Alterações da composição corporal após treino de pré-época de uma equipa de andebol feminino

  • João Pedro Raminelli Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Faculdade de ciências da saúde, departamento de educação física, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.
  • Henrique Izaias Marcelo Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Faculdade de ciências da saúde, departamento de educação física, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil; Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Fisiologia e Biofísica, São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Carlos Augusto de Carvalho Filho Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Faculdade de ciências da saúde, departamento de educação física, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.
  • Marcelo José Alves Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Faculdade de ciências da saúde, departamento de educação física, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.
Palavras-chave: Composição corporal, Andebol, Atletas, Dobras cutâneas

Resumo

Introdução: O Andebol é um desporto coletivo com bola, jogado com as mãos, cujo objetivo é marcar mais golos que o adversário numa baliza de 3 x 2 metros defendida por um guarda-redes. Objectivo: O estudo avaliou e verificou as diferenças na composição corporal de uma equipa de andebol feminino, antes da pré-época e após 12 semanas de treino. Métodos: Participaram no estudo quinze atletas do género feminino, praticantes de andebol, com idades compreendidas entre os 12 e os 21 anos. Foram analisados ​​os dados de composição corporal, circunferências corporais e peso de todas as atletas pré e pós-intervenção. Os treinos decorreram 3 vezes por semana, durante 1 hora por dia. A parte inicial foi realizada por um tempo de 15 minutos, a parte principal foi realizada por um tempo de 30 minutos e a parte final teve a duração de 15 minutos. Resultados: Observou-se que houve um aumento da prega subescapular (14,29 ±6,64 - 15,60 ±8,48). As pregas suprailíaca e coxa média obtiveram uma diminuição: suprailíaca (10,83 ±7,30 - 9,60 ±5,29) e coxa média (38,00 ±0,00 - 15,00 ±5,12), após o período de intervenção, a prega cutânea coxa média obteve uma diminuição de 24,41 ±6,68 pré intervenção para 22,28 ±7,31 pós-intervenção. Conclusão: 12 semanas de treino da modalidade de andebol altera a composição corporal de atletas do género feminino, resultando sobretudo numa diminuição da prega cutânea média da coxa, ganho de massa magra, perda de massa gorda e diminuição da percentagem de gordura.

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Publicado
2023-12-28
Como Citar
Raminelli, J. P., Marcelo, H. I., Carvalho Filho, C. A. de, & Alves, M. J. (2023). Alterações da composição corporal após treino de pré-época de uma equipa de andebol feminino. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 17(111), 421-430. Obtido de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2804
Secção
Artigos Científicos - Original