Reprodutibilidade e responsividade do toque estimado dos extensores de joelho para diferentes valências de força com dinamômetro de tração
Resumen
Introdução: Embora medidas de força muscular façam parte da avaliação de pacientes e praticantes de exercício físico, há carência de informações de reprodutibilidade e responsividade dessas medidas obtidas pelo dinamômetro de tração E-lastic. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade e responsividade de estimativas de torque extensor de joelho para as valências de força isométrica máxima e resistência de força pelo dinamômetro E-lastic. Métodos: Estudo observacional transversal com 64 voluntários fisicamente inativos, entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos. Os voluntários foram avaliados pela abordagem teste-reteste, com intervalo de 72 a 120 h. A força isométrica máxima foi mensurada em oito ângulos de extensão do joelho (40°, 45°, 50°, 60°, 70°, 80°, 90° e 100°). A resistência de força foi quantificada por um protocolo de repetições de extensão/flexão de joelho contra uma resistência elástica. As forças registradas em ambos os testes foram convertidas para torque multiplicando-as pelo braço de alavanca medido previamente. Calculou-se as reprodutibilidades relativa e absoluta, respectivamente, pelo coeficiente de correlação intraclasse e pelo erro padrão de medida. A responsividade foi medida pela mínima mudança detectável. Resultados: Os torques tiveram coeficiente de correlação intraclasse variando entre moderada e boa; o erro padrão de medida grande variabilidade (17 e 30% em torno da média); e a mínima mudança detectável sugere que para haver mudanças reais nos torques, aumentos médios de 50 a 85% em relação às medidas basais são necessárias. Conclusões: As estimativas de torque pelo E-lastic apresentam reprodutibilidade relativa de moderada à boa, mas pobre reprodutibilidade absoluta e responsividade.
Citas
-Barbosa, A.M.; Camassuti, P.A.S.; Tamanini, G.; Marcolino, A.M.; Barbosa, R.I.; Fonseca, M.C.R. Confiabilidade e validade de um dispositivo de célula de carga para avaliação da força de preensão palmar. Fisioterapia e Pesquisa. Vol. 22. Num. 4. 2015. p. 378-385.
-Barquilha, G.; Ribeiro, A.S.; Silva, D.R.P.; Oliveira, J.C.; Azevedo, P.H.S.M.; Silva, D.; Oliveira, J.C.; Azevedo, P.H.; Cyrino, E. S. Efeito de diferentes intervalos de recuperação sobre a resistência de força em indivíduos de ambos os sexos. Revista da Educação Física/UEM. Vol. 24. Num. 2. 2013. p. 261-268.
-Beckerman, H.; Roebroeck, M.E.; Lankhorst, G.J.; Becher, J.G.; Bezemer, P.D.; Verbeek, A.L.M. Smallest real difference, a link between reproducibility and responsiveness. Quality of Life Research. Vol. 10. Num. 7. 2001. p. 571-578.
-Borg, G.A. Psychophysical bases of perceived exertion. Medicine and Science in Sports and Exercise. Vol. 14. Num. 5. 1982. p. 377-381.
-Dufour, M.; Pillu, M. Biomecânica funcional. Manole. 2016. p. 568.
-Espírito Santo, R. Utilização da Análise de Componentes Principais na compressão de imagens digitais. Einstein. Vol. 10. Num. 11. 2012. p. 135-139.
-Fleck, S.J.; Kraemer, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Porto Alegre. Artmed. 2017. p. 472.
-Gobbi, S.; Villar, R.; Zago, A. S. Bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2005. p. 284.
-Hall, S.J. Biomecânica básica. Rio de Janeiro/RJ. Guanabara Koogan. 2022. p. 432.
-Hopkins, W. G. Measures of reliability in sports medicine and science. Sports Medicine. Vol. 30. Num. 5. 2000. p. 375-381.
-Koo, T.K.; Li, M.Y.A Guideline of selecting and reporting intraclass correlation coefficients for reliability research. Journal of Chiropractic Medicine. Vol. 15. Num. 2. 2016. p. 155-163.
-Kovacs, F.M.; Abraira, V.; Royuela, A.; Corcoll, J.; Alegre, L.; Tomás, M.; Mir, M.A.; Cano, A.; Muriel, A.; Zamora, J.; Del Real, M.T.G.; Gestoso, M.; Mufraggi, N. Minimum detectable and minimal clinically important changes for pain in patients with nonspecific neck pain. BMC Musculoskeletal Disorders. Vol. 9. Num. 43. 2008.
-Mathur, S.; Eng, J.J.; Macintyre, D.L. Reliability of surface EMG during sustained contractions of the quadriceps. Journal of Electromyography and Kinesiology. Vol. 15. Num. 1. 2005. p. 102-110.
-Neumann, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2022. p. 4754.
-Oliveira, E.B. Reprodutibilidade das medidas de força muscular isométrica máxima obtidas através de um dinamômetro portátil de tração. TCC. Universidade de Brasília. Brasília. 2021.
-Reis, A.L. Efeitos agudos do treinamento resistido com elástico sobre o estresse oxidativo em pessoas com Síndrome de Down e determinação do módulo de elasticidade de tubos elásticos. Tese. Universidade Católica de Brasília. Brasília. 2022.
-Roschel, H.; Tricolli, V.; Ugrinowitsch, C. Treinamento físico: considerações práticas e científicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. Vol. 25. Num. Esp. 2011. p. 53-65.
-Serighelli, F.; Silva, D.D.O.; Reginato, G.A.; Pocai, B.L.; Vieira, D.D.; Carvalho, A.R. Can photobiomodulation improve quadriceps strength and endurance outcomes in asymptomatic adults?a double-blind randomized controlled trial. Journal of Bodywork and Movement Therapies. Vol. 37. 2024. p. 94-100.
-Silva, F.G. Avaliação de concordância entre a força isométrica de rotadores de ombro determinada por dinamômetro portátil de tração e dinamômetro isocinético. TCC. Escola de Educação Física do Exército. Rio de Janeiro. 2019.
-Taylor, J.L.; Gandevia, S.C.A comparison of central aspects of fatigue in submaximal and maximal voluntary contractions. Journal of Applied Physiology. Vol. 104. Num. 2. 2008. p. 542-550.
-Teles, F.S.; Pereira, M.C.; Rocha-Júnior, V.D. A.; Carmo, J.C.; Andrade, M.M. Parâmetros eletromiográficos em exercícios fatigantes realizados com diferentes tipos de resistência. Fisioterapia e Pesquisa. Vol. 23. Num. 3. 2016. p. 257-262.
-Vet, H.C.W.; Bouter, L.M.; Bezemer, P.D.; Beurskens, A.J. Reproducibility and responsiveness of evaluative outcome measures. Theoretical considerations illustrated by an empirical example. International Journal of Technology Assessment in Health Care. Vol. 17. Num. 4. 2001. p. 479-87.
-Vet, H.C.W.; Terwee, C.B. The minimal detectable change should not replace the minimal important difference. Journal of Clinical Epidemiology. Vol. 63. Num. 7. 2010. p. 804-805.
Derechos de autor 2024 Joana Anair Eckert, Fernanda Serighelli, Bruna Lehmkuhl Pocai, Dennis Damian Vieira, Giovana Aita Reginato, Alberito Rodrigo Carvalho
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License BY-NC permitiendo el intercambio de trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
- Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
- Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos así como incrementar el impacto y la citación de la publicación. trabajo publicado (Vea El Efecto del Accesso Abierto). Vea el efecto del acceso abierto