Analisi delle capacità fisiche di base dei praticanti di atletica leggera presso l'Olympic Experimental Gymnasium (GEO) di Rio de Janeiro: uno studio retrospettivo
Abstract
Questo studio retrospettivo longitudinale mirava a confrontare le prestazioni cardiorespiratorie, la forza muscolare e la velocità degli scolari (da 11 a 15 anni) che praticano atletica leggera, formati presso il Gymnasium Sperimentale Olimpico (GEO), nella città di Rio de Janeiro-RJ, nel modalità 100m gara, 400m gara e lancio pellet. Centodiciotto studenti sono stati divisi in due gruppi: G 1: studenti delle classi 8th e 9th, che si sono allenati 5 volte a settimana nello sprint dei 100m (n=32); 400 m di corsa (n=18) e lancio pellet (n=20); G 2: studenti del 6° e 7° anno, che si sono allenati 3 volte a settimana nelle modalità di corsa dei 100 m (n=20); Corsa di 400 m (n=15) e lancio di pallini (n=13). Prima e dopo il periodo di allenamento sono stati raccolti dati antropometrici, impulso orizzontale e verticale, lancio di palla medica, corsa di 20 metri e corsa di 6 minuti. Il test di Wilcoxon è stato utilizzato per l'analisi intragruppo e il test di Mann Whitney per l'analisi intergruppo. La percentuale di variazione (delta) è stata determinata utilizzando il metodo Kruskall Wallis seguito da Dunn. È stato considerato un livello di significatività del 5%. I dati antropometrici (massa corporea, altezza e BMI) non sono cambiati durante il periodo di allenamento in nessuna modalità (p>0,05). In tutte le modalità si è verificato un miglioramento significativo della forza degli arti inferiori, della forza degli arti superiori (palla medica) e dell'idoneità cardiorespiratoria (6 min di corsa) dopo l'allenamento. Tuttavia, la velocità non ha mostrato miglioramenti significativi. Si conclude che un programma di intervento scolastico a tempo pieno, con una frequenza settimanale da 3 a 5 volte, per 2 ore, migliora lo standard di forma fisica degli scolari.
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