A comparação da densidade mineral óssea, entre homens de meia idade que exercem diferentes tipos de atividades profissionais
Resumo
Objetivo: O estudo objetivou comparar a densidade mineral óssea (DMO) entre homens de meia idade que exercem diferentes tipos de atividades profissionais. Métodos: Este estudo do tipo observacional, transversal, realizado no serviço de Densitometria óssea do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, avaliou 59 indivíduos, voluntários, do sexo masculino, com idade entre 50 anos e 65 anos, que exerciam as profissões de carteiro, taxista e médico. Os indivíduos que apresentaram osteoporose foram excluídos, uma vez que a mesma poderia ter sido resultado de um fator secundário. Utilizou-se o DXA (QDR 4500 A Hologic Inc. Boston USA), para as analise das regiões da coluna lombar, fêmur e tíbia. Resultados: A comparação da média da DMO entre as profissões apresentou diferença significativa para todas as regiões do fêmur avaliadas. O colo do fêmur (p=0,002) evidenciou que a DMO dos carteiros e taxistas são diferentes da DMO dos médicos. O trocanter (p=0,001) demonstrou que a DMO dos carteiros foi significativamente superior a DMO dos médicos. Por fim, fêmur total (p<0,001) apontou a DMO dos carteiros e dos taxistas com diferença significativa em relação aos médicos. Os médicos apresentaram maior prevalência de osteopenia em relação aos carteiros e taxistas. Conclusão: As atividades físicas ocupacionais realizadas ao longo da vida contribuem para aumento e preservação da DMO e prevenção da osteoporose em homens adultos de meia idade. Em termos de Saúde Pública, a atividade física, o exercício físico e uma vida ativa confirmam-se, atualmente, como uma das grandes estratégias de intervenção para a prevenção de doenças crônico-degenerativas como a osteoporose.
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