Exercí­cio fí­sico e depressão: relação entre o exercí­cio fí­sico e o grau de depressão

  • Wagner da Silva Batista Especialista em Fisiologia do Exercí­cio Prescrição do Exercí­cio - Universidade Gama Filho UGF, Licenciatura em Educação Fí­sica - Faculdade Maria Milza FAMAM
  • Fabio Henrique Ornellas Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercí­cio - IBPEFEX Universidade Gama Filho - UGF. Professor no Programa de Pós-Graduação nos Cursos:- Fisiologia do Exercí­cio: Prescrição do Exercí­cio - Bases Nutricionais da Atividade Fí­sica: Nutrição Esportiva - Obesidade e Emagrecimento - Condicionamento Fí­sico e Saúde no Envelhecimento - Exercí­cio Fí­sico Aplicado à Reabilitação Cardí­aca e a Grupos Especiais.
Palavras-chave: Depressão, Exercício, Atividade física

Resumo

Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (2001), a depressão em um grupo de 20 doenças se encontra em quarto lugar, sendo responsável por morte prematura, ressaltando que 20% da população cedo ou tarde serão vitimadas pela depressão, Os efeitos benéficos da atividade física e do exercício na depressão parecem de maneira unânime estar sustentados pelas literaturas científicas. Objetivo: ressaltar os benefícios provenientes da atividade física sistematizada, demonstrar que pessoas que praticam exercício físico podem estar protegidas ou possuem um menor grau de depressão. Materiais e Métodos: O estudo é de corte transversal à população da pesquisa foi constituída por pessoas de idade 40 a 70 anos moradores da cidade de Cruz das Almas -BA, que frequentem academia por um período mínimo de um ano, e não frequentadores de academias. No estudo, a observação foi caracterizada através da coleta de dados, onde foram utilizados dois modelos de questionários, o Inventário de Beck para mensurar o nível de depressão nos indivíduos estudados e o IPAQ 8.0 (versão curta) com objetivo de identificar o nível de atividade física. Resultados: Participaram da pesquisa 67 indivíduos com idade 50,3 ± 1,53 divido em dois grupos A e B. no primeiro encontramos indivíduos que praticam atividade física sistematizada (n=39) composto por 51% homens e 49% mulheres com idade 50,2 ± 7,26 no segundo grupo estão pessoas (n=28) que não seguem atividades sistematizadas divididos em 41% de homens e 59% mulheres com idade 51 ± 8,07. Discussão: Nos resultados apresentados, os níveis leves e moderados de depressão foram encontrados nos dois grupos, com prevalência 2,01 no grupo B. Conclusão: Pessoas mais ativas fisicamente encontram-se mais protegidas contra desordens depressivas em relação às menos ativas. Parece existir relação direta e inversa, entre o nível de atividade física e níveis aumentados de comportamento depressivo.

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Publicado
2013-11-02
Como Citar
Batista, W. da S., & Ornellas, F. H. (2013). Exercí­cio fí­sico e depressão: relação entre o exercí­cio fí­sico e o grau de depressão. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 7(42). Obtido de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/519
Secção
Artigos Científicos - Original