Avaliação da percepção subjetiva de esforço como forma de controle de intensidade de uma aula de hidroginástica em um programa de extensão
Resumo
Introdução e objetivo: Para realização mais eficiente de um exercício físico, é necessário que o professor e o aluno tenham consciência da intensidade do esforço atingido no decorrer da aula. Em se tratando de uma aula de hidroginástica para idosas, este controle deve ser simples e prático. Dessa forma, o objetivo geral do estudo foi verificar se a escala de percepção de esforço de Borg (de 0 a 10 pontos) pode ser utilizada nas aulas de hidroginástica de um programa de extensão. Os objetivos específicos compreenderam: comparar o comportamento da percepção subjetiva de esforço e da frequência cardíaca entre as partes específicas da aula de hidroginástica (aquecimento, parte principal sem e com implemento e volta à calma) e verificar a associação entre a percepção subjetiva de esforço e a frequência cardíaca. Materiais e métodos: Participaram 11 idosas. A frequência cardíaca e a percepção subjetiva de esforço foram avaliadas após os seguintes momentos: repouso, aquecimento, parte principal com e sem implementos, abdominais e volta à calma. Resultados e discussão: Foi encontrado um efeito principal significativo do momento da aula sobre a frequência cardíaca, assim como sobre a percepção subjetiva de esforço. Também foi encontrada uma correlação positiva entre as variáveis. Conclusão: O controle da intensidade nas aulas de hidroginástica pode ser feito por meio da escala de Borg de 0 a 10 pontos.
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