismo y contribuye al mantenimiento de la forma física en las personas mayores. El envejecimiento natural implica varias transformaciones biológicas propias del organismo de forma progresiva, como la disminución de la capacidad de adaptación de la homeostasis en condiciones de sobrecarga funcional del organismo y disminución de la forma física. Los cambios fisiológicos en los ancianos los hacen más propensos a muchas patologías crónicas no transmisibles. Las personas mayores que practican actividad física regular tienen mayor independencia funcional y mejor calidad de vida. Este trabajo tiene como objetivo analizar la efectividad del ejercicio físico en el adulto mayor y su influencia en las patologías asociadas al envejecimiento, como la diabetes y la hipertensión, a través de una revisión sistemática de la literatura. Se realizó una revisión narrativa de estudios experimentales, utilizando las bases de datos electrónicas Lilacs y Scielo, publicadas entre 2003 y 2014, utilizando los descriptores anciano, actividad física, ejercicio físico, diabetes e hipertensión. De los artículos encontrados, 11 fueron utilizados en esta revisión, 5 sobre diabetes y 6 sobre hipertensión. En los estudios sobre diabetes, en 3 de ellos hubo reducción de la glucemia, y en los 2 restantes los ancianos diabéticos que practican ejercicio físico declararon una mejor percepción de calidad de vida. En cuanto a la hipertensión, en todos los artículos hubo disminución de la presión arterial en ancianos hipertensos después del ejercicio físico. Se puede concluir que el ejercicio físico es un factor importante en la calidad de vida del adulto mayor, tanto en la prevención como en el tratamiento de la diabetes y la hipertensión.
Citas
-American College of Sports Medicine. Position Stand on Exercise and type 2 diabetes. Medicine Science Sports Exercise. Vol. 32. Núm. 7. p. 1345-1360. 2000.
-Araújo, C.G.S. Fisiologia do exercÃcio e hipertensão arterial: breve introdução. Hipertensão. Vol. 14. Núm. 3. p. 78-83. 2001.
-Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de atenção básica 2010. DisponÃvel em: http://hiperdia.datasus.gov.br. Acesso em 15/02/2017.
-Brum, P.C.; e colaboradores. Hipertensão Arterial e ExercÃcio FÃsico Aeróbio. In Negrão, C.E.; Barreto, A.C.P. Cardiologia do exercÃcio: do atleta ao cardiopata. 2ª edição. Manole. 2006.
-Catellane, M. V.; e colaboradores. Efeitos de um programa de exercÃcios resistidos na composição corporal e aspectos cardiovasculares em idosos hipertensos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do ExercÃcio. São Paulo. Vol. 8. Núm. 48. p.609-617. 2014.
-Chobanian, A. V.; e colaboradores. The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure: the JNC 7 report. JAMA. Vol. 289. Núm. 19. p. 2560-2571. 2003.
-Ciolac, E.G.; e colaboradores. Efeito do Treinamento FÃsico intervalado e contÃnuo na pressão arterial 24h, complacência arterial e qualidade de vida em pacientes com hipertensão arterial: resultados preliminares. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Vol. 14. 2004.
-Cléroux, J.; e colaboradores. Baroreflex regulation of forearm vascular resistance after exercise in hypertensive and normotensive humans. American Journal of Physiology. Vol. 263. p. 1523-1531. 1992.
-Corazza, I.D.; e colaboradores. Hipotensão pós-exercÃcio: comparação do efeito agudo do exercÃcio aeróbio em mulheres normotensas e hipertensas limÃtrofes, da terceira idade adulta. Revista Brasileira de Atividade FÃsica & Saúde. Vol. 8. Núm. 2. p. 28-34. 2003.
-Cuff, D. J.; e colaboradores. Effective exercise modality to reduce insulin resistance in women with type 2 diabetes. Diabetes Care. Vol. 26. Núm. 26. p. 2977-2982. 2003.
-Duarte, M. F. S.; Martins, D. M. Efeito do exercÃcio fÃsico sobre o comportamento da glicemia em indivÃduos diabéticos. Revista Bras. Ativ. FÃs. Saúde. Vol. 3. Núm. 3. p. 32-44. 1998.
-Flores, A.M.; Zohman, L.R. Reabilitação do Paciente CardÃaco. In Delisa, J.A.; Gans, B.M. Tratado de medicina de reabilitação: princÃpios e prática. 3ª edição. São Paulo. Manole. p. 1407-1427. 2001.
