Novos olhares sobre o ensino da fisiologia humana e da fisiologia do exercício
Resumo
Os métodos de ensino alternativos podem auxiliar o professor e também servir como recurso de pesquisa, na medida em que permitem a interação entre os atores do processo ensino/aprendizagem. Especificamente no processo de ensino/aprendizagem da fisiologia humana e da fisiologia do exercício, os professores raramente recorrem a métodos alternativos de ensino, optando, quase sempre, por formas tradicionais de ensino, e este fato pode estar acarretando em maiores dificuldades para os estudantes, nos cursos em que a fisiologia se faz presente. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou realizar umarevisão de literatura de forma a apresentar os métodos alternativos já utilizados e os resultados obtidos no ensino-aprendizagem da fisiologia humana e da fisiologia do exercício, fundamentado na literatura publicada nos últimos 10 anos. Através desse levantamento teórico foi possível verificar que os métodos mais efetivos são os mapas conceituais e seminários didáticos, pois foram capazes de promover maior participação, interação e retenção do conteúdo pelos estudantes.
Referências
-Alves, N.; Menezes, J.; Barros, W.; Borges, S.; Carpes, M. B. P. Práticas inovadoras no processo ensino-aprendizagem de Fisiologia Humana. Revista Contexto e Saúde. Vol. 10. Num. 20. 2011. p. 1227-32.
-Barros, M. W.; Alves, N.; Menezes, R. J.; Carpes, M. B. P. Seminários Didáticos: ferramenta de aproximação das disciplinas básicas com a prática profissional. Revista ciência em extensão. Vol. 8. Num. 3. 2012. p. 127-41.
-Botelho, C. S. S.; Vaghuetti, O. A. C. Ambientes virtuais de aprendizagem na educação física: uma revisão sobre a utilização de Exergames. Ciências & Cognição. Vol. 15. Num. 1. 2010. p. 76-88.
-Carvalho, H. A. F.; Novo, S. M. Aprender como aprender: otimização da aprendizagem. Momento: Diálogos em Educação. Vol. 17. 2004/2005. p. 45-55.
-Cezar, C.; Oliveira, K. G. Processo Ensino-Aprendizagem de Fisiologia do Exercício na Graduação em Educação Física: Análise de uma Proposta Metodológica. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. Vol. 6. Num. 2. 2007. p. 191-97.
-Duso, L. O uso de modelos no ensino da biologia. XVI ENDIPE: Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino. 2012. p. 432-41.
-Fornaziero, C. C.; Gordan, P. A.; Carvalho, V. A. M.; Araujo, C. J.; Aquino, B. C. J. O Ensino da Anatomia: Integração do Corpo Humano e Meio Ambiente. Revista Brasileira de Educação Médica. Vol. 34. Num. 2. 2010. p. 290-97.
-Franchini, E.; Takito, Y. M.; Bertuzzi, M. C. R. Fisiologia do exercício para estudantes de educação física: uma análise quantitativa de dois métodos de exposição de conteúdos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. Vol. 7. Num. 1. 2008. p. 17-25.
-Galvão, S. V. O Ensino da Fisiologia Humana: um estudo com estudantes de fonoaudiologia envolvendo o tema “homeostasia”. Investigações em Ensino de Ciências. Vol. 14. Num. 2. 2009. p. 255-280.
-Lima, B. A. G. Mapa Conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos. Perspectivas da ciência da informação. Vol. 9. Num. 2. 2004. p. 134-45.
-Melo, P. N. F.; Damasceno, C. M. M. A construção de um software educativo sobre ausculta dos sons respiratórios. Revista da Escola de Enfermagem USP. Vol. 40. Num. 4. 2006. p. 563-9.
-Nascimento, D. L. B.; Cabral, E. F. L.; Silva, G. N. D.; Almeida, C. O. S. “BIODICAS”: desenvolvimento e aplicação de um jogo didático para o ensino médio. Revista Ciências & Ideias. Vol. 4. Num. 1. 2012. p. 1-12.
-Neto, M. J.; Francalanza, H. O livro didático de ciências: problemas e soluções. Ciência e Educação. Vol. 9. Num. 2. 2003. p. 147-57.
-Netto, M. C.; Guedes, A. T. G.; Coimbra, M. D.; Batista, S. E.; Boechat, R. J.; Dietrich, L.; Argoud, M. L.F. Sistema tutorial hipermídia de auxílio ao ensino de fisiologia oral. Infocomp Journal of Computer Science. Vol.3. Num. 2. 2004. p. 19-25.
-Orth, A. M.; Fuet, O. S. F.; Otte, J.; Neves, F. M. Ambientes virtuais de aprendizagem e formação continuada de professores na modalidade a distância. Conjectura: Filos. Educação. Vol. 18. Num. 1. 2013. p. 42-58.
-Pereira, A. C. T.; Paes, S. L.; Mello, N. V. S. M.; Ferreira, V. M.; Izackson, R. R. Estratégias para ensino de botânica com jogos de tabuleiro. IV congresso de pesquisa e inovação da rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica. 2009. p. 1-4.
-Rangel, E. M. L.; Mendes, I. A. C.; Cárnio, E. C.; Alves, L. M. M.; Crispim, J. A.; Mazzo A.; Andrade, J. X.; Trevizan, M. A.; Rangel, A. L. Avaliação, por graduandos de enfermagem, de ambiente virtual de aprendizagem para ensino de fisiologia endócrina. Acta Paulista de Enfermagem. Vol. 24. Num. 3. 2011. p. 333-27.
-Rodrigues, Z. L.; Terrazzan, A. E. Atividades didáticas experimentais em obras didáticas de biologia do PNLEM. V Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia (EREBIO-SUL) IV Simpósio Latino Americano e Caribenho de Educação em Ciências do International Council of Associations for Science Education (ICASE). 2011. p. 1-10.
-Tobase, L., Takahashi, T. R. Ensino de enfermagem em nível médio: utilização de estratégia facilitadora com material reciclável. Revista da Escola de Enfermagem USP. Vol. 38. Num. 2. 2004. p. 175-80.
-Toigo, M. A.; Moreira, A. M. Relatos de experiências sobre o uso de mapas conceituais como instrumento de avaliação em três disciplinas do curso de Educação Física. Experiências em Ensino de Ciências. Vol. 3. Num. 2. 2008. p. 7-20.
-Zanon, V. A. D.; Guerreiro, S. A. M.; Oliveira, C. R. Jogo didático Ludo Químico para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Ciências & Cognição. Vol. 13. Num. 1. 2008. p. 72-81.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).