Ní­vel de flexibilidade de idosos pré e pós intervenção de nove semanas de musculação

  • Kauana Neves Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil
  • Jean Carlos Parmigiani De Marco Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil
  • Mônica Raquel Sbeghen Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil
  • Sandro Claro Pedrozo Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil
  • Deonilde Balduí­no Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil
  • Danielle Ledur Antes Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil
Palavras-chave: Flexibilidade, Idosos, Musculação, Saúde

Resumo

O envelhecimento causa efeitos negativos sobre capacidade funcional do idoso, e consequente diminuição da flexibilidade. O exercí­cio fí­sico é um fator que pode contribuir para reduzir estes í­ndices, este estudo teve como objetivo analisar a influência de 9 semanas de musculação na flexibilidade de idosos. O grupo avaliado foi de 43 idosos, destes 12 eram homens e 31 mulheres, com uma idade média de 68,6 e 64,5 anos, participantes do grupo de atividade fí­sica da Unoesc - Xanxerê. Os idosos foram submetidos aos testes de flexibilidade de membros superior e inferior, oriundos da bateria de testes "Senior Fitness Test Manual", antes e após uma intervenção de nove semanas de musculação. Para caracterização da amostra os dados foram submetidos a estatí­stica descritiva (média e desvio padrão). Os dados foram submetidos ao Teste T pareado para analisar possí­veis diferenças entre o pré e pós intervenção. No sexo feminino não houve diferenças na flexibilidade de membros superiores (p = 0,058) e membros inferiores (p = 0,295) após o perí­odo de intervenção de musculação. No sexo masculino o programa de treinamento também não apresentou diferenças após as oito semanas na flexibilidade de membros superiores (p = 0,081) e inferiores (p = 0,080). é possí­vel concluir que a prática da musculação, apesar de todos os seus benefí­cios para a saúde de seus praticantes, não proporcionou melhoras ou pioras na flexibilidade dos idosos avaliados nesta pesquisa independente do sexo avaliado.

Biografia do Autor

Kauana Neves, Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil

P

Jean Carlos Parmigiani De Marco, Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil

Possui graduação em Educação Fí­sica - Licenciatura pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) (2017) e está cursando atualmente Educação Fí­sica - Bacharelado na Unoesc . Atualmente é membro do grupo de pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade da Universidade do Oeste de Santa Catarina.. Tem experiência na área de Educação Fí­sica, com ênfase em Educação Fí­sica, atuando principalmente nos seguintes temas: escolares, imc, obesidade, pibid e aptidão fí­sica.

Mônica Raquel Sbeghen, Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil

Biomédica, Doutora em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR, 2015). Mestre em Biociências Aplicadas a Farmácia, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR, 2011- Bolsista pela CAPES/ CNPQ). Possui experiência no setor de Carga Viral (UEM-PR, 2009-2010). Pós graduada em Docência no Ensino Superior (CESUMAR, 2011). Pós Graduada em Docência em Saúde (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS). Experiência Docente em Graduação e Pós-Graduação. Atualmente é docente na Universidade do Oeste de Santa Catarina. Atua com consultoria ambiental na área de Saúde Pública.

Sandro Claro Pedrozo, Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil

Possui Graduação em Educação Fí­sica pela Universidade Federal de Santa Maria (2001), Especialização em Educação Fí­sica com área de concentração em Treinamento desportivo pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (2008) e Mestrado em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (2018). Tem experiência na área de Educação Fí­sica, atuando atualmente como docente na Universidade do Oeste de Santa Catarina nas seguintes áreas: Cinesiologia, Atividades de Academia, Treinamento Esportivo, Medidas e Avaliação, Bioestatí­stica, Planejamento e Organização de Eventos Esportivos e Trabalho de Pesquisa I e II.

Deonilde Balduí­no, Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil

Possui graduação em Licenciatura em Educação Fí­sica - Faculdades Reunidas de Admin. Ciências Contábeis e Econômicas de Palmas (1993). Sua pós-graduação foi em Treinamento Esportivo na UNOPAR de Londrina (1994) e Mestrado em educação fí­sica pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC- Atualmente é Professora titular de Tempo Parcial da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Xanxerê. É professora na rede Municipal de Educação. Coordenadora do Fórum Municipal de Educação. Lí­der do Grupo de Pesquisa em Estudos e Desenvolvimento do Desporto, Atividade Fí­sica e Saúde - Unoesc Xanxerê. Tem experiência na área de Educação Fí­sica, com ênfase em Educação Fí­sica escolar.

Danielle Ledur Antes, Grupo de Pesquisa em Estudos da Saúde, Ambiente, Esporte e Sociedade, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê-SC, Brasil

Possui graduação em Educação Fí­sica (licenciatura plena) pela Universidade Federal de Santa Maria (2006), e especialização em Atividade Fí­sica, Desempenho Motor e Saúde, pela mesma instituição (2008). É mestre em Educação Fí­sica, na área de Atividade Fí­sica e saúde pela Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC (2011). Membro do grupo de pesquisa Condições de Saúde de adultos e idosos de Florianópolis (http://www.epifloripa.ufsc.br/category/inqueritos/epi_idoso/epifloripa-idoso-2013). Possui doutorado em Saúde Coletiva pela UFSC (2015). Atualmente é professora pesquisadora do grupo de pesquisa em Saúde Pública da Faculdade Meridional/IMED de Passo Fundo/RS, pesquisadora do Grupo de Ciências da Vida em Pesquisa (CViP) da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), e professora do Curso de Educação Fí­sica da UNOESC (Campus de Xanxerê e Chapecó).

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Publicado
2020-05-03
Como Citar
Neves, K., De Marco, J. C. P., Sbeghen, M. R., Pedrozo, S. C., Balduí­noD., & Antes, D. L. (2020). Ní­vel de flexibilidade de idosos pré e pós intervenção de nove semanas de musculação. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 13(85), 792-796. Recuperado de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1758
Seção
Artigos Científicos - Original