-Forjaz, M.L.C.; e colaboradores. A Duração do ExercÃcio Determina a Magnitude e a Duração da Hipotensão Pós-ExercÃcio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 70. Núm. 2. p. 99-104. 1998.
-Forjaz, C.L.; e colaboradores. Factors affecting post-exercise hypotension in normotensive and hypertensive humans. Blood Pressure Monitoring. Vol. 5. p. 255-262. 2000.
-Franklin, S. S.; e colaboradores. Predictors of new-onset diastolic and systolic hypertension: the Framingham Heart Study. Circulation. Vol. 111. p. 1121-1127. 2005.
-Franchi, K. M. P.; e colaboradores. Capacidade funcional e atividade fÃsica de idosos com diabetes tipo 2. Revista Brasileira de Atividade FÃsica & Saúde. Vol. 13. Núm. 3. p. 158-166. 2008.
-Garret Junior, W. E.; Kendall, D. T A ciência do exercÃcio e do esporte. São Paulo. Artmed. 2003.
-Gonçalves, I. O.; Silva, G.J.J.; Navarro, A.C. Efeito hipotensivo do exercÃcio fÃsico aeróbio agudo em idosos hipertensos entre 60 e 80 anos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do ExercÃcio. São Paulo. Vol. 1. Núm. 5. p. 76-84. 2007.
-Guimarães, J. M. N.; Caldas, C. P. A Influência da Atividade FÃsica nos Quadros Depressivos em Pessoas Idosas: Uma Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Epidemiologia. São Paulo. Vol. 9. Núm. 4. p. 481-492. 2006.
-Hamman, R. F. Prevention of type 2 diabetes. Evidence base for diabetes care. Chichester. Wiley. 2002.
-Hu, F. B.; e colaboradores. Diet, lifestyle, and the risk of type 2 diabetes mellitus in women. N. Engl. J. Med. p. 790-797. 2001.
-IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Perfil dos Idosos Responsáveis pelos DomicÃlios. 2002. DisponÃvel em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/25072002pidoso.shtm. Acesso em 28/03/2017.
-Krinski, K.; e colaboradores. Efeito do exercÃcio aeróbio e resistido no perfil antropométrico e respostas cardiovasculares de idosos portadores de hipertensão. Acta Sci. Health Sci. Vol. 28. Núm. 1. p. 71-75. 2011.
-Lima, E.G.; e colaboradores. Efeito do condicionamento fÃsico sobre a monitoração ambulatorial da pressão arterial em normotensos e hipertensos. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. Vol. 67. Núm. 3. p.185-188. 1996.
-Lizardo, J.H.F.; Simões, H.G. Efeitos de diferentes sessões de exercÃcios resistidos sobre a hipotensão pós-exercÃcio. Rev. Bras. Fisioter. Vol. 9. Núm. 3. p. 289-295. 2005.
-Lopes, M. B. M.; e colaboradores. Efeito agudo da glicemia capilar em diabéticos tipo 2 entre uma sessão de hidroginástica e outra de ginástica aeróbica. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do ExercÃcio. São Paulo. Vol. 3. Núm. 13. p.78-83. 2009.
-Mcardle, W.D.; e colaboradores. Fisiologia do ExercÃcio: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2008.
-Miranda, R.D.; e colaboradores. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento. Revista Brasileira de Hipertensão. Vol. 9. Núm. 5. p. 293-300. 2002.
-Monteiro, L. Z.; e colaboradores. Redução da pressão arterial, do IMC e da glicose após treinamento aeróbico em idosas com diabetes tipo 2. Arq. Bras. Cardiol. Vol. 95. Núm. 5. p. 563-570. 2010.
-Nogueira, L. V.; e colaboradores. Estudo comparativo entre os tipos de exercÃcios na Diabetes Mellitus tipo 2. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. Vol. 9. Núm. 17. 2012.
-Oliveira, R. F. Efeitos do treinamento de Tai Chi Chuan na aptidão fÃsica de mulheres adultas e sedentárias. Revista Brasileira Ciências e Movimento. Vol. 9. Núm. 3. p.1 5â€22. 2001.
