Questionário de bem-estar como ferramenta de monitoramento do estado de prontidão em atletas velocistas
Resumo
Determinamos os efeitos dos últimos dois dias de polimento antes do Campeonato Mundial de Atletismo utilizando um questionário relacionado com o estado de prontidão. Atletas de 4x100 m (n=4, velocistas [idade: 24,5 ± 2,5y; melhor desempenho nos 100 m: 10,03 ± 0,04 segundos]) realizaram duas sessões de treinamento. O Questionário do Bem-estar foi aplicado em cada dia e foram instruídos a indicar a percepção individual de fadiga e estresse numa escala de cinco pontos. Os atletas apresentaram níveis mais baixos de bem-estar no primeiro dia, e após os treinadores regularem o volume de treino de acordo com os relatórios do Questionário de Bem-estar, no segundo dia os atletas reportaram uma melhoria de bem-estar. A utilização de questionários como o Questionário de Bem-estar provou ser um bom preditor do estado de prontidão indicando stress e fadiga em atletas de elite que realizaram os dois últimos dias de afinação antes de uma competição internacional.
Referências
-Biggins, M.; Purtill, H.; Fowler, P.; Bender, A. Sleep, health, and well-being in elite athletes from different sports, before, during, and after international competition. Phys Sportsmed. Vol. 49. Núm. 4. p. 429-437. 2021.
-Blanch, P.; Gabbett, T. J. Has the athlete trained enough to return to play safely? The acute:chronic workload ratio permits clinicians to quantify a player's risk of subsequent injury. Br J Sports Med. Vol. 50. Núm. 8. p. 471-475. 2016.
-Brink, M.; Nederhof, E.; Visscher, C.; Schmikli, S. Monitoring load, recovery, and performance in young elite soccer players. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 24. Núm. 3. p. 597-503. 2010.
-Clemente, F. M.; Silva, A. F.; Clark, C. C. T.; Conte, D. Analyzing the Seasonal Changes and Relationships in Training Load and Wellness in Elite Volleyball Players. Int J Sports Physiol Perform. Vol. 15. Núm. 5. p. 731-740. 1 2020.
-Conte, D.; Arruda, A.; Clemente, F.; Castillo, D. Assessing the Relationship Between External and Internal Match Loads in Elite Women’s Rugby Sevens 1. International Journal of Sports Physiology and Performance. Vol. 17. Núm. 4. p. 634-639. 2022.
-Foster, C.; Florhaug, J. A.; Franklin, J.; Gottschall, L. A New Approach to Monitoring Exercise Training. Journal of Strength and Conditioning Research. Vol. 15. Núm. 1. p. 109-115. 2001.
-Freitas, V.; Nakamura, F.; Miloski, B.; Samulski, D. Sensitivity of Physiological and Psychological Markers to Training Load Intensi- fication in Volleyball Players. Journal of Sports Science and Medicine. Vol. 13. Núm. 1. p. 571-579. 2014.
-Hooper, S. L.; Mackinnon, L. T. Monitoring Overtraining in Athletes: Recommendations. Sports Medicine. Vol. 20. Núm. 5. p. 321-327. 1995.
-Lumley, T.; Diehr, P.; Emerson, S.; Chen, L. The importance of the normality assumption in large public health data sets. Anna. Rev. Public Health. Vol. 23. Núm. 1. p. 151-169. 2002.
-Mclean, B. D.; Coutts, A. J.; Kelly, V.; Mcguigan, M. R. Neuromuscular, endocrine, and perceptual fatigue responses during different length between-match microcycles in professional rugby league players. International Journal of Sports Physiology and Performance. Vol. 5. Núm. 3. p. 367-383. 2010.
-Meeusen, R.; Duclos, M.; Foster, C.; Fry, A. Prevention, diagnosis and treatment of the overtraining syndrome: Joint consensus statement of the European College of Sport Science (ECSS) and the American College of Sports Medicine (ACSM). European Journal of Sport Science. Vol. 13. Núm. 1. p. 1-24. 2013.
-Morgan, W. P.; Brown, D. R.; Raglin, J. S.; O'connor, P. J. Psychological monitoring of overtraining and staleness: psuchometric monitoring of endurance athletes. British journal of sports medicine. Vol. 21. Núm. 3. p. 107-114. 1987.
-Mujika, I.; Padilla, S.; Pyne, D.; Busso, T. Physiological Changes Associated with the Pre-Event Taper in Athletes. Sports Med. Vol. 34. Núm. 13. p. 891-927. 2004.
-Nobari, H.; Aquino, R.; Clemente, F. M.; Khalafi, M. Description of acute and chronic load, training monotony and strain over a season and its relationships with well-being status: A study in elite under-16 soccer players. Physiol Behav. Vol. 225. p. 113117. 2020.
-Pisa, M. F.; Zecchin, A.; Gomes, L. G.; Puggina, E. F. Internal load in male professional volleyball: a systematic review. J sports Med Phys Fitness. in press. p. 1-15. 2022.
-Rushall, B. S. A tool for measuring stress tolerance in elite athletes. Journal of Applied Sport Psychology. Vol. 2. Núm. 1. p. 51-66. 1990.
-Soligard, T.; Schwellnus, M.; Alonso, J. M.; Bahr, R. How much is too much? (Part 1) International Olympic Committee consensus statement on load in sport and risk of injury. Br J Sports Med. Vol. 50. Núm. 17. p.1030-1041. 2016.
-Zecchin, A.; Puggina, E.; Pisa, M.; Ribeiro, V. Fatigue and stress responses in athletes performing functional-fitness workout and its association with well-being. Revista Romaneasca Pentru Educatie Multidimensionala. In Press. 2022.
Copyright (c) 2023 Arthur Marques Zecchin Oliveira, Marcel Frezza Pisa, Victor Barbosa Ribeiro Ribeiro, Carlos Alberto Cavalheiro, Enrico Fuini Puggina
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).