Musculação para a qualidade de vida relacionada à saúde de Hipertensos e Diabéticos Tipo 2

  • Léo de Paiva Montenegro Pós-graduando em Treinamento de Força e Musculação –UNESA, Especialista em Treinamento Desportivo –UGF, Especialista em Exercício Aplicado a Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais –UGF, Graduando em Fisioterapia –UNESA, Graduado em Educação Física –UNESA, Brasil
Palavras-chave: Treinamento de força, Patologias, Saúde

Resumo

Introdução: A musculação é uma atividade onde diferentes resultados podem ser alcançados e diferentes públicos como diferentes faixas etárias, grupos especiais e patologias como hipertensos e diabéticos podem ser beneficiados. O número de indivíduos com Hipertensão e Diabetes tipo 2 aumenta a cada ano e com isso se tornou um problema de saúde pública. A qualidade de vida relacionada à saúde desses indivíduos pode melhorar com a prática da musculação. Objetivo: Devido ao grande número de pessoas acometidas por essas doenças o objetivo do presente estudo foi revisar os benefícios da musculação para a qualidade de vida relacionada à saúde de indivíduos Hipertensos e Diabéticos Tipo 2. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa sendo os estudos selecionados nas bases de dados do Google Acadêmico e da Bireme. Os estudos foram selecionados de acordo com o seu título e resumo. Discussão: A inclusão de exercícios no tratamento da hipertensão arterial e diabetes pode ser um meio efetivo para reduzir as complicações decorrentes da doença. A prática de musculação pode reduzir os valores da pressão arterial, reduzir ovolume sistólico, gerar a vasodilatação e reduzir a resistência vascular periférica contribuindo para o tratamento da hipertensão. A prática de musculação para Diabéticos Tipo 2 também pode trazer benefícios como, aumento na captação de glicose, aumento da sensibilidade à insulina, redução de risco de doenças secundárias e aumento do número de transportadores de glicose (GLUT-4). Conclusão: A prática da musculação pode trazer benefícios para Hipertensos e Diabéticos Tipo 2. Diversos mecanismos fisiológicossão modificados com a prática de musculação reduzindo os riscos de complicação e melhorando a qualidade de vida relacionada à saúde desses indivíduos.

Biografia Autor

Léo de Paiva Montenegro, Pós-graduando em Treinamento de Força e Musculação –UNESA, Especialista em Treinamento Desportivo –UGF, Especialista em Exercício Aplicado a Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais –UGF, Graduando em Fisioterapia –UNESA, Graduado em Educação Física –UNESA, Brasil

Autor com linha de pesquisa na área de treinamento resistido para crianças e adolescentes, adultos, idosos e grupos especiais. Especialista em Treinamento Desportivo, em Exercí­cio Aplicado a Reabilitação Cardí­aca e a Grupos Especiais e Graduado em Educação Fí­sica. Atualmente cursa Fisioterapia e especialização em Musculação e Treinamento de Força. Iniciou suas publicações em 2011.

Referências

-Azevedo, M.G.; Souza, A.D.; Silva, P.A.; Curty, V.M. Correlação entre volume total e marcadores de dano muscular após os exercícios excêntricos com diferentes intensidades no efeito protetor da carga. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 6. Num. 35. p.455-464. 2012.Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/442/433>

-Bernadini, A.O.; Manda, R.M.; Burini, R.C. Características do protocolo de exercícios físicos para atenção primária ao diabetes tipo 2. Revista Brasileira de Ciências e Movimento. Vol. 3. Num. 18. 2010.

-Brito, E.S.; Pantarotto, R.F.R.; Costa, L.R.L.G. A hipertensão arterial sistêmica como fator de risco ao acidente vascular encefálico (AVE). Journal of the Health Sciences. Vol. 4. Num. 29. 2011.

-Campos, M.A. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças e Obesos. Rio de Janeiro. Sprint. 2000. p. 133-169.

-Carvalho, T. Nóbrega, A. C. L.; Lazzoli, J. K.; Magni, J. R. T.; Rezende, L.; Drummond, F. A.; Oliveira, M. A. B.; Rose, E. H.; Araújo, C. G. S.; Teixeira, J. A. C. Posição Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 2. Num. 4. 1996.

-Cunha, G.A.; Rios, A.C. S.; Moreno, J.R.; Braga, P.L.; Campbell, C.S.G.; Simões, H.G.; Denadai, M.L.D.R. Hipotensão pós-exercício em hipertensos submetidos ao exercício aeróbico de intensidades variadas e exercício de intensidade constante. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 12. Num. 6. 2006.

-Ferreira, F.S.; Santos, C.B. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes diabéticos atendidos pela equipe saúde da família. Revista de Enfermagem –UERJ. Vol. 17. Num. 3. 2009.

-Guttierres, A.P.M.; Marins, J.C.B. Os efeitos do treinamento de força sobre os fatores de risco da síndrome metabólica. Revista Brasileira de Epidemiologia. Vol. 11. Num. 1. 2008.

-Gross, J.L.; Silveiro, S.P.; Camargo, J.L.; Reichelt, A.J.; Azevedo, M.J. Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia. Vol. 46. Num. 1. 2002.

-Ramalho, A.C.R.; Soares, S. O papel do exercício no tratamento do Diabetes Melito Tipo 1. Arquivos Brasileiros de Metabologia e Endocrinologia. Vol. 52. Num. 2. 2008.

-Ribeiro, H.Q.T.; Camargo, R.G.; Lima, W.P.; Zanuto, T.; Júnior, L.C.C. Adaptações agudas promovidas por exercícios no aumento da expressão gênica, conteúdo e translocação da proteína GLUT-4 no músculo esquelético e melhora na responsividade da insulina. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício. Vol. 10. Num. 2. 2011.

-Simão, R.; Fonseca, T.; Miranda, F.; Lemos, A.; Polito, M. Comparação entre séries múltiplas nos ganhos de força em um mesmo volume e intensidade de treinamento. Fitness e Performance Journal. Vol. 6. Num. 6. 2007.

-Simão, R. Polito, M. Monteiro, W. Efeito de diferentes intervalos de recuperação em um programa de treinamento de força para indivíduos treinados. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 14. Num. 4. 2008.

-Silva, A.C.F.; Gonçalves, E.; Magdalon, J.; Paiva, L.; Liberali, R. Perfil da qualidade de vida de idosos praticantes de atividade física em uma academia do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 5. Num. 26. 2011. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/318/318>

-Veloso, J.; Polito, M.; Riera, T.; Celes, R.; Vidal, J.C.; Bottaro, M. Efeitos do intervalo de recuperação entre as séries sobre a pressão arterial após exercícios resistidos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2010. Disponível em: http://www.arquivosonline.com.br

-V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). 2006.

Publicado
2015-05-11
Como Citar
Montenegro, L. de P. (2015). Musculação para a qualidade de vida relacionada à saúde de Hipertensos e Diabéticos Tipo 2. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 9(51), 105-109. Obtido de https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/690
Secção
Artigos Científicos - Revisão