¿Puede la participación en deportes escolares aumentar la aptitud cardiorrespiratoria y la respuesta cardiorrespiratoria al ejercicio? Un estudio piloto en niños de 14 y 15 años
Resumen
Incluso si los adolescentes practican actividades físicas durante las clases de educación física, esto no garantiza que experimenten niveles de intensidad lo suficientemente altos como para inducir adaptaciones fisiológicas, como una mayor aptitud cardiorrespiratoria. Este estudio tuvo como objetivo comparar la respuesta cardiorrespiratoria al ejercicio, a través del análisis del consumo máximo de oxígeno de los parámetros del umbral anaeróbico ventilatorio y del punto de compensación respiratoria, de adolescentes del sexo masculino que participaban sólo en EF o en EF y deportes escolares (SS). Participaron en el estudio 25 niños de 14 a 15 años. Los estudiantes se dividieron en dos grupos, independientemente de si practicaban solo EF (grupo EF; n=9) o EF y SS (grupo EF + SS; n=16). Se midió peso, talla y porcentaje de grasa corporal. La respuesta cardiorrespiratoria al ejercicio se analizó mediante un analizador de gases y se realizó en una cinta rodante. El protocolo consistía en pequeños aumentos constantes de velocidad e inclinación. Para identificar los umbrales ventilatorios, se utilizaron combinaciones de criterios visuales y computarizados. Se compararon las pruebas t de Student. Los estudiantes del grupo PE + SS presentaron mayor VO2 (mL/kg/min) y velocidad (p=0,001) que el grupo PE en los parámetros VO2 máx, VAT y PCR. Solo en VAT, el grupo PE + SS tuvo un % VO2 máx mayor (p=0,033) que el grupo PE. No se encontraron diferencias significativas entre los dos grupos. Los estímulos generados durante la SS, junto con las clases de EF, pueden tener un efecto significativo en la aptitud cardiorrespiratoria de los alumnos, en los parámetros submáximos y máximos.
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