Relação entre frequência cardí­aca e percepção subjetiva de esforço em indiví­duos entre 10 e 15 anos na natação

  • Jhenifer Cristina Aissa Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Sérgio Eduardo de Andrade Perez Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Vilmar Baldissera Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
  • Anderson Diogo de Souza Lino Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.
Palavras-chave: Natação, Frequência cardíaca, Percepção subjetiva de esforço

Resumo

A natação é um exercí­cio fí­sico completo por trabalhar o corpo todo e sua prática regular promove adaptações fisiológicas no organismo. Essas adaptações ocorrem com a manipulação e quantificação das cargas de treinamento, como a intensidade. Para mensurar essa variável diversos métodos são utilizados tanto no meio terrestre quanto no meio aquâtico como a frequência cardí­aca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE). A PSE aumenta linearmente com a intensidade e se correlaciona com a FC e o consumo de oxigênio (VO2), mas ainda não se sabe se há correlação entre FC e PSE em indiví­duos adolescentes praticantes de natação. O objetivo desta pesquisa foi analisar se existe correlação entre a FC e a PSE utilizando a Escala de Borg (15 pontos) em aulas de natação para indiví­duos entre 10 a 15 anos de idade. Foram selecionados 8 voluntários de ambos os sexos com idade 12,62 ± 1,84 anos aparentemente saudáveis. Todos voluntários nadaram a 90% da FC máxima na água (56 m), a 70% (112 m) e a 50% (196 m) respectivamente e ao final de cada metragem foi identificado a PSE na Escala de Borg. As correlações entre a FC e PSE em relação a intensidade possui uma correlação positiva muito forte (r > 0,90) para 90% e para 70% e uma correlação positiva forte (r = 0,70 a 0,89) para 50%. Concluí­mos que existe correlação entre FC e PSE na natação, em indiví­duos entre 10 e 15 anos de idade.

Biografias Autor

Jhenifer Cristina Aissa, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercício, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos -UFSCar, São Carlos, SP, Brasil.

Sérgio Eduardo de Andrade Perez, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos -UFSCar, São Carlos, SP, Brasil.

Vilmar Baldissera, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos -UFSCar, São Carlos, SP, Brasil.

Anderson Diogo de Souza Lino, Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos-SP, Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercí­cio, Departamento de Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos -UFSCar, São Carlos, SP, Brasil.

Referências

-Alberton, C. L.; Kurel, L. F. M. Influência da imersão nas respostas cardiorrespiratórias em repouso. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 15. Núm. 3. 2008.

-American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 8ªedição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2010.

-Costa, P. H. L. da. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. Manole. 2010.

-Graef, F. I.; Kruel, L. F. M. Frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço no meio aquático: diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício -uma revisão. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 12. Núm. 4. 2006.

-Lussac, R. M. P. Os princípios do treinamento desportivo: conceitos, definições, possíveis aplicações e um possível novo olhar. Rev. Digital Buenos Aires. ano 13. Núm. 121. 2008.

-Machado, F. A., Denadai, B. S. Validade das equações preditivas da frequência cardíaca máxima para crianças e adolescentes. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 9. Núm. 2. p. 136-140. 2011.

-Maglischo, E.W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo. Manole. 1999.

-Manholer, A. G. Correlação entre a frequência cardíaca e a percepção subjetiva de esforço em atletas de futsal. Trabalho de Conclusão de Curso. Curitiba.2014. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3916>.

-Marins, J. C. B., Giannichi, R. S. Avaliação & Prescrição de Atividade Física: Guia Prático. 3ªedição. Rio de Janeiro. Shape. 2003.

-Marshall, A.; Bauman, A. The international physical activity questionnaire: summary reportof the reliability & validity studies. Document of IPAQ Executive Committee. 2001.

-Martins, R.; Assumpção, M. S.; Schivinsk, C. I. S. Percepção de esforço e dispinéia em pediatria: revisão das escalas de avaliação. Medicina. Ribeirão Preto Online. Vol. 47. Núm. 1. p. 25-35. 2014.

-Marujo, D. B. Nova abordagem entre a relação da frequência cardíaca com a escala subjetiva de esforço RPE-20. Dissertação de Mestrado. Volta Redonda. 2010.

-Mcardle, W. D.; Katch, F. I.; Katch, V. L. Fisiologia do Exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7ªedição. Guanabara Koogan. 2011.

-Souza, W. O. D. C.; e colaboradores. Relação entre a frequência cardíaca e a percepção subjetiva de esforço em praticantes de hidroginástica. Coleção Pesquisa em Educação Física. Vol. 6. 2007.

-Tanaka, H.; Monahan, K. D.; Seals, D. R. Age-Predicted Maximal Heart Rate Revisited. Journal of the American College of Cardiology. Vol. 37. Núm. 1. 2001.

Publicado
2018-08-11
Como Citar
Aissa, J. C., Perez, S. E. de A., Baldissera, V., & Lino, A. D. de S. (2018). Relação entre frequência cardí­aca e percepção subjetiva de esforço em indiví­duos entre 10 e 15 anos na natação. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 12(76), 597-604. Obtido de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1466
Secção
Artigos Científicos - Original

Artigos mais lidos pelo mesmo (s) autor (es)