Análise comparativa do movimento de extensão de joelho na cadeira extensora, associado à dorsiflexão ou flexão plantar do tornozelo durante treinamento de hipertrofia em mulheres

  • Thais Regina Galdino Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), Joinville-SC, Brasil.
  • Peter A. Kneubuehler Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), Joinville-SC, Brasil.
Palavras-chave: Movimento de extensão de joelho, Cadeira extensora, Dorsiflexão, Flexão plantar, Treinamento de hipertrofia, Mulheres

Resumo

O tema abordado neste artigo é uma análise comparativa do movimento de extensão de joelho na cadeira extensora, associado à dorsiflexão ou flexão plantar do tornozelo durante treinamento de hipertrofia em mulheres, com o objetivo realizar uma análise comparativa que visa identificar se a dorsiflexão que, segundo Alter (2001), consiste em mover o pé para cima, aproximando-o da perna, ou a flexão plantar - também segundo considerações do mesmo autor -, opositivamente visando mover o pé para baixo distanciando-o da tí­bia, auxilia na hipertrofia muscular do grupo quadrí­ceps quando executados na cadeira extensora. O presente estudo ocorreu na academia Top Fitness, situada na cidade de São Bento do Sul/SC, onde foram avaliadas 20 (vinte) alunas, com a faixa etária entre 18 (dezoito) a 40 (quarenta) anos, com IMC entre 21,6 a 43,5 kg/m². As alunas foram divididas aleatoriamente em dois grupos (dorsiflexão e flexão plantar), sendo que, foram submetidas ao Teste RM (repetição máxima) na cadeira extensora proposto por Prestes e Marchetti (2012) e avaliadas antropometricamente segundo o protocolo de Pollock e Wilmore (1993) para dobras cutâneas e também o protocolo de perí­metros citado por Petroski (2009), durante o perí­odo de 18 (dezoito_ semanas através dos seus treinamentos de hipertrofia. Constatou-se por meio da análise estatí­stica de Student, o teste t com significância (<0,05) que, todas as alunas tiveram uma diminuição de dobras cutâneas na região da coxa medial, mas o grupo de flexão plantar (2) obteve uma maior diminuição e, consequentemente, evidenciando que os dados foram de maior significância (<0,05) nesse grupo. É possí­vel observar também que houve uma diminuição do perí­metro e não um aumento, então, os dados de hipertrofia muscular não foram significantes para comprovar que houve a hipertrofia em mulheres durante esse exercí­cio.

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Publicado
2018-06-03
Como Citar
Galdino, T. R., & Kneubuehler, P. A. (2018). Análise comparativa do movimento de extensão de joelho na cadeira extensora, associado à dorsiflexão ou flexão plantar do tornozelo durante treinamento de hipertrofia em mulheres. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 12(73), 130-139. Obtido de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1328
Secção
Artigos Científicos - Original