-Ortiz, M. C. A.; Zanetti, M. L. Levantamento dos fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2 em uma instituição de ensino superior. Revista Latino- Americana de Enfermagem. Vol. 9. Núm. 3. p. 58-63. 2001.
-Pate, R.; e colaboradores. Physical activity and Public Health: a recommendation from the centers for disease control and prevention. American College of Sports Medicine. Jama. Vol. 273. p. 402-407. 2001.
-Pescatello, L.S.; e colaboradores. Short-term effect of dynamic exercise on arterial blood pressure. Circulation. Vol. 83. Núm. 5. p. 1557-1561. 1991.
-Pinho, S. T.; e colaboradores. Os benefÃcios do exercÃcio fÃsico no controle da pressão arterial de hipertensos. Anais da semana educa. Vol.1. Núm. 1. 2010.
-Polito, M.D.; e colaboradores. Efeito Hipotensivo do ExercÃcio de Força Realizado em Intensidades Diferentes e Mesmo Volume de Trabalho. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 9. Num. 2. p. 69-73. 2003.
-Rique, A. B. R.; e colaboradores. Nutrição e exercÃcio na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev. Bras. Med. Esp. Vol. 8. Núm. 6. p. 244-253. 2002.
-Rolim, N. P. L.; Brum, P. C. Efeito do treinamento fÃsico aeróbico na hipertensão arterial. Hipertensão. Vol. 8. Núm.1. 2005.
-Sanhueza, S.; Mascayano, M. Impacto del ejercicio en el adulto mayor hipertenso. Revista HCUCh. Vol. 17. p. 111-128. 2006.
-Sanudo, B.; e colaboradores. Influência do nÃvel de atividade fÃsica sobre a aptidão fÃsica e qualidade de vida relacionada à saúde em idosos portadores ou não de diabetes mellitus tipo 2. Rev.Bras. Med. Esporte. Vol. 19. Núm. 6. p.41-414. 2013.
-Silva, O. V. Envelhecer no Brasil, uma aventura! A terceira idade. Vol. 12. Núm. 9. p. 44-49. 1996.
-Silva M. A. D. O ExercÃcio: preparação fisiológica, avaliação médica, aspetos especiais e preventivos. ExercÃcio e qualidade de vida. São Paulo. Atheneu. 1999.
-Silva, L.; e colaboradores. Os benefÃcios do exercÃcio fÃsico para a reabilitação cardÃaca em pessoas acima de 60 anos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do ExercÃcio. São Paulo. Vol. 4. Núm. 21. p. 277-286. 2010.
-Silva, L. W. S.; e colaboradores. Efeito do treinamento fÃsico aeróbio para pessoas idosas com diabetes mellitus e seus familiares cuidadores. Revista Temática Kairós Gerontologia. Vol. 14. Núm. 3. p.127-143. 2011.
-Silva, D. K.; Nahas, M. V. Prescrição de exercÃcios fÃsicos para pessoas com doença vascular periférica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 10. 2002.
-Squarcini, C. F. R.; e colaboradores. A pessoa idosa, sua famÃlia e a hipertensão arterial: cuidados num Programa de Treinamento FÃsico Aeróbio. Revista Temática Kairós Gerontologia. Vol. 14. Núm. 3. p. 105-126. 2011.
-Taylor-Tolbert, N. S.; e colaboradores. Ambulatory blood pressure after acute exercise in older men with essential hypertension. American Journal of Hypertension. Vol. 13. p. 44-51. 2000.
-Tinley, P.; Taranto, M. Clinical and dynamic range-of-motion techniques in subjects with and without diabetes mellitus. J. Am. Podiatr. Med. Assoc. Núm. 92. p. 136-42. 2002.
-Tribess, S.; Virtuoso, J. Prescrição de exercÃcios fÃsicos para idosos. Revista Saúde. 2005.
-Vasconcelos, A. M. N. Causas de morte em idosos no Brasil. Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambu-MG. Brasil, 2004.
-Wilmore, J. H.; Costill, D. L. Fisiologia do Esporte e do ExercÃcio. Manole. 2001.
Derechos de autor 2021 Revista Brasileña de Fisiología del Ejercicio y la Prescripción (RBPFEX)
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License BY-NC permitiendo el intercambio de trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
- Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
- Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos así como incrementar el impacto y la citación de la publicación. trabajo publicado (Vea El Efecto del Accesso Abierto). Vea el efecto del acceso abierto